I CONGRESSO LUSÓFONO SOBRE ESOTERISMO OCIDENTAL
DIAS: 7 a 10 de Maio de 2016;
ORGANIZAÇÃO: Universidade Lusófona | F.S. Sociais, Educação e
Administração | History of Hermetic Philosoph;
APOIOS: Academia Luís de Camões | Cátedra Infante Dom Henrique para os
Estudos Insulares Atlânticos e a Globalização | CLEPUL – Centro de Literaturas
e Culturas Lusófonas e Europeias | ERANOS (Edições e Turismo Cultural) |
Fundação Rosacruz | Nova Águia (revista) | Núcleo Português de Estudos
Junguianos | Palácio Nacional de Mafra | PPGCR Universidade Federal da Paraíba
– UFPB | Triplo V | Instituto Português de Estudos Maçónicos | Ars Gravis.
COMISSÃO CIENTÍFICA – VER AQUI
► O Esoterismo
Ocidental constituiu-se durante as últimas décadas um indiscutível campo de
conhecimento académico, fundamental para a compreensão da História das Ideias.
Pode ser definido como um “padrão de pensamento” com as suas raízes na
filosofia helénica, em particular o Gnosticismo, Hermetismo e Neoplatonismo.
No Renascimento a redescoberta de textos antigos levou a um revivalismo
de correntes filosóficas esotéricas e a um interesse no estudo da magia,
Astrologia, Alquimia e Cabala. Depois da Reforma, estas correntes deram origem
à Teosofia Cristã, Rosacrucianismo e Maçonaria. Mais tarde, assumiriam uma
forma mais moderna com a Teosofia de Blavatsky, ordens cerimoniais mágicas, a
Rosacruz moderna, a Antroposofia de Rudolf Steiner ou mesmo a psicologia de
Carl Jung. Desde a Antiguidade até aos dias de hoje estas correntes nunca
deixaram de estar presentes e de ter uma relação dinâmica com momentos-chave da
nossa cultura.
Expulsas da Academia com grande vigor durante o período do Protestantismo
e mais tarde do Iluminismo, estas tradições têm sido percebidas como “O Outro”
contra o qual académicos e religiosos têm construído as suas identidades.
Depois do Iluminismo passou a ser academicamente inaceitável estudar
“pseudo-filosofias” dentro das quais podemos localizar as correntes do
Esoterismo Ocidental. Apenas alguns estudiosos amadores escrevem sobre essas
correntes, resultando numa literatura híbrida cheia de erros históricos e
conceções erradas. O “oculto” deixa de ser um assunto digno de um académico.
Essa tendência chegou até ao séc. XX, e só nas últimas décadas se observa um
esforço por regenerar o estudo do “conhecimento rejeitado”.
Na tentativa de delimitar científica e metodologicamente este campo de
conhecimento, autores como Antoine Faivre e Wouter Hanegraaff têm contribuído
de forma fundamental para o seu avanço, propondo um conjunto de características
que nos ajudam a identificar correntes e tradições esotéricas, além de
sugerirem uma metodologia rigorosa, baseada no método científico e pautada por
aquilo que a podemos chamar de “agnosticismo metodológico”. Nesse contexto, não
cabe a um estudante de Esoterismo Ocidental expressar crenças pessoais ou
interpretações subjetivas, mas antes identificar histórica e filosoficamente
correntes e tradições que partilhem dessas características entre si e
compreender melhor o papel que eventualmente tiveram na construção da cultura
ocidental.
Atualmente existem em todo o mundo poucas universidades que oferecem
programas na área de Esoterismo Ocidental, sendo a principal a Universidade de
Amesterdão com um programa completo, desde a Licenciatura até ao Doutoramento.
A Universidade Lusófona surge como uma candidata a integrar este painel de
universidades pioneiras, trabalhando para desenvolver ativamente uma área de
ensino e investigação neste campo emergente.
Este congresso pretende aprofundar e contribuir para o avanço nessa área,
assim como para a definição e delimitação científica do Esoterismo Ocidental
enquanto disciplina académica, explorando as várias expressões que estas
tradições foram tendo ao longo da história até à atualidade [AQUI]
PROGRAMA – VER AQUI
SIMPÓSIOS TEMÁTICOS – VER AQUI
FICHA DE INSCRIÇÃO – VER AQUI
Congresso Lusófono sobre Esoterismo Ocidental - Facebook
J.M.M.
Sem comentários:
Enviar um comentário