domingo, 25 de outubro de 2015

PATRIMÓNIO CULTURAL, CONHECIMENTO E CIDADANIA - CONFERÊNCIA INTERNACIONAL EM FARO

Assinalando o 10º aniversário da Convenção de Faro, realiza-se nesta cidade portuguesa, a Conferência Internacional Património Cultural, Conhecimento e Cidadania. 

Esta conferência, que irá ter lugar no Teatro das Figuras, em Faro, a partir das 9.30h, com um conjunto muito relevante de investigadores e ensaístas que se dedicam ao tema em apreço.

O programa do evento é o que a seguir se apresenta: 
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#Programa
09:30 Receção dos participantes

10:00 Sessão de abertura
Rogério Bacalhau, Presidente da Câmara Municipal de Faro
António Branco, Reitor da Universidade do Algarve
Alexandra Gonçalves, Diretora Regional da Cultura do Algarve
Desidério Silva, Presidente da Região de Turismo do Algarve
Guilherme d’Oliveira Martins, Presidente do Centro Nacional de Cultura

10:30 Mensagem de Pierre Paquet
Inspetor-geral do Património da região da Valónia, Bélgica

11:00 Comunicação de Lídia Jorge
Escritora

11:30 Comunicação de Guilherme d’Oliveira Martins
Presidente do Grupo de Trabalho que elaborou a Convenção Quadro do Conselho da Europa sobre o valor
do Património Cultural para a Sociedade, aprovada em 2005; Presidente do Centro Nacional de Cultura

14:00 Painel temático Património e Conhecimento
João Guerreiro, Universidade do Algarve - Moderador
João Pedro Bernardes, Universidade do Algarve - Património Arqueológico
Luís Filipe Oliveira, Universidade do Algarve - Património Histórico
Miguel Reimão Costa, Universidade do Algarve - Património Rural
Renata Araújo, Universidade do Algarve - Arte e Urbanismo

Debate

16:00 Painel temático Capitais Europeias da Cultura
Manuela Guerreiro, Universidade do Algarve - Moderadora
Ulrich Fuchs, Diretor, Linz ‘2009, Marselha ‘2013 - Capital Europeia da Cultura
Robert Palmer, Diretor, Glasgow ‘1990, Bruxelas ‘2000 - Capital Europeia da Cultura
Carlos Martins, Diretor Executivo, Guimarães ‘2012 - Capital Europeia da Cultura

Debate

18:00 Concerto de Música de Câmara da Orquestra Clássica do Sul

Nota: Estará patente na Universidade uma exposição sobre recursos para o estudo e conhecimento do
Património (exposição bibliográfica, incluindo obras temáticas e dissertações de Mestrado e Doutoramento).

Uma sessão a não perder em Faro.

A.A.B.M.

HOMENAGEM DOS SEUS AMIGOS AO EMINENTE SOCIALISTA ANTÓNIO ISIDORO RODRIGUES



Homenagem dos seus amigos ao eminente socialista de Coimbra, António Isidoro Rodrigues, em 30 de Janeiro de 1924 [peça de colecção]

Trata-se da Festa/Homenagem, feita por um grupo de amigos ao operário sapateiro António Isidoro Rodrigues, no dia do seu aniversário natalício (n. a 30 de Janeiro de 1866). A Homenagem (organizada possivelmente por José Lopes da Fonseca) realizou-se na sala da Associação de Classe dos Enfermeiros dos Hospitais da Universidade. Estiveram presentes 150 companheiros que lhe ofereceram no final uma pasta contendo uma “bela mensagem”, a sua fotografia (oferecida pelo fotografo Pedro Lencastre) e as assinaturas dos amigos presentes.      

António Isidoro Rodrigues foi um eminente socialista de Coimbra (Sé Nova) e pertenceu à direcção da Associação de Socorros Mútuos União Artística Conimbricense. Subscreveu [a 3 de Abril de 1896] um notável desagravo dos operários sapateiros contra a lei de 13 de Fevereiro de 1896, que cerceava a liberdade de imprensa [in O Defensor do Povo, Coimbra, 2 de Abril de 1896].
FOTO AQUI, com a devida vénia.   

J.M.M.

UMA TARDE NO MUSEU DO ALJUBE: MIGUEL TORGA - PRISÃO, CENSURA E OBRA PRISIONAL

No próximo dia 28 de Outubro de 2015, a partir das 18 horas, no Museu do Aljube Resistência e Liberdade, vai ser possível assistir a uma interessante sessão acerca da obra de Miguel Torga.

Pode lêr-se no cartaz:
" A partir de 1928, a Ditadura Militar alojou na prisão do Aljube os seus "presos políticos", a aguardar deportação ou julgamento.
É o caso de Miguel Torga, escritor e poeta maior da cultura portuguesa que foi encarcerado na prisão do Aljube em Dezembro de 1939. Aí permaneceu por três meses, tendo continuado a escrever alguns dos seus mais belos poemas".

Uma iniciativa em parceria entre o Centro de Estudos Comparatistas e Fundação José Saramago no âmbito do colóquio internacional Criação, Repressão e Censura no contexto Ibérico e Ibero-Americano.

Para acompanhar e divulgar o cartaz que acima se apresenta.

A.A.B.M.

1415-2015: DOS IMPÉRIOS À CPLP - DISCURSOS E PRÁTICAS: COLONIALISMO, ANTICOLONIALISMO E IDENTIDADES NACIONAIS - COLÓQUIO INTERNACIONAL

Em Coimbra, a partir dos próximos dias 28 a 30 de Outubro, realiza-se o III Colóquio Internacional: 1415-2015: Dos Impérios à CPLP - Discursos e Práticas: Colonialismo, Anticolonialismo e Identidades Nacionais para todos os interessados nestas temáticas que conheceram, contactaram e são herança destes múltiplos e longos contactos de séculos.

O colóquio conta com um conjunto muito interessante de investigadores de vários países e instituições, com leituras plurais e enriquecedoras de uma problemática que toca muito a Portugal.

O programa do colóquio organiza-se da seguinte forma:

Dia 28 de Outubro
9h 30m – Sessão de Abertura

10h - I Painel: Império e impérios: um inventário multissecular de homens e lugares (1415-1975) – Moderadora: Ana Luísa Santos (DCV-CIAS— Universidade de Coimbra)

1oh-“Lûmbu: democracia no antigo Kôngo”, por Patrício Batsikama (Universidade Agostinho Neto-Angola)

1oh 20m -“O que viu Barbosa quando viu o Theyyam?”, por José Filipe Pereira (Performer – Universidade de Coimbra)

1oh 45m – Debate

11h 15m - Pausa para Café

11h 30m Moderação: Julião Soares Sousa (CEIS 20-Universidade de Coimbra)

11h 30m - “O Império francês na contradição republicana da estratégia mundial oitocentista”, por José Luís Lima Garcia (CEIS 20 – Universidade de Coimbra)

11h 5om - “Dominação e subalternização das identidades. A codificação dos “usos e costumes” no Moçambique colonial”, por Rui Pereira (IHC- Universidade Nova de Lisboa)

12h 10m – Debate

13h-Pausa para Almoço

14h 30m – II Painel: Império e impérios: cartografia imperial: analogias e contradições – Moderador: José Luís Lima Garcia (CEIS 20-Universidade de Coimbra)

14h 30m - “Os desafios na construção dos estados na época da globalização”, por Maria Antónia Barreto (Instituto Politécnico de Leiria)

14h 50m - - "Ideal e utopia: uma cultura colonial específica", por António Faria (Universidade Lusófona)

15h 10m -O fim da guerra na Guiné - Operações Secretas, por José Matos (Associação de Física-Universidade de Aveiro)

15h 30m - Debate

16h – Pausa para Café

16h 15m - “A política de planeamento e integração económica das províncias ultramarinas portuguesas na década de 1960 – reconfiguração institucional e limites da interterritorialidade”, por Fátima Moura Ferreira (Universidade do Minho); Francisco Azevedo Mendes (Universidade do Minho); Bruno Fonseca (Universidade do Minho); Aníbal do Rosário da Costa (Bolseiro do Instituto Camões-MNE)

16h 35m - “A instituição do Estado Novo pela imprensa brasileira”, por Thiago Fidelis (Universidade Estadual Paulista - Brasil)

16h 55m - Debate

17h30m – Final do primeiro dia de trabalhos



Dia 29 de Outubro

9h 30m – Abertura


10h - III Painel – Pós-Colonialismo, Construção do Estado e CPLP (1975-2015) – Moderador: Clara Serrano (CEIS 20-Universidade de Coimbra)

10h - “Descolonização e CPLP como produto pós-colonial”, por Laura Antonini (ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa)

10h 20m – “José Eduardo dos Santos e a ideia de Nação Angolana”, por Patrício Batsikama (Universidade Agostinho Neto-Angola)

10h 40m – “The Federal Republic of Germany and the Angolan War of Independence (1961-1974)”, por Nils Schliehe (Universidade de Hamburgo)

11h - Debate

11h 20m- Pausa para Café

11h 30m -“Entre a Descolonização e a CPLP. As relações entre Portugal e os novos estados africanos de língua portuguesa através dos programas de Governo”, por Pedro Pontes e Sousa (Faculdade de Letras da Universidade do Porto)

11h 50m - “O processo de descolonização representado pela narrativa jornalística: o olhar do outro ocidental”, por Marco Gomes (CEIS 20-Universidade de Coimbra)

 12h 10m – Debate

12h 45m-Pausa para Almoço

14h 30m – IV Painel – A visão do (s) outro (s) (1415-2015) – Moderador: Fernando Florêncio (DCV-Universidade de Coimbra)

14h 30m - Visões do paraíso hígido. A ilha da Madeira nos discursos médicos do século XIX”, por Luís Timóteo Ferreira (CEIS20-Universidade de Coimbra)

14h 50m - Relações cosmopolíticas entre a costa oriental da América do Sul e a África de Oeste”, por Camillo César Alvarenga (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia- Brasil)

15h 10m - Debate

15h 2om – Pausa para Café

16h 5m-"A imagética do Império em Moçambique: história, memória e identidade", por Olga Iglésias Neves (ISEG-Universidade de Lisboa)

16h 25m - “As imagens somos nós – um ensaio sobre o retrato fotográfico”, por Isabel Calado (Instituto Politécnico de Coimbra)

16h 45m – Debate

17h 15m – Sessão de Encerramento


Comissão Científica:
                
                 Ana Luísa Santos (CIAS-DCV-UC)
Ana Paula Tavares (FL-UL)
Clara Carvalho (ISCTE)
Clara Isabel Serrano (CEIS 20-UC)
Eduardo Costa Dias (ISCTE)
Fernando Florêncio (DCV-UC)
Fernando Pimenta (CESNOVA-FCSH-UNL)
Heloísa Paulo (CEIS 20-UC)
Luís Reis Torgal (CEIS 20-UC)
José Luís Lima Garcia (CEIS 20-UC)
Julião Soares Sousa (CEIS 20-UC)
José Carlos Venâncio (FCSH-UBI)
Maria Manuela Tavares Ribeiro (CEIS 20-UC)
Pedro Aires Oliveira (IHC-UNL)
Sérgio Neto (CEIS 20-UC)
Vítor Neto (CEIS 20-UC)

Comissão Organizadora:
Clara Isabel Serrano
José Luís Lima Garcia
Julião Soares Sousa
Marlene Taveira
Sérgio Neto

Local da Realização:

Universidade de Coimbra (Anfiteatro 2-Departamento das Ciências da Vida - Antropologia)

Com os votos de maior sucesso para esta iniciativa que seja um ponto de encontro e de reflexão sobre uma temática tão interessante, ainda para mais quando se assinalou este verão os seis séculos do início da Expansão Portuguesa, com a conquista de Ceuta.

A acompanhar com todo o interesse.

A.A.B.M.

sábado, 24 de outubro de 2015

ESPAÇOS CULTURAIS TRANSATLÂNTICOS . COLÓQUIO


Nos próximos dias 28 a 30 de Outubro de 2015, na Faculdade de Letras de Lisboa e no Palácio Fronteira, em Lisboa, vai realizar-se um colóquio para finalizar um projecto de investigação que decorre entre várias instituições. Assim, reúnem-se investigadores de varias instituições de vários países, como Portugal, Espanha, Brasil, França e Inglaterra, que estudam temas correlacionados e apresentam-se as conclusões.

Permita-se-nos o destaque para a presença de Roger Chartier, Jean-Yves Mollier, Diogo Ramada Curto, entre outros prestigiados investigadores com reconhecida competência neste tipo de pesquisas relacionadas com a cultura e a sua difusão.

Pode ler na nota de divulgação do colóquio:

O encontro "Espaços culturais transatlânticos - conclusões de um projecto internacional" surge na sequência dos trabalhos que, desde 2010, têm sido desenvolvidos por uma equipa coordenada por investigadores da Universidade de Versailles - Saint-Quentin-en-Yvellines (UVSQ), com Jean-Yves Mollier, e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com Márcia Abreu, sob o tema "A Circulação Transatlântica dos impressos e a mundialização da cultura no século XIX" (ver www.circulacaodosimpressos.iel.unicamp.br/index.php?cd=0&lang=pt). 

Inicialmente ancorado em três eixos (1. agentes, 2. instituições e lugares e 3. formas materiais e géneros), este projecto visa esclarecer os vários circuitos percorridos por livros e revistas da Europa para o Brasil (e vice-versa) e no interior do Brasil. Pretende-se também considerar a velocidade e a intensidade com que obras, pessoas e ideias viajavam entre Inglaterra, Portugal e Brasil e avaliar a sincronia do interesse despertado pelos mesmos livros em lugares diferentes, clarificando o papel de editores, livreiros e empresários teatrais, com actividade em diferentes países, dando especial atenção à tradução das obras.

O projecto reúne anualmente desde 2010 e é, desde 2011 financiado pela FAPESP (11/07342-9). Nos encontros anuais discute-se e confronta-se o trabalho realizado e, desde 2014, procura-se já apurar resultados e preparar o seu formato final. Os encontros realizaram-se em Paris (2010 e 2013), Lisboa (2011) e São Paulo (2012 e 2014) voltando agora em 2015 de novo em Lisboa. A equipa coordenou ainda painéis na Conferência SHARP, em Filadélfia 2013 e em diversos encontros regionais e organizou em 2012, em Campinas e em São Paulo uma Escola de Estudos Avançados com o tema do projecto de que resultou um livro que será apresentado em Londres, no próximo mês de Novembro (I. B. Tauris Publishers).

Os eixos do Encontro de 2015, em Lisboa, são seis: 1. Editores; 2. Romances; 3. Traduções; 4. Periódicos; 5. Circulação de pessoas e de ideias e 6. Teatro. Em cada tema intervirão especialistas exteriores à equipa criticando e reflectindo sobre os resultados obtidos. A abertura estará a cargo de Roger Chartier e o encerramento será feito por Jean-Yves Mollier, e todas as sessões plenárias estarão abertas a outros investigadores e ao público em geral, razão pela qual se escolheu começar os trabalhos no Palácio Fronteira. As sessões de trabalho por sub-grupo serão reservadas aos investigadores que o compõem.


O programa do colóquio organiza-se de acordo com o programa que abaixo se apresenta:

Espaços Culturais Transatlânticos – conclusões de um projecto internacional

De 28-10-2015 a 30-10-2015

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Palácio Fronteira


Programa 
28 Outubro (Palácio Fronteira)
14h30 – Abertura do Encontro e visita ao Palácio Fronteira
15h30 – Conferência abertura: Roger Chartier, Collège de France
16h15 – pausa
16h30 às 18h - debate dos temas (1ª parte)
                      "Editores" – Carlos Alberto Gonzalez Sanchez, Univ. Sevilla
                      "Teatro" – Maria João Brilhante, Univ. Lisboa

29 Outubro (Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa)
Debate dos temas (2ª parte)
10h-11h20 - "Romances e traduções" – James Raven, Univ. Cambridge & Essex
11h20 - 11h30 - pausa
11h30-12h50 - "Periódicos" – Fátima Nunes Ferreira, Univ. Évora 
                      "Circulação de pessoas e de ideias" – Diogo Ramada Curto, Univ. Nova de Lisboa
12h50 – 14h50 – almoço
15h – 16h10 – discussão por grupos
16h10 – pausa
16h30 – 18h – discussão por grupos

30 Outubro (Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa)
10h – 12h30 – Intervenções de encerramento dos grupos
                  (Lúcia Granja, Márcia Abreu, Tânia de Luca, Orna Levin, Claudia Poncioni e Sandra Vasconcelos)
12h30 – Intervenção de encerramento, Jean-Yves Mollier, UVSQ 

Na comissão organizadora deste evento científico encontram-se os seguintes elementos:

Comissão organizadora
João Luís Lisboa (CHAM - FCSH/NOVA-UAc)
Vanda Anastácio (Centro de Estudos Clásscios-FLUL)
Márcia Abreu (UNICAMP)

Apoio
Patrícia J. Palma
Beatriz Serrão
Carla Veloso




Organização
- CHAM / FCSH/NOVA | UAc
- CEC / FL/UL
Mais informação sobre este evento científico pode ser consultada AQUI.

Com os votos do maior sucesso para este interessante colóquio a ter lugar em Lisboa a partir do meio da próxima semana.

A.A.B.M.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O CONGRESSO REGIONAL ALGARVIO DE 1915 E OS SEUS REFLEXOS NO CONCELHO DE MONCHIQUE (I)


Com a devida autorização do autor, trazemos hoje o artigo de José Rosa Sampaio, no Jornal de Monchique, datado de 12 de Outubro de 2015, acerca de uma temática que várias vezes temos aqui abordado desde o passado mês de Agosto. Neste caso sobre as incidências do Congresso Regional Algarvio de 1915 e o seu impacto no concelho serrano de Monchique.

Fez 100 anos no dia 3 de Setembro de 2015 que teve início na Praia da Rocha o 1.º Congresso Regional Algarvio, um importante acontecimento que iria impulsionar o turismo no Algarve.

Recuando no tempo lembramos que o concelho de Monchique esteve desde cedo na vanguarda do turismo algarvio, oferecendo como atractivos as suas riquezas naturais e monumentais, as termas das Caldas de Monchique, da Malhada Quente e da Fornalha, a sua serra com os afamados picos da Fóia e da Picota, o Barranco dos Pisões, as suas aldeias típicas, os seus inúmeros miradouros, as cascatas, as suas quintas que acolhiam veraneantes vindo de fora, os seus produtos agrícolas e artesanais e a sua rica gastronomia.

Enaltecido nas suas belezas naturais pelos inúmeros viajantes que aqui afluíram nos séculos XVIII e XIX, foi sucessivamente esquecido pelas estâncias governamentais, incluindo os três sítios termais, que também nunca foram suficientemente aproveitados.

Todavia, já no início do século XVII, Henrique Fernandes Serrão enaltecia este rincão de Silves, recordando que aqui «veio muitas vezes el-rei D. Sebastião, e lhe chamou Nova Cintra (…)», afirmando que «por ser de tanta frescura, muitos homens nobres vão no verão folgar e tomar seus passatempos a este lugar».

No início do século XIX, o militar George Landmann aclamava o Banho e os seus arredores: «Os banhos de Monchique tornaram-se agora passeio da moda que atrai muitos visitantes, sem contar os que ali vão por necessidade, de maneira que na temporada dos banhos a sociedade é naquela estância numerosa e muito agradável. Os que residem dentro do estabelecimento obedecem a um regulamento que proíbe os ruídos e obriga a entrada à noite a hora certa, mas nos outeiros arborizados que cercam os banhos, há algumas casas de campo que podem alugar-se no todo ou em parte, a menos que se pretenda estar mais próximo dos banhos. Os passeios nos arredores têm muito encanto para os admiradores dos sítios montanhosos e incultos; todas as tardes grupos de banhistas e dos seus amigos se reúnem nos lugares mais sombrios dos flancos da montanha e aí se regalam com frutas e refrescos e quando o sol deixa de lançar os seus raios ardentes por todo este vale feliz, as desfalecidas cordas da guitarra distante, como de harpa eólica, ora se ouvem, ora se perdem nos ecos dos vales, depois de novo as ouvimos com maior intensidade, confundidas com tristes cantos como se viessem a aproximar-se, até que os sons se esvaecem ou são dispersos pela branda brisa, que sopra dos outeiros vizinhos e como estes sons morrem ao longo do profundo vale que corre lá em baixo, os murmúrios distantes dos riachos que se despenham em cascatas fazem-se ouvir e embalam o espírito dos estrangeiros numa esquisita e agradável melodia. Assim no meio destas fantásticas cenas, os cuidados do mundo suspendem as suas doridas pulsações e por um tempo nós ficamos libertos das penas da vida, mas ai de nós, cedo somos chamados pelo toque das ave-marias, anunciando a hora das orações da tarde».

Em Maio de 1864 estavam em andamento os estudos para a construção da nova estrada entre Portimão e Monchique e pedia-se que ela entroncasse com a que estava em construção entre Lagos e Portimão.

Como se sabe, o Algarve só muito tarde despertou para o fenómeno do turismo, sobretudo devido ao eterno problema das vias de comunicação, que faziam com que esta província fosse intransponível e se parecesse com uma ilha.

Manuel Teixeira Gomes, no seu Carnaval Literário lembra a «viagem aventurosa», que por volta de 1870 se fazia de Lisboa a Portimão: comboio até Beja; diligência de Beja a Mértola; descida do Guadiana em vapor até Vila Real de Santo António; e novamente diligência até Portimão.
A ponte sobre o Rio Arade só seria inaugurada em 1872, ano que as comunicações ficaram mais facilitadas.

O Casino das Caldas aparece pela primeira vez na época balnear de 1873, com o Dr. Francisco Lazaro Cortes na direcção do Banho, altura em que a imprensa anunciava uma nova era para a estância termal, agora com estrada a partir de Portimão, a nova hospedaria, serviço médico permanente, melhoramentos higiénicos, e salão de recreio com música, bilhar e outros jogos e distracções.

Acompanhando a estância termal das Caldas estava a Praia da Rocha, onde se realizavam algumas iniciativas pioneiras de empreendedores locais como a construção do primeiro casino que aqui abriu e é detectável em Março de 1874, o Casino da Praia do Vau e também o Hotel Viola, que abriria no ano de 1903, pela mão do «conhecido hospedeiro das Caldas de Monchique».

Entretanto, a estrada tinha recebido um tapete a macadame, que chegaria às Caldas em 1877, e a Monchique no ano seguinte, tendo ficado como mais um dos milagres do Fontismo, recebendo a designação de Estrada Distrital n.º 76. Esta importante ligação permitiu aos monchiquenses ver pela primeira vez as ricas seges e depois os primeiros automóveis dos fidalgos e burgueses ricos, que aqui vinham veranear e embevecer-se dos ares da serra.

Nesse tempo as belas paisagens do concelho eram motivo dos clichés de alguns fotógrafos. Em Fevereiro de 1979 o concelho recebeu a distinta fotógrafa eborense, D. Maria Eugénia Reya de Campos, que aqui captou alguns belos clichés. Também o monchiquense Francisco Águas Serra Júnior captava no início do século «primorosas fotografias» (postais), que eram vendidas a 300 réis.
Joaquim Ferreira Moutinho fala em 1890 da necessidade de uma via-férrea que levasse os turistas e visitantes até às termas das Caldas. E acrescenta que «A estação do caminho-de-ferro denominada de “Monchique” estava edificada numa montanha completamente deserta, a cinco ou seis léguas distante desta vila, sem estrada que as ligue».

Também o escritor naturalista Júlio Lourenço Pinto, que aqui esteve durante a preparação do seu livro O Algarve (1894) subiu à Fóia guiado por um burriqueiro e montado no «espinhaço traiçoeiro» de um burro, que descreveu como tendo uma «aparência humilde e bonacheirona».

Um atractivo promocional de peso deu-se a 13 de Outubro de 1897, quando a vila foi honrada com a visita do rei D. Carlos e a rainha D. Amélia, que depois do almoço em casa do comendador José Joaquim Águas subiram à Fóia a cavalo, pelo itinerário do Barranco dos Pisões.

Alguns postais fotográficos do princípio do século XX imortalizam algumas dessas burricadas junto ao marco geodésico da Fóia. Noutros postais estão presentes locais aprazíveis como a Cascata do Penedo do Buraco, a «Avenida do Pé da Cruz», a estrada de Sabóia, o Barranco dos Pisões, o Convento, a estrada da Fóia, as Caldas de Monchique, etc.

Com a inauguração da «Estação de Portimão», no actual apeadeiro de Ferragudo-Parchal, a 15 de Fevereiro de 1903, as viagens para Monchique seriam bastante encurtadas e menos cansativas para os monchiquense que viajavam, ou para turistas que aqui afluíam.

João Arruda visitou o concelho no primeiro decénio do século passado, tendo-nos legado um interessante fresco no seu livro de viagens, onde fala da abundante oferta hoteleira, que o levou a hesitar na escolha, quando visitou as Caldas em 1906, facto que ele aponta no seu livro de viagens. E adianta: «A permanência em Monchique, obriga a uma ascensão à Fóia. É indispensável, porém, aparelhar os burros que não estão ali à mão de semear. Há o “Russo” do Ti Manel da Jaquenita, o burrinho preto, esperto d’orelha, que o Zé Piscalho mercou na feira de Loulé, a jumenta branca da comadre Mari Formiga… Basta! Não é preciso mais nenhum desses filósofos que Victor Hugo considerou mais sábios que Platão e George Sande asseverava terem mais raciocínio que uma academia. Lá vamos subindo a montanha ao chuto dos asnos, que a solicitude de seus donos ataviou em grande gala: sobre o albardão esbeiçado, (…) branqueja o lençol com iniciais em ramalhete, a linha vermelha; rescende a pêro camoez porque foi agora tirado do grande arcaz de sicupira onde se guarda o bragal caseiro».

Ainda no mesmo ano de 1906 João Bentes Castel-Branco escreve que «A abundância e variedade de vegetação mantida por numerosas fontes de água cristalina, e o acidentado dos terrenos polvilhados de acanhadas casas onde residem os pequenos cultivadores faz de todo o concelho de Monchique, como um bocado da Suíça, igualmente digno de ser visitado e admirado nos seus múltiplos pontos de vista que encantam, umas vezes pelo pitoresco, outras pela extensão do horizonte».

A Sociedade de Propaganda de Portugal seria criada também no ano de 1906 e desde o seu início tomou em mãos iniciativas como a criação de postos meteorológicos, a promoção do turismo nacional e estrangeiro, o incentivo à construção de unidades hoteleiras e estruturas de divertimento, e a valorização e a divulgação dos monumentos e sítios de maior interesse.

Por esse tempo, o barítono portimonense Alfredo Mascarenhas fazia furor nos jornais. «Depois de cantar no Cairo, passou para Alexandria onde cantou os Palhaços, a Boémia e a Ébria, seguindo depois para Atenas, para cantar uma ópera nova de um canto grego». No prosseguimento da sua carreira a sua presença seria habitual na Praia da Rocha, onde actuou várias vezes no casino, a partir de 1913.

O cientista alemão Erich Kaiser, que aqui esteve a estudar as rochas do maciço, em 1907, referiu-se na sua obra à «boa estrada para Monchique» e também ao serviço postal «bastante bom», para além dos elogios às acomodações existentes nas Caldas.

Gérard de Beauregard e Louis de Fouchier, dois viajantes franceses que estiveram em Portugal antes de 1908, deixaram no seu livro algumas impressões interessantes sobre o concelho: «Monchique é um sítio admirável e centro muito próprio de vilegiatura e excursões e tem nascentes termais eminentemente curativas, cujo acesso deveria ser facilitado no interesse de todos».

Um pouco pela mesma altura, Victor Moigénie diz que o melhor hotel do Algarve se encontrava nas Caldas de Monchique, acentuando que era um «óptimo hotel».

Com a implantação da República os atractivos do concelho tornaram-se apetecidos pela burguesia republicana, como vemos na imprensa: «Tem estado animadíssima a época deste ano nas Caldas de Monchique, continuando todos os dias a chegar forasteiros. Prepara-se nas mesmas Caldas lindíssimas festas».

Com o aproximar da época estival de 1912, «nas estações de turismo que se estabeleceram pelo país», seria autorizada «a liberdade do jogo», sobretudo no casino das Caldas de Monchique e nos casinos da Praia da Rocha e Praia do Vau.

Algumas burricadas à Fóia ficaram famosas por envolverem pessoas distintas, geralmente participantes em visitas oficiais, ou políticos em campanha, que assim ficavam a conhecer melhor o concelho.

Foi assim que em Março de 1913 subiram ao alto da serra os membros da Sociedade de Propaganda de Portugal, que também estiveram noutros locais aprazíveis, como o convento dos Franciscanos e o Penedo do Buraco. Ainda no mesmo ano, a convite desta mesma agremiação tinham estado em Monchique 25 jornalistas britânicos.
CONTINUA

O nosso agradecimento pela autorização na utilização do texto. O mesmo artigo pode ser encontrado no jornal supra referido AQUI.

A.A.B.M.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

GESTÃO DA INFORMAÇÃO EM MUSEUS: UMA ABORDAGEM PARA O SEU ESTUDO - CONFERÊNCIA

Realiza-se no próximo sábado, em S. Brás de Alportel, no Museu do Trajo, uma iniciativa Entre Arquivos, com a Dra. Paula Moura, onde se abordará a questão da Gestão da Informação ao nível dos Museus.

O evento realizar-á pelas 15 horas.

Pode ler-se na nota de divulgação do evento:
Esta apresentação tem como objectivo fazer uma abordagem sobre a gestão integrada da informação em contexto museológico – ou utilizando a terminologia internacional – instituições de memória - (quando nos queremos referir a museus, bibliotecas e arquivos), através da presentação das diferentes tipologias de informação que lhe estão associadas, assim as como das necessidades de identificação, das normas e dos procedimentos aquando do seu tratamento.
O recurso às Tecnologias de Informação e Comunicação no meio cultural é igualmente abordado, na medida em que ao digital está associado um valor acrescentado para as organizações, potenciando a integração de todas as tipologias informacionais, agilizando o seu tratamento, controlo, acesso e disponibilização da informação.

Pequena nota sobre a conferencista presente:
Paula Moura é desde 2002 técnica superior de biblioteca e documentação no Museu dos Transportes e Comunicações. Em 1996 finaliza a sua licenciatura em Ciências- Históricas (ramo científico) na Universidade Portucalense. Em Outubro de 2009 concluiu o Mestrado em Gestão da Informação, na Universidade de Aveiro, desenvolvendo a sua dissertação na área da gestão da informação nas organizações culturais.
Entre os anos de 2001-2006 frequentou as pós-graduações em Ciências- Documentais, na variante, bibliotecas e centros de documentação (2001-2003) e, na variante arquivos (2003-2006), na Universidade Portucalense.

Uma actividade que se divulga e a que se deseja os maiores sucessos.

A.A.B.M.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

EXPOSIÇÃO – MAÇONARIA E ILUSTRAÇÃO



EXPOSIÇÃO: "Maçonaria e Ilustração, de 24 de Outubro 2015 a 5 de Fevereiro de 2016

INAUGURAÇÃO: 24 de Outubro de 2015 (12,00 horas);
LOCAL: Grémio Lusitano [Rua do Grémio Lusitano, nº 25, Lisboa];
ORGANIZAÇÃO: Manuel Pinto dos Santos | Museu MaçónicoPortuguês

No dia 24 de Outubro de 2015, sábado, pelas 12 horas, o Museu Maçónico Português (Rua do Grémio Lusitano, Lisboa) inaugura uma exposição subordinada ao tema, “Maçonaria e Ilustração”, organizada pelo dr. Manuel Pinto dos Santos

A exposição decorrerá até o dia 5 de Fevereiro de 2016.

J.M.M.

domingo, 18 de outubro de 2015

III CONGRESSO REPUBLICA E REPUBLICANISMO


Vai realizar-se em Lisboa, na Biblioteca Nacional, nos próximos dias 21, 22 e 23 de Outubro, o III Congresso República e Republicanismo. Este congresso, conforme se pode ler na nota de apresentação:
Este importante fórum de discussão aberto e pluridisciplinar procurará contribuir para o alargamento do espaço de reflexão e de conhecimento sobre o republicanismo enquanto movimento político, ideológico, filosófico e cultural, mas também para que se renovem as interpretações sobre as experiências históricas concretas de afirmação e/ou rejeição do modelo republicano.
Este ano, o III Congresso I República e Republicanismo pretende suscitar o debate em torno das Sociabilidades e Sociedades Republicanas (1870-1930), segundo uma perspectiva historiográfica comparada, nomeadamente com as experiências espanhola e francesa. Pretende-se privilegiar os modelos de intervenção social republicanos e conhecer o alcance respectivo, no âmbito das estruturas locais, nos domínios político, económico, recreativo, cultural, desportivo, entre outros. Por outro lado, visa-se um conhecimento renovado sobre as elites republicanas, na definição de perfis, no entendimento das motivações subjacentes à sua adesão ao republicanismo e na indagação das fórmulas de promoção política do ideário no espaço local.
Programa
Quarta-feira, 21 de Outubro

14h30 – 18h00 Abertura
Nicolas Berjoan ,Université de Perpignan-Via Domitia (Roussillon-France), Penser le républicanisme (fini séculaire) avec Maurice Agulhon. Relecture de l'œuvre, et perspectives historiographiques

Salvador Cruz Artacho, Francisco Acosta Ramírez, Santiago Jaén milla, Ana Belén , Universidad de Jaén, Sociabilidade republicana en Andalucía (1890-1923)
Norberto Cunha, Universidade do Minho, A aproximação Portugal-Brasil. Problemas do projecto de Gaspar de Lemos (1919)
Quinta-feira, 22 de Outubro
9h30 – 11h00
Pedro Martins, IHC-FCSH-UNL, Da comuna medieval à República: Jaime Cortesão e “Os factores democráticos na formação de Portugal”
David Luna de Carvalho, IHC-FCSH-UNL, A geografia da implantação do republicanismo em Portugal (1910-1917)
Amadeu Sousa , Ceis20 - UC, Republicanizar pela cabeça e pela barriga-o relevo do Centro Escolar Bernardino Machado, em Braga, no dealbar da República
João Moreira, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, A I República e o republicanismo português em João Martins Pereira

11h30 – 13h00
Carla Sequeira, CITCEM - Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Sociabilidades e propaganda republicana no Alto Douro: a Comissão Municipal Republicana de Peso da Régua
Maria João Raminhos Duarte, ISMAT- Instituto Manuel Teixeira Gomes (Portimão), Regionalismo no Algarve na I República: uma relação equívoca entre o centro e a periferia
Célia Reis, IHC-FCSH-UNL, As eleições de 1911 em Timor
Lia Ribeiro, Escola D. Maria II – Vila Nova da Barquinha, O clube como pedra angular da propaganda republicana

14h30 – 15h30
Pilar Salomón, Universidad de Zaragoza, Sociabilidad republicana y construcción de la ciudadanía femenina: Anticlericalismo e identidades de género durante la II República española
Fátima Mariano, IHC-FCSH-UNL, O voto de Carolina Beatriz Ângelo – Algumas interrogações e outras tantas reflexões
16h00 – 18h00
Carlos MB Valentim, ISCTE-IUL/Academia de Marinha, A República dos Marinheiros
Fernando David e Silva, Centro de Investigação Naval, Das “ambições da Armada republicana “ à “esquadra de papel”: a República e a Marinha nas vésperas da Grande Guerra:
Mariana Castro, IHC-FCSH-UNL, A República em Elvas durante a Primeira Guerra Mundial: Um Sucesso ou um Falhanço? - Alguns traços gerais sobre a extensão do poder local 
Eliana Brites Rosa, ICS-UL , A Renascença Portuguesa e a I Guerra Mundial

Sexta-feira, 23 de Outubro
9h30 – 11h00
Nuno Simão Ferreira, Centro de História da Universidade de Lisboa, O Integralismo Lusitano e a crítica à I República: a visão de Alberto de Monsaraz
João Barata, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Biografia Parlamentar: Anselmo Xavier 1911-1915
Nulita Raquel Freitas Andrade, FCSH-UNL, O Visconde da Ribeira Brava na 1.ª República Madeirense
Inês Paixão Martins, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Republicanismo e a reorganização do Exército Português

11h30 – 13h00
Gonçalo Silva Ferreira, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, A segurança pública na Lisboa republicana. O desempenho de Eusébio Leão como Governador Civil.
Gonçalo Rocha Gonçalves, CIES / ISCTE-IUL , A Comodificação da Desordem: Incêndios, Seguros e o Imaginário da Insegurança em Portugal, 1910-1917.
Diogo Ferreira, IHC-FCSH-UNL, O 14 de Maio de 1915 em Setúbal: o último ímpeto republicano numa cidade operária
Pedro Leal, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, A influência da GNR na sociedade portuguesa entre 1919-1921: a acção política de Liberato Pinto

14h30 – 15h30
Vanessa Batista, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, O governo de José Relvas: Uma tentativa de renascer a «Velha República»
Francisco Miguel Araújo, CITCEM - Faculdade de Letras da Universidade do Porto, A campanha «Homem Cristo» (1923-1926)

15h45 – 17h Encerramento
Maria Gemma Rubi Casals, Universitat Autònoma de Barcelona, República y nación en España. La apuesta del republicanismo catalanista a principios del siglo XX
António Ventura, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, A Maçonaria Portuguesa e as Revoltas contra a Ditadura Militar (1927-1931)

Uma iniciativa que não podemos deixar de divulgar e de desejar os maiores sucessos.

A.A.B.M.