quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CENTENÁRIO DA REPÚBLICA EM ANADIA


Também em Anadia vão decorrer as Comemorações do Centenário da República, conforme se pode observar no convite supra publicado, as actividades estendem-se ao longo de dois dias. Iniciam-se no dia 4 de Outubro, no Cineteatro de Anadia,pelas 21.30 h, com uma noite de fados, a que se segue um desfile de trajos da época.

No dia 5 de Outubro, na Biblioteca Municipal de Anadia, vai proceder-se à inauguração das exposições exposições:

Letras e Cores. Ideias e Autores da República

e

República Portuguesa. 100 anos, 100 livros.

Um conjunto de actividades que o Almanaque Republicano tem todo o prazer em ajudar a divulgar apelando à participação cívica de todos os interessados,

A.A.B.M.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CENTENÁRIO DA REPÚBLICA EM ANSIÃO


Nos próximos dias 4 e 5 de Outubro vão ter lugar, em Ansião, as Comemorações do Centenário da República.

As cerimónias iniciam-se no dia 4, pelas 21 horas, com o lançamento do livro Centenário da República em Ansião (1910-2010), da autoria do Dr. Manuel Augusto Dias, seguindo-se a inauguração da exposição A Chegada da República que vai ficar patente no Sala de Exposições do Centro Cultural de Ansião.

No dia 5, a partir das 15 horas, realiza-se um conjunto de conferências. O primeiro orador será o Dr. António Lopes, subordinada ao título 5 de Outubro-Porque?. De seguida, apresentará uma conferência o Mestre Manuel Augusto Dias, intitulada A Republicanização no concelho de Ansião. Para terminar, o Doutor Luís Bigotte Chorão apresentará também uma conferência a que deu o título A História Desconhecida da I República.

Uma actividade com grande interesse para a história local que merece a melhor atenção de todos os interessados.

A.A.B.M.

COLÓQUIO DA CORAGEM À TOLERÂNCIA: ARISTIDES SOUSA MENDES


Vai realizar-se no próximo dia 2 de Outubro,pelas 15 horas, no espaço Memória dos Exílios, que se situa no 1º piso do Edifício CTT, Avenida Marginal, Estoril.

Uma personalidade de que se vão descobrindo cada vez mais novas facetas e que vai ser mais uma vez submetida a análise por parte de investigadores.

A acompanhar com todo o interesse.
A.A.B.M.

FADOS DA REPÚBLICA



ESPECTÁCULO APRESENTAÇÃO - FADOS DA REPÚBLICA
DIA: 29 de Setembro (18,30 horas)
LOCAL: Fundação Mário Soares - integrada na Exposição "Enfim a República!"


FADOS DA REPÚBLICA - NEVOEIRO


FADOS DA REPÚBLICA - VIVE POBRE, O POBRE OP'RÁRIO

"O Fado é a canção de um povo, de uma alma, de uma história... Ao longo de todas as tristezas e alegrias de um país, de uma vida, o Fado cantou saudades, evocou desejos, criticou pensamentos e embelezou Portugal com uma cultura única.

Este espectáculo procura recriar Fados e poemas situados na queda da Monarquia fazendo um enquadramento histórico e cultural. Traz-se assim aos nossos dias a voz dos poetas que marcaram uma época acompanhados com uma linguagem musical portuguesa, orgânica, mas moderna mostrando assim os caminhos que a República abriu quer a nível de mentalidades, de vivências e de paixões
" [ler AQUI]

"Fados da República é um projecto de fados contemporâneos, mas com recolha de textos da altura de implantação da República (1910, com textos de Fernando Pessoa, Luz da Matta, Adelino de Sousa, António Miguel Couto Viana, letristas populares anónimos).

O projecto pressupõe a edição de um disco com 12 músicas seguido de digressão nacional com espectáculos (...)
" [ler MAIS AQUI]

J.M.M.

EXPOSIÇÃO: ENFIM, A REPÚBLICA!



EXPOSIÇÃO: Enfim, a República! [Colecção António Pedro Vicente]
DIA: 29 de Setembro de 2010 (18,30 horas)
LOCAL: Fundação Mário Soares.

"No dia em que passam cem anos sobre a decisão de avançar para a revolução republicana, a Fundação Mário Soares assinala essa efeméride com uma exposição dedicada à Colecção António Pedro Vicente.

No âmbito da inauguração da exposição realizar-se-á ainda um espectáculo intitulado Fados da República, que procura recriar Fados e poemas situados na queda da Monarquia, fazendo um enquadramento histórico e cultural e mostrando os caminhos que a República abriu ao nível das mentalidades, das vivências e das paixões
" [ler AQUI]

J.M.M.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

COMEMORAÇÕES DA REPÚBLICA EM TAVIRA


Vão também realizar-se em Tavira as Comemorações do Centenário da República. O programa que se pode visualizar acima consta de três exposições.

Na Biblioteca Municipal de Tavira as cerimónias terão lugar no próximo dia 4 de Outbro, a partir das 18 horas, com a inauguração das exposições Centenário da República. Livros e Memórias e República. Letras e Cores. Ideias e Autores.

No Museu Municipal de Tavira, a cerimónia de inauguração da exposição A 1ª República em Tavira - transformações e continuidades está prevista iniciar-se pelas 19 horas.

Para além disso, vão realizar-se também um conjunto de conferências com vários autores acerca das temáticas recorrentes na época e principais figuras em questão na cidade de Tavira.

A acompanhar com toda a atenção.

A.A.B.M.

OS HOMENS DO 5 DE OUTUBRO


O Prof. Doutor António Ventura, vai proceder à apresentação da sua nova investigação Os Homens do 5 de Outubro conforme o convite que se segue:

C O N V I T E
A Ésquilo edições e multimédia e a CELIVRARIAS têm o prazer de convidar V. Ex.ª para assistir à conferência-lançamento do livro «Os Homens do 5 de Outubro — Nos Bastidores da Revolução» da autoria de António Ventura, que terá lugar na Livraria CEBUCHHOLZ/LEYA (antiga Livraria Buchholz), Rua Duque Palmela, 4 (ao Marquês de Pombal), Lisboa, quarta-feira, 29 de Setembro, às 19h30.

A apresentação da obra estará a cargo do Prof. Doutor António Reis. Seguir-se-á uma conferência do autor subordinada ao tema do livro, no âmbito das Comemorações do Centenário da República.


Pode ler-se na Introdução:
O presente livro é um livro de entrevistas, mas de entrevistas ocorridas há exactamente 100 anos, com protagonistas há muito desaparecidos do mundo dos vivos. Todas elas estão relacionadas com a proclamação da República e dizem respeito a personalidades muito diversas: dirigentes e membros do Directório do Partido Republicano envolvidos nos preparativos revolucionários, outros destacados militantes com ampla experiência conspirativa mas que não tiveram um papel activo, ou porque estavam no exílio ou porque se encontravam detidos, militares que dirigiriam a revolução e outros que nela tiveram um papel secundário ou mesmo lateral, revolucionários civis, carbonários, membros da Maçonaria, nomeadamente da sua Comissão de Resistência, simples republicanos desconhecidos e meros espectadores. No seu conjunto, estas entrevistas são valiosas e esclarecedoras pelas visões multifacetadas e até pelo pitoresco de algumas delas. São exemplares, pela diversidade dos entrevistados, desde figuras cimeiras da Revolução e do Partido Republicano até simples populares que não passaram de testemunhas acidentais dos acontecimentos, e também pelos pormenores e comentários que apresentam. São mais um contributo para uma reconstituição desses dias decisivos na História Contemporânea de Portugal.

Uma actividade a não perder.

A.A.B.M.

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO ALGARVE


No próximo dia 2 de Outubro, pelas 16h, na Biblioteca Municipal de Faro vai ser apresentada a obra do nosso amigo Eng. Aurélio Nuno Cabrita, sobre o acolhimento que teve a proclamação da República no Algarve.
Com base nas actas das Câmaras Municipais e na imprensa da época elaborou-se um trabalho de pesquisa que resultou na publicação que, em boa hora, a Gente Singular Editora decidiu editar.

Aguardamos com interesse a publicação de mais uma obra com todo o interesse para a História do Algarve no início do século XX e para o acolhimento que teve a notícia da Proclamação da República entre os municípios algarvios.

Uma actividade a não perder.
A.A.B.M.

COMISSÃO CÍVICA DE COIMBRA - COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA



APELO

A Comissão Cívica de Coimbra para as Comemorações do Centenário da República APELA às Entidades Colectivas, aos Cidadãos, aos Órgãos da Comunicação Social, para que divulguem o Programa e participem nas Comemorações do Centenário da República que, em Coimbra, decorrerão nos seguintes locais e horas:

. 4 de Outubro – Segunda-feira

21h30 – Praça 8 de Maio – Orquestra Clássica do Centro

. 5 de Outubro – Feriado Nacional - Terça-feira

10h00 – Câmara Municipal – Sessão Solene
11h30 – Estátua de António José de Almeida – Deposição de Coroa de Flores
11h45 – Cemitério dos Olivais – Túmulo de José Falcão – Deposição de Coroa de
Flores
12h30 e 15h00 – Praça do Comércio e Baixa de Coimbra (ruas adjacentes à Praça 8 de
Maio) – Arraial Republicano – SUGERE-SE QUE OS CIDADÃOS
REPUBLICANOS CONFRATERNIZEM AO ALMOÇO NOS
RESTAURANTES/TASCAS DA BAIXA

NOTA – A Comissão Cívica distribuirá, reeditado, o Manifesto Cívico pela Moralização da República. São bem-vindas (os) todas (os) as (os) amigas (os) que queiram participar na sua distribuição, devendo para isso juntar-se a nós à entrada do Café Santa Cruz pelas 21h00 (dia 4,segunda) e pelas 09h45 e 14h30 (dia 5, terça)

Coimbra, 30 de Setembro de 2010

A Comissão Cívica de Coimbra para as Comemorações do Centenário da República
- Amadeu Carvalho Homem, Augusto Monteiro Valente, Anabela Monteiro, Carlos Esperança, Fernando Fava, José Dias, Rosa Campos

[NOTA: Destaques e itálicos da nossa responsabilidade]

A.A.B.M.

ALMA NACIONAL - REVISTA REPUBLICANA



REVISTA: ALMA NACIONAL (reedição fac-similada)
DIA: 29 de Setembro (18,30 horas) - FNAC do Chiado
EDITOR: Paradela de Abreu

ALMA NACIONAL. Revista republicana - [I Série, nº1 (10 de Fevereiro 1910) à III Série, nº34 (29 de Setembro 1910)], Lisboa; Director: António José de Almeida; Colaboradores: A. De Matos Silveira, Agostinho de Lemos, Álvaro Vaz, António Ferrão, António José de Almeida, Aquilino Ribeiro, Basílio Teles, Emílio Costa, Estevão Correia, Estêvão de Vasconcelos, Guerra Junqueiro, João de Freitas, José de Lacerda, Leão Magno Azevedo, Manoel de Sousa Pinto, Mário Gomes, Miguel Bombarda, Raul Proença, Teixeira de Queiroz, Teófilo Braga, Tomás da Fonseca; Administração e Redacção, Rua da Emenda, 36, Lisboa; Impressão na Typ. A Editora, Lisboa; publica-se às quintas-feiras; 34 numrs, 544 pgs.

[Alma Nacional] "crónica severa, e ao mesmo tempo agitada, da nossa vida e a precursora da pátria nova(...) uma revista patriótica e um órgão de solidariedade universal (...) arma de combate contra a monarquia, elemento de educação para o povo e instrumento de propaganda nacional, levado à Inglaterra numa edição inglesa, e a todo o mundo numa edição francesa, de modo a integrar Portugal na corrente de opinião pública europeia. Não será uma obra truculenta, mas um grito de indignação e de revolta (...) será a revista de todos, da plebe, dos trabalhadores, dos oprimidos de hoje."

"Ela vai ser, por intermédio dos homens ilustres que o hão-de colaborar, um dos legítimos representantes do espírito nacional (...)

O que a Alma Nacional vai ser é um jornal humano. De orientação revolucionária, revolução para ela não quer dizer morticínio, destruição" [cf. Daniel Pires]

J.M.M.

A IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA NA IMPRENSA PORTUGUESA - DE NAIR ALEXANDRA



LIVRO: A Implantação da República na Imprensa Portuguesa
AUTORA: Nair Rodrigues
EDITORA: Círculo de Leitores & Temas e Debates

LANÇAMENTO: Dia 28 de Setembro de 2010 (18,30 horas) na FUNDAÇÃO MÁRIO SOARES, com apresentação de Luís Farinha.

"Divulgar o que publicavam os jornais em 1910 e os principais temas debatidos no país nas vésperas da implantação da República é o objetivo do livro 'A Implantação da República na Imprensa Portuguesa' (...)

"O objetivo é mostrar o comportamento da imprensa desde a última campanha eleitoral da monarquia (Agosto de 1910) até aos funerais de Miguel Bombarda e Cândido dos Reis e que significam a consagração da República", referiu em declarações à Lusa Nair Alexandra, autora deste trabalho de investigação.

Um estudo exaustivo 'que implicou a consulta de 28 títulos da imprensa portuguesa da época, sobretudo diários', precisou
" [via revista VISÂO]

J.M.M.

EXPOSIÇÃO EM MONTPELLIER - VIVA A REPÚBLICA



5 de OUTUBRO

EXPOSIÇÃO (18,30 horas): VIVA A REPUBLICA - Montpellier (Maison des Relations Internationales
ORGANIZAÇÃO: Casa Amadis (Associação lusófona de Montpellier - França)

"Casa Amadis, associação lusófona de Montpellier - França, vai apresentar a Exposição 'Um olhar sobre a Primeira República' realizada pelo Museu de Alhandra, Casa Dr. Sousa Martins, sob os auspícios da Junta de Freguesia de Alhandra.

A exposição foi traduzida para francês e transformada para formato itinerante pela Associação Casa Amadis.

Estará patente no Salão Nobre das Relações Internacionais da Câmara Municipal de Montpellier de 4 a 8 de Outubro, sendo depois transferida para os locais da associação Casa Amadis de 11 a 15 do mesmo mês.

Será inaugurada por S. Ex. Dra. Hélène Mandroux, Presidente da Câmara Municipal de Montpellier em presença da Eng. Ana Paula Mota, comissária da exposição.

A versão francesa, sob o título 'VIVA A REPUBLICA' foi financiada pelo Instituto Camões de Paris e teve o apoio da Junta de Freguesia de Alhandra e do seu presidente Sr. Luís Dias assim como da Vereação da Cultura da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.

As visitas guiadas serão asseguradas pelo Prof. Tito Lívio Santos Mota, Presidente de Casa Amadis"

via Facebook [Almanaque Republicano] - sublinhados nossos.

J.M.M.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

LUZ DE ALMEIDA - REGISTO MAÇONICO



"Registo maçonico de Luz d'Almeida no Livro do Grande Oriente Lusitano"

in A Maçonaria e a Implantação da República em Portugal (p.154)

J.M.M.

A MAÇONARIA E A IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA EM PORTUGAL



LIVRO: A Maçonaria e a Implantação da República em Portugal
AUTOR: Pedro Ramos Brandão & António Chaves Fidalgo
EDITORA: Casa das Letras, Setembro de 2010

"No ano em que se comemora o centenário da implantação da República em Portugal, torna-se quase obrigatório tentar compreender as circunstâncias que permitiram que essa eclosão se verificasse numa Europa de monarquias. O que terá acontecido para que o 'doce' e 'pacato' Portugal, no primeiro decénio do século XX, fosse extremando posições chegando ao ponto de, por via revolucionária, depor a monarquia da Casa de Bragança?

Neste livro, dirigido ao grande público, os autores esboçam o quadro de referência geral que possibilita compreender a emergência do regime e das instituições republicanas. Além de um enquadramento histórico, estrutural e longo, não circunscrito exclusivamente a Portugal, Pedro Brandão e António Chaves Fidalgo descrevem a acção da Maçonaria e as suas relações, quer com a Carbonária, quer com o Directório do Partido Republicano, na coordenação do movimento insurreccional que começa na madrugada de três de Outubro e termina na manhã de cinco de 1910
". [ler AQUI]

J.M.M.

sábado, 25 de setembro de 2010

ALGUMAS SUGESTÕES DO MAIS RECENTE CATÁLOGO DE LUÍS BURNAY



No catálogo nº 46, do Livreiro Antiquário Luís P. Burnay, seleccionamos um conjunto de títulos relacionados com os temas desenvolvidos pelo Almanaque Republicano que divulgamos junto de todos os nossos ledores. Além, destes títulos devemos referir uma curiosa camiliana, um interessante conjunto de opúsculos sobre a polémica literária que marcou o século XIX, a denominada Questão Coimbrã, bem como um interessante conjunto de folhetos sobre a polémica entre Alexandre Herculano e o clero português a propósito do casamento civil que não podemos deixar de mencionar.

- 3. ABREU, Jorge D'.- A Revolução Portugueza - O 5 de Outubro (Lisboa 1910).- Lisboa: Alfredo David, 1912.- 208p.:il.; 20cm.- (Biblioteca Historica).

- 6. ADIANTAMENTOS à Família Rial Portuguesa deposta em 5 de Outubro de 1910 /relatório elaborado pela Comissão de Sindicância à Direcção Geral da Tesouraria.- Lisboa: Imprensa Nacional, 1915-1916.- 2 vols. em 1; 34cm.- (Administração Financeira da Extinta Monarquia).- E + DOCUMENTOS politicos encontrados nos Palácios Riais depois da Revolução Republicana de 5 de Outubro de 1910 / edição ordenada pela Assemblea Nacional Constituinte em Sessão de 13 de Julho de 1911.- Lisboa: Imprensa Nacional de Lisboa, 1915.- VII, 149p.; 34cm.-E

- 17. ALMANACH da Republica: Disctricto de Coimbra (Primeiro Anno de Publicação) -1913 / Director Adriano do Nascimento.- Coimbra: Propriedade de " O Reclamo", 1913.- 238p.: il.; 23cm.- E

- 41. ARRIAGA, José D'.- Os ultimos 60 annos da Monarchia: causas da Revolução de 5 de Outubro de 1910.- Lisboa: Parceria A. M. Pereira, 1911.- (6), 239, (2)p.;20cm.-B

- 87. CABRAL, Antonio.- Cartas d'El-Rei D. Manuel II: O Homem, o Rei, O Portuguez, Notícias e Revelações, Memórias políticas.- Lisboa: Livr. de Francisco Franco, 1933.- (6), 378p.

- 104. CARTAS Políticas a João de Barros/ selecção, prefácio e notas de Manuela Azevedo.- S.l.: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1982.- 426, (2)p.;24cm.-B

- 146. CATHECISMO do 1º Grau Maçonico do Rito Escoçês.- S.l.: S.n., s.d.- 8 p.; 14cm.-B Muito procurado e estimado.

- 150. CHAGAS, João.- As minhas razões.- Lisboa: Livraria Central, 1906.- 462p.; 19cm.-E 1ª edição.

- 159. COELHO, Trindade.- In illo tempore: estudantes, lentes e futricas / desenhos de António Augusto Gonçalves.- Paria-Lisboa: Livraria Aillaud, 1902.- 422, (2)p.:il.;18cm.-E

- 160. COIMBRA, Leonardo.- A Questão Universitaria : (Questão Parlamentar).- Lisboa: Portugal-Brasil, s.d.- 51p.; 19cm.-B

- 183. COSTA, Sousa.- Heróis desconhecidos (Lisboa Revolucionária).- Lisboa: Livraria Guimarães, 1935.- VIII, 324p.;20cm.-E

- 203. ELEIÇÃO de Setubal - Lenda d'Alcacer do Sal - A Verdade dos factos.- Lisboa: Typographia Casa Portugueza, 1893.- 39p.:22cm.-E

- 231. FEYO, Barata.- José Tagarro 1902-1931.- Lisboa: "Artis", 1960.- 12p.: 17 estampas; 25cm.- (Colecção de arte contemporânea; 7).-B

- 246. FRANÇA, José-Augusto.- Amadeu de Sousa Cardoso 1887-1918.- Lisboa: "Artis", 1961.- 12p.: 17 estampas.; 25cm.- (Colecção de arte contemporãnea; 6).-B

- 254. GALVÃO, Manuel.- Dom Miguel II e o seu tempo: notas biográficas sôbre o senhor Dom Miguel de Bragança.- Pôrto: Edições Gama, 1943.- (14), XXXVIII, 418, (5)p.:il.; 19cm.-B

- 274. GRAINHA, M.Borges.- o Portugal Jesuita.- Lisboa: Typ. e Stereotypia Moderna, 1893.- 512, (2)p.; 20cm.-E

- 303. JUNQUEIRO, Guerra.- Patria.- S.l.: S.n., 1896.- 187, XXV, (2)p.;22cm.-E 1ª edição deste apreciadíssimo poema satírico-filosófico de grande actualidade no seu tempo. Segundo o próprio autor, este poema era um dos seus melhores trabalhos poéticos, tratando-se de uma visão do momento histórico português de e então "sub especie aeternitatis", divida daquele, à sua Pátria.

-353. MARQUES, A.H. de Oliveira.- Afonso Costa.- Lisboa: Arcádia S.-A.R.L., 1975.- (6), 485p.;22cm.- (Colecção A Obra e o Homem).-B

- 363. MATA, Luis Filipe da.- 10 dias de Penitenciária: seus precedentes e consequentes.- Lisboa: Tipografia Palhares, 1918.- 47p.; 19cm.-B(188-R)

- 391. MONIZ, Dr. Egas.- A neurologia na Guerra.-Lisboa: Livraria Ferreira, 1917.- 334p.:il.; 23cm.-E

- 435. PAXECO, Fran.- Setúbal e as suas celebridades.- Lisboa: Sociedade Nacional de Tipografia, 1930.- 365p.:il.;19cm.-E

- 446. PESSOA, Fernando.- Á memória do Presidente-Rei Sidonio Paes.- (Lisboa): Editorial Império, 1940.- 16, (2)p.; 22cm.-B

- 461. PINHEIRO, Bernardino.- Arzila: Romance do Seculo XV.- Coimbra: Imprensa da Universidade, 1862.- 288p.17cm.-E

- 576. SORIANO, Simão José da Luz.- História da Guerra Civil e do estabelecimento do Governo Parlamentar em Portugal, compreendendo a história diplomática, militar e política deste Reino desde 1777 até 1834.- Lisboa: Imprensa Nacional, 1866-1893.- 19 vols.: il.; 23cm.-E

- 617. VASCONCELLOS, Antão de.- Memorias do Mata-Carochas/ prefacio de José do Patrocinio.- Porto: Empreza Litteraria e Typographica, s.d.- (8), 431p.;19cm.-E

O catálogo pode ser integralmente consultado ou descarregado AQUI.

A.A.B.M.

A REPÚBLICA EM TERRAS DE COURA



Comemorações do Centenário da República em Paredes de Coura - VER TODO O PROGRAMA AQUI

via blog Bernardino Machado

J.M.M.

FELGUEIRAS - A PROPÓSITO DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA



"Estamos em tempo comemorativo do centenário da República, prestes a chegar a data aniversária dos cem anos do início do regime republicano português (...)

Em Felgueiras, concelho particularmente ligado a esse acontecimento vitorioso, nada foi anunciado nem se vislumbra quaisquer acções relativas, por enquanto, mas espera-se que ainda possa surgir qualquer programa alegórico.

Enquanto isso, relembramos algo da natural afinidade felgueirense a esse facto histórico e sucessiva evolução cronológica (...)

Felgueiras também teve, enfim, ligação a esse movimento da implantação da República: No terreno por meio da activa participação de João Sarmento Pimentel [ACIMA NA FOTO], então jovem que apesar de ser transmontano de nascimento era Felgueirense de residência, atendendo à sua estada mais regular em Felgueiras, habitante que foi na casa-mãe da sua família (solar da Torre, em Rande). E através de contribuição logística do Felgueirense Dr. António Pinto de Sampaio e Castro, político local de ideias republicanas.

Nesses tempos, durante a última fase da Monarquia, o chefe político da região era o Conselheiro Dr. António Mendonça, respeitado Conselheiro de Estado, deputado nacional, antigo Presidente da Câmara de Felgueiras e líder do Partido Regenerador em Felgueiras, que era também proprietário e redactor do jornal Semana de Felgueiras, admirado entre a classe dos proprietários e homens cultos. Continuando depois sempre a ter o respeito das populações, após a mudança de política social. Já a juventude, entre a classe dos estudantes e fidalgos, tinha ideias republicanas avançadas, salientando-se grupo liderado pelo Dr. João Brandão e, entre os quais, conforme relato no livro Memórias do Capitão (de João Sarmento Pimentel), se destacavam o Dr. Eduardo Freitas, da Lixa, José Xavier, do Outeiro de Rande, entre outros (...)

Com efeito João Sarmento Pimentel, como Cadete da Escola do Exército, tomou parte activa incorporando-se com armas na decisiva batalha da Rotunda, em Lisboa, dando o corpo ao manifesto da revolta do 5 de Outubro que implantou a Republica em Portugal. O Dr. António Sampaio Castro, personagem muito respeitado, contribuiu no movimento a modos que anonimamente, actuando na clandestinidade durante o último período da Monarquia. Sendo assim o Dr. António Castro grande activista político e amigo de João Sarmento Pimentel, ficou no conhecimento popular que o Cadete Militar, João da Torre, levara para Lisboa artesanais bombas feitas na Longra, na Casa do Dr. Castro, na Leira, de Rande (onde residia, embora oriundo de família da Casa de Moinhos, do Unhão), pelo que se tornou lendário que algumas das primitivas cargas usadas na implantação da República foram originárias de Longra-Felgueiras ...." [ler TODO O POST AQUI]

FOTO, acima, de João Maria Ferreira Sarmento Pimentel [espólio Armando Pinto]

Armando Pinto, "A propósito do Centenário da República: Felgueiras em Momentos Históricos Nacionais" - via blog Lôngara, com a devida vénia - sublinhados nossos]

J.M.M.

PERCURSOS, CONQUISTAS E DERROTAS DAS MULHERES NA 1ª REPÚBLICA


A Associação de Professores de História está também a iniciar uma acção de formação para docentes a realizar ao longo de 8 sessões, entre os meses de Outubro e Dezembro (NOTA: a acção ainda se encontra em processo de acreditação).

Entre os formadores encontram-se alguns historiadores firmados com conhecimento e obra publicadas. Entre eles destacam-se João Esteves, Isabel Lousada, Zília Osório de Castro, Natividade Monteiro, Maria Lúcia Brito Moura, Paulo Guinote, Regina Tavres da Silva, Anne Cova entre outros.

A acompanhar este ciclo de conferências desenvolve-se também uma exposição que vai estar patente entre na Biblioteca-Museu República e Resistência, entre 2 de Outubro e 10 de Dezembro de 2010. Esta exposição resulta da pesquisa de um grupo de investigadores da unidade de investigação Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher - CESNOVA - Centro de Estudos Sociais da Universidade Nova de Lisboa.

Uma actividade a não perder.

A.A.B.M.

SAMOUCO - COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA



5 de OUTUBRO:

EXPOSIÇÃO (14 horas) - na Nova Sede da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense (Rua Francisco Domingos Taneco, Samouco)

COLÓQUIO (a partir das 15,30 horas):

- Dr. Francisco Correia (Dir. do Arquivo Municipal do Montijo): "Contributos da Margem Sul para o movimento da implantação da República";
- Tenente-coronel Pedroso da Silva: "A Bandeira Nacional para além do mito"

VER AQUI TODO O PROGRAMA [via Banda do Samouco]

J.M.M.

MÁRIO SOARES E A REPÚBLICA EM LAGOS (CONFERÊNCIA)


Vai realizar-se, no próximo domingo, dia 26 de Setembro, pelas 18 horas, em Lagos uma conferência sobre o Centenário da República, pelo Dr. Mário Soares.

Uma actividade a acompanhar com todo o interesse.

A.A.B.M.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ODEMIRA - COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA



5 de OUTUBRO EM s. TEOTÓNIO - ODEMIRA:

EXPOSIÇÃO EVOCATIVA - Anfiteatro da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (9,30 horas)

INTERVENÇÕES:

- CONSTANTINO PIÇARRA: "Elite Republicana do Distrito de Beja"
- ANTÓNIO MARTINS QUARESMA: "República em Odemira: Um Percurso Particular"
- SOARES FERNANDES: "Homenagem à República e aos Republicanos de S. Teotónio"

VER AQUI TODO O PROGRAMA das Comemorações do Centenário da Implantação da República, em S. Teotónio - Odemira [via A Nossa Casinha]

J.M.M.

CENTENÁRIO DA REPÚBLICA PELO PAÍS


Um instrumento útil, para pesquisa das iniciativas que vão decorrer pelo País, nos próximos dias, foi disponibilizado pela CNCCR através da criação da página 5 de Outubro/Centenário da República.

Esta página permite-nos aceder ao numeroso manancial de iniciativas que estão previstas para os próximos dias. Assim, apesar dos programas ainda poderem sofrer alterações, ajustes ou cancelamentos de última hora, pode constatar-se a quantidade assinalável de acontecimentos que vão realizar-se no País. Assim, pode começar-se pelo distrito de Aveiro, Beja, Braga,Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu.

No arquipélago dos Açores.

A.A.B.M.

SERTÃ - COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA



5 de OUTUBRO:

EXPOSIÇÃO: "A I República no Concelho da Sertã" - Casa da Cultura (17 horas)
LIVRO: "Ilustres Republicanos do Concelho da Sertã", de Marta Martins & Maria de Fátima Mata

J.M.M.

I REPÚBLICA - LIBERDADE RELIGIOSA



Bispo defende que I República deu mais liberdade à Igreja

"O bispo auxiliar de Lisboa, D. Carlos Azevedo, defende que 'a I República deu à Igreja mais liberdade, mesmo cortando algumas liberdades'. Num debate inédito ontem à tarde, em Fátima, onde também participou o historiador Fernando Rosas, Carlos Azevedo recordou os 'muitos custos' que os privilégios da Igreja tinham durante a Monarquia constitucional: o governo controlava as dioceses, os dirigentes e os compêndios dos seminários ou os professores, entre outros factores.

Utilizando palavras mais duras em relação à posição da Igreja Católica na época, Fernando Rosas alinhou pela mesma avaliação positiva: 'A obra de laicização da República, com os seus desvios, com os seus exageros jacobinos, com as suas perversões, é uma das obras modernizadoras mais importantes do século XX português'

O dirigente do Bloco de Esquerda acrescentou que a Igreja da época 'estava transformada numa espécie de repartição pública' e que a separação do Estado e da Igreja é 'uma reforma fundamental da modernidade'.

Mas que Igreja Católica era esta? Aqui, notou-se mais divergência entre os dois intervenientes. Fernando Rosas, que fez questão de referir várias vezes a sua posição de ateu, descreveu o catolicismo do início do século XX português como muito diferente do actual: 'Apesar de variada e plural, a Igreja era em muitos aspectos, no seu discurso doutrinário e nas posições dos principais responsáveis, subsidiária da Sillabus', disse o historiador, numa referência ao documento do Papa Pio IX, do final do século XIX, em que se condenava a modernidade. Era uma Igreja 'ultramontana, desconfiada da democracia e da modernidade'.

Carlos Azevedo, também historiador - dirigiu a História Religiosa de Portugal -, olha para o catolicismo da época de forma menos negativa: a Igreja não atacou a República, antes se defendeu dos ataques; nem se moveu para 'restaurar a monarquia'; 'havia bispos amigos da família real, havia abades minhotos que aderiram à monarquia do Norte, a imprensa católica tinha um fundo monárquico, mas a realidade era muito mais vasta que isso', defendeu.

Carlos Azevedo citou a propósito uma intervenção do patriarca de Lisboa, António Mendes Belo, em Setembro de 1909, na Câmara dos Pares, em que lamentava a 'triste, tristíssima situação do episcopado português, cuja jurisdição' estava 'quase extinta'.

Perante cerca de duas centenas de participantes nas jornadas do Secretariado das Comunicações Sociais da Igreja Católica, Rosas defendeu que a Igreja de há 100 anos tinha um 'carácter subversivo' contra a República. E citou, entre outros exemplos, os 'muitos párocos envolvidos em manobras' contra o regime implantado em 5 de Outubro de 1910.

Rosas admitiu que havia muitos padres republicanos, mas acentuou: 'A Igreja, na voz de muitos dos seus principais dirigentes, era hostil ao republicanismo.' Mesmo se parte da Igreja 'não põe em causa' o 'regime republicano' e se nunca houve uma posição oficial contra a República, 'o espírito da coisa era muito anti-republicano: houve padres que pegaram em armas contra a República e a cultura anti-republicana e monárquica era largamente dominante na Igreja'.

Neste quadro, o historiador e dirigente do Bloco de Esquerda Fernando Rosas identifica um 'erro mortal' da I República: 'Permitir que a questão da laicidade do Estado, que era uma justa prioridade, se convertesse em questão religiosa. O governo republicano tratou não de criar um ambiente de separação, mas de restaurar muitos dos privilégios que existiam na Monarquia a favor da República.' Com isso, criou-se uma questão religiosa, apaziguada a partir de 1918"

[Bispo defende que I República deu mais liberdade à Igreja - Debate inédito junta Carlos Azevedo e Fernando Rosas em Fátima para falar da Igreja na I República, in jornal Público, 24 de Setembro de 2010, p. 16 - sublinhados nossos]

J.M.M.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

REPÚBLICA ESPAÑOLA - 1931



REPÚBLICA ESPAÑOLA - 1931

via FACEBOOK (Amigos De La Republica)

J.M.M.

DIÁRIO DE LISBOA - EDIÇÃO MENSAL



DIÁRIO DE LISBOA - Lisboa, 1 de Abril/30 de Julho de 1933; dir. Joaquim Manso; 4 brochuras (desconhecem-se outros números [completo ?]); 29 cm x 20,3 cm; 4 x [32 págs. + 4 págs. em extra-texto]

"Porque «[...] não havia entre nós um jornal retrospectivo e de sintese em que rapidamente a vida se pudesse inventariar para estar em dia com o que vai pelo mundo. Depois o “Diario de Lisboa” mensal pretende ser o leitor, o secretario do leitor. Ao fim do mês contar-lhe-á tudo o que sucedeu, tudo o que se realizou, factos e acontecimentos que se deram, livros que se publicaram, pessoas que morreram, ciência que progrediu, tudo enfim o que marca na vida ou na bisbilhotice universal. [...]

Neutral e imparcial em materia de politica e de religião ele procurará relatar factos. [...]
"

via FRENESI LOJA

J.M.M.

LAGOA LIBERAL, REPUBLICANA E MAÇÓNICA



LIVRO: LAGOA LIBERAL, REPUBLICANA E MAÇÓNICA
AUTOR: João Nuno Aurélio Marcos
EDITORA: Câmara Municipal de Lagoa

Vai ser apresentado no próximo dia 1 de Outubro, no Convento de S. José, em Lagoa, a obra de João Nuno Aurélio Marcos, onde trata localmente a questão da República e da influência maçónica na História Local.

Não conhecendo nós o autor ou a obra, certamente que será possível estabelecer a rede de influência republicana e maçónica no concelho. Certamente que será possível encontrar referências a personalidades incontornáveis do republicanismo no Algarve, que desenvolveram acção de destaque neste concelho como José Carvalho de Azevedo Lobo, Domingos Féria, Joaquim Eugénio Júdice, Virgílio Negrão Calado ou Luís Amaro Marques, entre vários outros.

Aguardamos com muita curiosidade e expectativa a oportunidade de folhear a obra.

A.A.B.M.

A REPÚBLICA, IDEIAS E CULTURA



COLÓQUIO: A República, Ideias e Cultura
LOCAL: Lisboa - Paços do Concelho (Praça do Município)
DIA: 23 Setembro de 2010 (18 horas)
CONFERENCISTA: Luís Crespo de Andrade
ORGANIZAÇÃO: C.M. Lisboa; Fund.Mário Soares

J.M.M.

PALÁCIO DE BELÉM - COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA IMPLEMENTAÇÃO DA REPÚBLICA



LOCAL: Palácio de Belém
DIAS: de 1 a 5 de Outubro de 2010
ORGANIZAÇÃO: Museu da Presidência

Nas Comemorações do I Centenário da Implementação da República Portuguesa, o Museu da Presidência da República apresenta um conjunto de actividades que se desenrolam do dia 1 a 5 de Outubro, entre as quais uma Exposição Documental e uma série de actividades pedagógicas variadas, para crianças e adolescentes.

VER TODO O PROGRAMA AQUI

J.M.M.

ALJUSTREL - COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA



LOCAL: Aljustrel
EVENTO: Comemorações do Centenário da República

26 de Setembro:

- "Inauguração da Exposição de Fotografias e Documentos alusivos à I República" - Centro Republicano I. R. Aljustralense (10 horas)
- Colóquio: "O Alentejo e a I República" - Centro Republicano (10,30 horas), com a presença do dr. Paulo Guimarães e Manuel Baiõa

3 de Outubro:

- Romagem ao cemitério e deposição de flores nos túmulos de ilustres republicanos - Concentração junto à Câmara Municipal (10 horas)
- Cerimónia de atribuição do nome do dr. Manuel de Brito Camacho, ao jardim público de Rio de Moinhos - Jardim Público de Rio de Moinhos (15 horas)

VER AQUI TODOS OS EVENTOS da Comemoração do Centenário da República em Aljustrel

J.M.M.

MIGUEL BOMBARDA E CÂNDIDO DOS REIS



Drº Miguel Bombarda [m. 3/10/1910] e Almirante Cândido dos Reis [m. 4/10/1910]

J.M.M.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A "LITERATURA DE INTUITOS" NO TEMPO REPUBLICANO


Vai realizar-se, hoje, 21 de Setembro, pelas 18 horas, na Livraria Almedina-Estádio, em Coimbra, uma conferência do Professor José Carlos Seabra Pereira, Coordenador Científico do Centro de Estudos Camonianos.

“A ‘Literatura de Intuitos’ deu inegável contributo para o advento da República”. É com esta convicção que José Seabra Pereira aborda o tema da última sessão do ciclo “100 Anos da República”. O docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) intervém na próxima terça-feira, 21 de Setembro, às 18 horas, na livraria Almedina Estádio Cidade de Coimbra. A entrada é livre.

Dominante na primeira década do século XX, a ‘Literatura de Intuitos’ marcou a dinâmica do campo literário português. “Essa corrente repudiava a legitimidade da literatura como jogo formal e gozo artístico, e até punha em causa a pertinência da autonomia da arte”, explica Seabra Pereira.

‘Literatura de Intuitos’ é uma expressão que críticos e escritores do início do século XX, integrados numa corrente vitalista e emancipalista, utilizaram para distinguir a sua produção literária e o programa estético-ideológico a que ela obedecia.

Segundo José Seabra Pereira, o movimento promovia uma literatura de actualidade e de intervenção, com uma missão ética e social, empenhada na subversão dos modelos tradicionais de mentalidade e de comportamento, comprometida no combate de ideias e nas movimentações políticas - em nome de opções "progressistas".

“É, no fundo, uma literatura militante que, ao mesmo tempo, retoma a tradição crítica e mobilizadora da poesia tribunícia e da narrativa naturalista e, ao mesmo tampo, lhe dá feição neo-romântica ao serviço de novas temáticas, mais ousadas no plano da emancipação cultural das consciências e da emancipação político-económica dos cidadãos”, resume o actual Coordenador Científico do Centro de Estudos Camonianos (FLUC).

A importância da ‘Literatura de Intuitos’ é apenas uma das facetas da República destacadas na livraria Almedina Estádio. Nos últimos 6 meses, investigadores do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) analisaram, entre outros, o conceito de ideia republicana, de ética, de religião, e de presidencialismo republicano.

O ciclo “100 Anos da República” foi organizado pela Almedina, com a colaboração do CEIS 20 e da Ideias Concertadas. Conta ainda com a coordenação científica de Maria Manuela Tavares Ribeiro.



Uma actividade a acompanhar com todo o interesse.

A.A.B.M.

sábado, 18 de setembro de 2010

AS CARICATURAS DA PRIMEIRA REPÚBLICA



LIVRO: As Caricaturas da Primeira República
AUTOR: Osvaldo Macedo de Sousa
EDITORA: Tinta da China, Setembro de 2010

"Terceiro da série de irresistíveis álbuns ilustrados, em parceria com a Comissão para as Comemorações do Centenário da República 1910-2010.

A liberdade de expressão, a sátira e a hipérbole fazem da caricatura um meio inigualável para retratar a vida política de um país. Integrado na série de álbuns comemorativos do Centenário da República (1910-2010), «As Caricaturas» apresenta uma visão crítica e bem-humorada das personagens revolucionárias, do percurso político-social e das lutas partidárias que dominaram este período da história de Portugal
" [ler AQUI]

J.M.M.

OS CARTAZES NA PRIMEIRA REPUBLICA



LIVRO: Os Cartazes na Primeira República
AUTOR: Maria Alice Samara & Tiago Baptista
EDITORA: Tinta da China, Abril de 2010

"Este volume da série de álbuns comemorativos do Centenário da República (1910-2010) reúne uma impressionante colecção de cartazes impressos durante a Primeira República portuguesa (1910-1926). Tendo propósitos muito variados, estes cartazes extravasavam o contexto estrito da comunicação política, colocando o país a par do novo cosmopolitismo europeu" [ler AQUI]

J.M.M.

A PRIMEIRA REPUBLICA PORTUGUESA - DE A. H. DE OLIVEIRA MARQUES


LIVRO: A Primeira Republica Portuguesa
AUTOR: A. H. de Oliveira Marques
EDITORA: Texto Editora, 2010

"Este livro não conta a história da Primeira República Portuguesa como sucessão de factos cronologicamente encadeados e politicamente desenvolvidos. Tal história, que é aliás indispensável, constituirá outro volume dentro desta colecção.

O objectivo único deste livro foi desvelar um pouco os bastidores, analisando estruturas de base e conjunturas menos conhecidas. Procurou-se fazê-lo sem pretensões, de maneira resumida e fácil, pronta a ser assimilada por qualquer tipo de público, medianamente instruído
" [ler AQUI]

J.M.M.

O 5 DE OUTUBRO POR QUEM O VIVEU. REPORTAGENS, DEPOIMENTOS E RELATÓRIOS



Pela primeira vez num só volume, colocamos à disposição do público um conjunto pouco vulgar de fontes escritas pelos mais conhecidos jornalistas coevos e pelos militares e civis actores do 5 de Outubro, desde os mais destacados elementos da revolução até ao mais obscuro voluntário da Rotunda.

Com organização e notas de António Ventura, professor catedrático da Faculdade de Letras e director do Centro de História da Universidade de Lisboa, aqui se reconstituem as jornadas revolucionárias de 3, 4 e 5 de Outubro de 1910, através de testemunhos que nos ajudam a compreender os antecedentes, o curso dos acontecimentos e as motivações daqueles que tudo arriscaram em nome da mudança de regime.

No seu conjunto, estes escritos elaborados por participantes, testemunhas ou contemporâneos com visões parcelares dos acontecimentos, constituem, na sua pluralidade e até pelo carácter contraditório de alguns, um conjunto valioso para a compreensão da Revolução Republicana, cem anos depois.


Da Introdução de António Ventura

Uma obra imprescíndível para os investigadores, porque reúne alguns textos já pouco vulgares, bem como disponibliza alguns relatórios que foram apenas publicados na imprensa. Por outro lado, permite o acesso a um conjunto de documentos importantes para melhor compreender os acontecimentos de 1910. Uma iniciativa editorial dos Livros Horizonte que não podemos deixar de assinalar.

[NOTA: Os negritos e itálicos são da nossa responsabilidade].

A.A.B.M.

O "PRESIDENTE-REI" SIDÓNIO PAIS - POR JOÃO MEDINA



LIVRO: O “Presidente-Rei” Sidónio Pais
AUTOR: João Medina
EDITORA: Livros Horizonte, 2007

"Esta obra sobre o 'Presidente-Rei', como lhe chamaria Fernando Pessoa, associa a investigação completa e rigorosa à escrita fluente que se torna um prazer de leitura. Aqui é apresentada a análise da acção política de Sidónio Pais, que teve indubitável apoio nacional durante a sua vigência que decorreu até que foi morto a tiro à entrada da estação do Rossio por um Republicano exaltado. São aqui também alvo de estudo as intenções e o consulado de Sidónio Pais, bem como a sua pertença à Maçonaria portuguesa...

... João Medina, é Professor catedrático de História na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; nasceu em Moçambique em 1939; licenciou-se em Filosofia na Universidade de Lisboa; doutorou-se em em Sociologia na Universidade de Estrasburgo, tendo ensinado na Universidade de Aix-en-Provence (França). Em Portugal foi Director-Geral no Ministério da Comunicação Social (1975-1977); desde 1988 é professor catedrático de História na faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Ensinou ainda nas universidades de Colónia (Alemanha), Pisa (Itália), São Paulo (Brasil) e nos Estados Unidos. Tendo realizado um vasto percurso como conferencista, colaborador e cronista em vários países em todo o mundo" [ler AQUI]

J.M.M.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A SEARA NOVA E OS PROBLEMAS NACIONAIS DA I REPÚBLICA



CONFERÊNCIA: "A Seara Nova e os problemas nacionais da I República"
DIA: 17 de Setembro de 2010 (21,30 horas)
LOCAL: Museu Bernardino Machado (Vila Nova de Famalicão)
CONFERENCISTA: Prof. Dr. Sérgio Campos Matos
ORGANIZAÇÃO: Museu Bernardino Machado (Ciclo de Conferências 2009-2010)

J.M.M.

ENCONTRO REPUBLICANO – O ÚLTIMO COMÍCIO DE AFONSO COSTA EM SEIA


Evento: "O Último Comício de Afonso Costa em Seia"
Dia: 25 de Setembro de 2010
Local: Jardim da Biblioteca Municipal de Seia (16 horas)
Participação: António Arnaut e Maria Helena Corrêa
Organização: Cam. Mun. Seia (Centenário da República)

A Câmara Municipal de Seia tem vindo a assinalar o Centenário da República com um conjunto de estimadas iniciativas. Entre as já realizadas, registe-se as actividades organizadas pela comunidade escolar [entre elas, a comemoração do dia do nascimento de Afonso Costa, pela Escola Evaristo Nogueira e a brilhante reconstituição histórica do último comício republicano de Afonso Costa em Seia, levado a cabo pelos alunos da Escola Secundária local] e, ainda, palestras várias alusivas ao evento [ver o Programa do Centenário AQUI].

É sabido que Afonso Costa nasce em Seia [6 de Março de 1871] e, pelo seu papel na triunfante revolução republicana, nos cargos posteriormente exercidos, pelo prestígio nacional alcançado e relevante serviço pátrio, é sem dúvida uma das grandes, incontornáveis e luminosas figuras locais.

Numa conferência realizada em Junho – ler AQUI – a professora Lúcia Leitão teve ensejo de destacar a importante contribuição de Afonso Costa para o ideário republicano local e o impacto que teve nos "seus fervorosos admiradores senenses". Na ocasião, ao lembrar o comício republicano de Seia – realizado no dia 25 de Setembro de 1910, "no quintal da casa de João Borges Martins" -, refere as palavras proféticas de Afonso Costa, no encerramento desse memorável comício: "Cidadãos! Contai os dias da monarquia" [ler MAIS AQUI].

Deste modo, no próximo dia 25 de Setembro [Jardim da Biblioteca Municipal de Seia - 16 horas] a Comissão Organizadora irá rememorar esse último comício de Afonso Costa em Seia, curiosamente poucos dias antes da implantação da República.

A não perder!

J.M.M.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ANTÓNIO LADISLAU PIÇARRA (Parte II)


Para os interessados, podem consultar online, ou descarregar, a revista A Tradição, de Serpa, mas impressa em Lisboa, a que fizemos referência no post anterior.

O Dr. António Benevenuto Ladislau Piçarra integrava a Comissão Municipal Republicana de Serpa em 1896.

Ladislau Piçarra foi também um dos membros do Grupo Republicano de Estudos Sociais, criado em Agosto de 1896. Este grupo, a que pertenciam também Guerra Junqueiro, Teófilo Braga, Duarte Leite, Fialho de Almeida, Manuel de Arriaga e Brito Camacho e que tinha por objectivo “a formação de um grupo de homens dispostos a integrar as suas vistas particulares de remodelação económica, política e moral num conjunto coerente de reformas, que façam do futuro regime não uma obra efémera de declamadores inscientes, mas uma perdurável realidade social” [Fernão Botto Machado, O Grupo Republicano de Estudos Sociais, 1896 apud António Ventura, Anarquistas Republicanos e Socialistas em Portugal. As Convergências Possíveis (1892-1910), Lisboa, Edições Cosmos, 2000, p. 20-21 e ss.].

Participa, em Abril, de 1908, em Lisboa, no Congresso de Instrução Primária, e em conjunto com os professores Tito Lopes, Carlos de Melo e Ladislau Piçarra propõe a abolição do ensino religioso na escola primária.

Esteve presente na reunião das Comissões Municipais e Paroquiais Republicanas do Distrito de Beja, realizada naquela cidade em 8 de Dezembro de 1908, onde esteve como representante da Comissão Municipal Republicana de Serpa.

Foi também co-responsável pela apresentação de uma proposta no Senado da República, elaborada em Maio de 1912 e subscrita também por Manuel Fernandes Costa, Sousa Júnior e Silva Barreto, mas que só foi discutida na sessão de 15 de Janeiro de 1913, sobre a atribuição de um subsídio à Academia de Estudos Livres, porque esta desde a sua fundação, em 1889, “vem prestando à instrução popular os mais relevantes serviços” e que nesse ano ministrava o ensino a cerca de 500 alunos [Diário das Sessões do Senado, Lisboa, Imprensa Nacional, 1913, p. 9.]

Acompanhando Ladislau Piçarra nas suas preocupações sobre a educação, torna-se fundamental consultar os trabalhos do Professor Joaquim Pintassilgo acerca da Revista de Educação Geral e Técnica a que já nos referimos anteriormente, bem como A República e Educação Nova em Portugal.

Participou de forma activa na defesa do papel da mulher na vida da República, manifestando-se um espírito avançado para a época, para tanto consulte-se o debate que travou com José de Castro, a propósito da necessidade de educar a mulher. [Consultar AQUI].

A.A.B.M.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

ANTÓNIO LADISLAU PIÇARRA (PARTE I)



Nasce em Brinches (Serpa) em 27 de Junho de 1862, pelas dez horas da noite. Era filho de João Evangelista Piçarra, seareiro e Isabel Francisca Baião, naturais desta freguesia. Foi baptizado a 22 de Julho, na igreja paroquial de Brinches, tendo tido por padrinhos José Evangelista Piçarra Júnior, também ele seareiro e Maria Evangelista Piçarra.

Casou com Maria da Ascensão Piçarra.

Fez os seus estudos de medicina na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, cujo curso terminou em 25 de Julho de 1889.

Dirigiu a revista A Tradição, de Serpa, de que se publicaram 66 números, entre 1889 e 1904, onde escreveu diversos artigos sobre temas etnográficos.

Foi um dos sócios fundadores da Liga de Educação Nacional em 1908 [Cláudia Castelo, “António Ladislau Piçarra”, Dicionário de Educadores Portugueses, Dir. António Nóvoa, Asa, Porto, 2003, p. 1085 e ss, col.1 e 2].

Desempenhou um papel importante no associativismo docente [Em 14 de Maio de 1910 publica um artigo no jornal Federação Escolar onde apela ao associativismo dos professores primários, apud Cláudia Castelo] e participou de forma activa no Congresso da Liga Nacional de Instrução. Apresentou duas teses no II Congresso Pedagógico, de 1909, sobre “Algumas considerações sobre o ensino da leitura” e “O Método Experimental no Ensino Primário”.

No III Congresso Pedagógico (1913) é-lhe dedicada uma tese intitulada “Associação Educativa” e apresenta também uma tese intitulada “Escolas Móveis, Forma prática de estender a sua acção na luta contra o analfabetismo”. Nesse ano publica ainda o artigo “O papel do médico escolar” Educação, nº 3, 1913; “Balneários Escolares”, idem, nº 16, 1913; “O Ensino Primário e a preparação profissional”, Revista de Educação Geral e Técnica, nº 3, 1916; “A Educação Moral”, idem, nº 1, 1921; “Faculdades da Alma”, Educação Social, nº 4, 1924.

Uma das ideias fundamentais deste autor é a defesa da vertente profissional do ensino, que deve ter na sua génese um ensino primário de qualidade, factor que permitirá o desenvolvimento económico do País.

Publicou a tese apresentada a Escola Médica de Lisboa, intitulada Breves Considerações sobre um caso clínico de Linfagioma. Publicou um artigo intitulado “Alcoolismo no Alentejo” na revista Medicina Contemporânea (1905), bem como vários livros sobre agricultura, higiene, pedagogia, entre outros temas. Entre outros títulos da sua bibliografia destacam-se A Reforma do Ensino Secundário (1905); “Um Caso Médico-Legal”, “Assassino Precoce” ainda em 1905; apresentou também uma tese no Congresso de Leitaria, Olivicultura e Indústria do Azeite, intitulada “O Azeite no concelho de Serpa”. Apresentou também uma tese no XV Congresso de Medicina intitulada “Apparitions en Portugal”, realizado em Lisboa em Abril de 1906. Deixou também “L’habitude alcoolique chez les enfants et les femmes enceintes”; “O Ensino da Higiene na Escola Primária”, “Jogos ao Ar Livre”; colaborou nas revistas A Caridade, Figueira da Foz, 1903; Cultura, Lisboa, Dir. Campos Lima, 1929-1930; no Suplemento Literário e Ilustrado de A Batalha, Lisboa, 1923 a 1930.

Colaborou no jornal A Luta, de Brito Camacho. Acompanhou também este médico quando ele criou a União Republicana.

Devido ao seu impulso foi criada em 1909 a Associação de Classe dos Trabalhadores Rurais de Serpa. Este médico conseguiu mobilizar à sua volta um conjunto apreciável de trabalhadores que se envolveram na polémica greve regional de 1911, facto que marcou o momento mais alto do surto grevista que se verifica logo após a implantação da República.

Foi eleito deputado à Assembleia Nacional Constituinte de 1911, mas mais tarde passou a Senador.

Faleceu a 5 de Setembro de 1930, na sua residência situada na Avenida Praia da Vitória, em Lisboa.

[continua]

A.A.B.M.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A FORÇA DAS IDEIAS REPUBLICANAS, ONTEM E HOJE - XX CURSO DE VERÃO DO IHC



XX Curso de Verão da IHC: A Força das Ideias Republicanas, Ontem e Hoje;
DATA - 16, 17 e 18 de Setembro;
LOCAL: Auditório do Instituto Franco-Português.

"No âmbito das Comemorações dos 100 anos da República e no seguimento de uma tradição que assinala este ano a segunda década de existência, o Instituto de História Contemporânea, em parceria com o Instituto Franco-Português, a Embaixada de França e a Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República organiza o seu XX Curso de Verão intitulado A Força das Ideias Republicanas, Ontem e Hoje"

ver AQUI TODO O PROGRAMA

J.M.M.

domingo, 12 de setembro de 2010

ENCONTROS COM … 100 ANOS DA REPÚBLICA – CONGRESSO NA FIGUEIRA DA FOZ


"... Uma oportunidade de reviver o ideário Liberal, assistir à implantação da República, passar pelo Estado Novo, sofrer a Guerra Colonial, saudar o 25 de Abril, discutir o Constitucionalismo, jantar com sabor a Casino, tomar Café com Livros, conversar com Escritores, entrar pelo Teatro dentro na Itália de Mussolini ..."

CONGRESSO: "Encontros com ... 100 anos da República"
DIAS: 2, 9, 16 e 30 de Outubro
LOCAL: Casino da Figueira da Foz
DINAMIZAÇÃO: Centro de Formação da Associação de Escolas Beira-Mar

Inscrições: professores [registo de acreditação CCPFC/ACC-63532/10 – 25 horas] e público interessado nas temáticas da História de Portugal do Século XX [consultar o BOLETIM DE INSCRIÇÃO]

Dia 2 de Outubro – Painel: "Do ideário Liberal ao Republicanismo"

1 - "O Ideário Liberal", pelo Prof. Henrique Fernandes Tomás, Pres. da Associação Manuel Fernandes Tomás;
2 - "Considerações sobre a História do Republicanismo Português", pelo Prof. Amadeu Carvalho Homem;
3 - "A República como Ética e como Regime", pelo Prof. Reis Torgal;
4 - "Exposição passo a passo: como organizar e construir uma Exposição", por técnicos do Museu Municipal Santos Rocha;
5 - Visita guiada à Exposição [em montagem]: "Evocação da Implementação da República" – a inaugurar dia 5 de Outubro.

Dia 9 de Outubro – Painel: "Dos Percursos do Estado Novo aos Caminhos da Guerra"

1 - "Propaganda, Manipulação e Repressão", pelo Prof. José Pacheco Pereira;
2 - "Homens para o Estado Novo", por Joaquim Vieira;
3 - "Guerra Colonial", por Joaquim Furtado;
4 - "Encontros com…100 anos de vida das mulheres em Portugal", pelo Profª Irene Pimentel;
5 - "A Música de intervenção como instrumento de oposição ao regime", por Francisco Fanhais.

Dia 16 de Outubro – Painel: "Da Revolução à Democracia"

1 - "A Primavera Marcelista e a oposição de 1969", pelo Prof. Luís Farinha;
2 - "Entre a censura e fim do jornalismo", pelo Prof. João Figueira;
3 - "25 de Abril", pelo general Augusto Valente;
4 - "O Constitucionalismo Democrático", pelo Prof. José Gomes Canotilho.

Dia 30 de Outubro – Painel: "Dos Percursos do Estado Novo aos Caminhos da Guerra"

1 – Avaliação: Apresentação dos Trabalhos dos formandos;
2 - "Mesa Redonda", com a presença de Carlos Brito, Francisco Moita Flores, Joaquim Vieira, José Jorge Letria e José Pedro Castanheira;
3 – Encerramento do Congresso, com a participação do tenor Luís Pinho [a realizar-se no Palácio Sotto Mayor] e entrega dos certificados.

INSCRIÇÕES no Centro de Formação da Associação de Escolas Beira-Mar

J.M.M.