quinta-feira, 27 de outubro de 2022

ALEXANDRE VIEIRA (1884-1973). DE VIANA A CAMINHA

 


LIVRO: "Alexandre Vieira (1884-1973). De Viana a Caminha;
AUTOR: Paulo Torres Bento;
EDIÇÃO: Edições Afrontamento | Caminh@2000, Outubro de 2022.

LANÇAMENTO:

DIA: 28 de Outubro (18,00 horas);
LOCAL: Biblioteca Municipal de Caminha;

Trata-se do último trabalho de investigação de Paulo Torres Bento, professor de História na Escola Básica e Secundária de Caminha, curiosamente sobre o tipógrafo, revisor, artista gráfico, jornalista e sindicalista revolucionário, confrade e figura grada do movimento libertário e do anarco-sindicalismo. Alexandre Vieira viveu a sua adolescência em Caminha (antes de se fixar em Lisboa em 1906), onde chegou a imprimir num “velho prelo” o Jornal de Caminha, ao mesmo tempo que era o correspondente do órgão da Federação das Associações Operárias de Viana de Castela, O Lutador. O mestre impressor Alexandre Vieira, muito cá de casa, fundou estimados periódicos, como A Greve (1908), O Sindicalista (1911), O Movimento Operário (1917), A Batalha (1919). Este último jornal chegou a ser o terceiro periódico mais vendido em Portugal, a seguir ao Diário de Notícias e O Século. Estudioso do movimento operário, foi preso por diversas vezes (uma delas por agredir o director da Biblioteca Nacional, Fidelino de Figueiredo) e esteve exilado (em Paris). Foi membro da Universidade Popular. Publicou obra importante para o estudo do movimento operário, como Em volta da minha profissão: Subsídios para a história do movimento operário (1950), Como se corrigem provas tipográficas: Noções úteis para quem manda executar impressão às tipografias (1951: em pareceria com Gonçalves Piçarra), Figuras Gradas do Movimento Social Português (1959), Delegacia a um Congresso Sindical (1960), No Domínio das Artes Gráficas (1967), Para a História do Sindicalismo em Portugal (1970).

J.M.M.

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

PORTUGAL E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL. OS ARTIGOS DE “O CAMPEÃO PORTUGUEZ EM LISBOA” (1822-23)

 


LIVRO: Portugal e a Independência do Brasil. Os artigos de “O Campeão Portuguez em Lisboa” (1822-23);
AUTOR: José Liberato Freire de Carvalho – pref. de Daniel Estudante Protásio;
EDIÇÃO: Lema d`Origem, Outubro de 2022.

«Na coincidência do bicentenário da Independência do Brasil com as comemorações do 250º aniversário de José Liberato Freire de Carvalho, seria impensável não trazer para o público a opinião política do editor e jornalista que, ao longo de vários números e vários meses, foi espraiando no seu jornal o seu muito saber sobre a roda do mundo e as relações entre os povos, as nações e os seus dirigentes. De uma forma coerente e sistemática, Liberato defendeu as Cortes Portuguesas e as suas decisões, mantendo sempre a primazia dos interesses de ambos os povos, quer fosse a paz, a soberania, o bom comércio e a prosperidade.
O facto de não ser deputado nas Cortes Constituintes de 1821-1822 não o impediu de tentar influenciar a opinião pública e a dos próprios deputados sobre todas as matérias que estavam na ordem do dia, sendo a questão do Brasil uma das mais importantes.» [A Comissão LiberatoDo livro]

►  “ … José Liberato Freire de Carvalho é um homem que atravessa diversas épocas, as do Iluminismo, do Enciclopedismo, do Neoclassicismo, da Revolução Francesa e da Guerra Peninsular. Testemunha a destruição do Antigo Regime em Portugal, a ruína do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, do triénio vintista, da primeira e segunda experiência cartistas (1826-1828 e 1834-1836), do Setembrismo (1836-1839). Vive em primeira mão a experiência da presença das tropas francesas, da Setembrizada (1810), perde um irmão para o Terror Branco miguelista (1833), exila-se em Inglaterra e em França. Traduz os Anais de Tácito e vive de traduzir romances franceses. Vive da escrita. Publica periódicos. Reflecte sobre a política, a sociedade, os ideais, os homens do seu tempo. Produz uma prosa límpida, expressiva, significativa. A convicção das ideias políticas, a inteligência psicológica dos perfis que esboça, enquanto periodista e autor, fazem-no erguer-se até à altura de outros prosadores políticos portugueses: do visconde de Santarém (1791-1856), de Almeida Garrett (1799-1854) e de Alexandre Herculano (1810-1877), os quais ultrapassa em longevidade, permitindo-lhe ganhar uma coerência no testemunho deixado que, por vezes, está ausente na obra de alguns desses pares …” [Daniel Estudante Protásio – Do livro - sublinhados nossos]

J.M.M.

terça-feira, 18 de outubro de 2022

"A INDÚSTRIA DE CONSERVAS DE PEIXE DO ALGARVE (1865-1945)" - APRESENTAÇÃO EM PORTIMÃO


LIVRO: "A Indústria de Conservas de Peixe do Algarve (1865-1945";

AUTOR: Joaquim Manuel Vieira Rodrigues

EDIÇÃO: Arandis Editora, 2022.


APRESENTAÇÃO:

DIA22 de Outubro 2022 (17:00 horas);
LOCALMuseu de Portimão (Rua Pedro Monteiro, Coimbra);

ORADORES: Dr. António Feu.

 Com os votos do maior sucesso.

A.A.B.M.

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

QUE VIVA O 5 DE OUTUBRO!

 


"Sou republicano e livre-pensador por um ditame de consciência ou, por outras palavras, por um mandamento de moral" [Raul Proença]

Almanaque Republicano, na sua redentora paixão pela Alma Lusitana, saúda uma vez mais a data gloriosa de 5 de Outubro de 1910, seu antiquíssimo cantar. A proclamação da República, iluminado encontro de Soidade com a gente lusitana, é um símbolo de afirmação da LiberdadeIgualdade e Fraternidade. O que em nós está presente é esse “eterno retorno” de saudade, de afirmação e Honra! Aos apóstolos do 5 de Outubro, o nosso Abraço!

A todos os nossos estimados ledores, entre as tempestades do tempo presente mas certos que estão seguros nesta “velada de armas”, dizemos

Viva a República! Viva a Pátria!

Saúde, Paz e Fraternidade.

José Manuel Martins | Artur Barracosa Mendonça

terça-feira, 4 de outubro de 2022

[PORTO] – EVOCAÇÃO DO 5 DE OUTUBRO DE 1910

 

EVOCAÇÃO DO 5 DE OUTUBRO DE 1910 

PROGRAMA:

10,30 Horas: Campo 24 de Agosto (Edifício da Junta de Freguesia do Bonfim): Hastear da Bandeira Nacional

10,45 Horas: Deposição de Coroa de Flores junto à Estátua de Afonso Costa

11,00 Horas: Sessão Evocativa no Salão Nobre da Junta de Freguesia do Bonfim *

ORADORES: Luís Cameirão (Pres. da Direcção da ACC 31 de Janeiro) | Luís Parreirão (Advogado e Gestor de Empresas) | João Aguiar (Pres. da Junta de Freguesia do Bonfim) | Carlos Nunes (GM Adjunto do Grande Oriente Lusitano) | Sebastião Feyo de Azevedo (Presidente da Assembleia Municipal do Porto)

 * Momento Musical 

ORGANIZAÇÃO: Associação Cívica e Cultural 31 de Janeiro


J.M.M.