sexta-feira, 31 de outubro de 2014

AFONSO COSTA




Retrato [1912?] do dr. Afonso Costa por Alberto de Sousa [1880-1961], ilustrador e aguarelista, militante republicano – AQUI já referido | Livro de Afonso Costa com dedicatória a Guerra Junqueiro - in suplemento do Diário de Lisboa, 28 de Março de 1968.
 
J.M.M.

CANÇÕES REVOLUCIONARIAS. A MARSELHEZA E A PORTUGUEZA


CANÇÕES REVOLUCIONÁRIAS. A MARSELHEZA E A PORTUGUEZA. [s.l.], 189*, 8 p.

Curioso opúsculo de pendor patriótico, publicado na década de 90 no século XIX. Contém a letra de duas canções revolucionárias: o Hino Nacional Francês - A Marselhesa -, e aquele que viria a ser o Hino Nacional Português - A Portuguesa -, nas suas línguas originais, e com as respectivas traduções para francês e português.

Relativamente à canção A Portuguesa, o poema original, da autoria de Henrique Lopes de Mendonça, é composto por três partes, cada uma delas com duas quadras (estrofes de quatro versos), seguidas do refrão, uma quintilha (estrofe de cinco versos). É de salientar que, das três partes do poema apenas a primeira parte foi oficializada como o Hino Nacional Português, sendo usado em cerimónias oficiais, sendo as outras duas partes praticamente desconhecidas já que não constam da versão oficial do Hino Nacional.


J.M.M.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O CORPO EXPEDICIONÁRIO PORTUGUÊS (CEP) NA 1ª GRANDE GUERRA: HEROÍSMO E SACRIFÍCIO: CONFERÊNCIA

 
Realiza-se hoje, 30 de Outubro de 2014, pelas 18 horas, na Biblioteca Municipal de Loulé, uma nova conferência dedicada ao tema da Grande Guerra.

O conferencista é o Almirante José Mendes Cabeçadas e vai apresentar as suas ideias sobre "O Corpo Expedicionário Português (CEP) na I Grande Guerra: Heroísmo e Sacrifício".

Uma iniciativa que se saúda e se divulga para chegar a mais potenciais interessados no tema.

Com os votos do maior sucesso.

A.A.B.M.

VISITA GUIADA – MOSTEIRO DE ALCOBAÇA E MOSTEIRO DA BATALHA


VISITA GUIADA AO MOSTEIRO DE ALCOBAÇA E MOSTEIRO DA BATALHA


DIA: 2 de Novembro 2014 (8,00 horas);
LOCAL: Sete Rios (frente ao Jardim Zoológico);

ORGANIZAÇÃO: Museu Maçónico Português [Ciclo “Viagens Entre o Esquadro e o Compasso”]

Realizamos esta visita atendendo a que há lugares em Portugal que falam à nossa memória - se os quisermos e soubermos ouvir. São monumentos construídos por portugueses (e alguns estrangeiros), que, como nós, conheciam a linguagem das pedras: o simbolismo nelas inscrito para os séculos futuros.


Propomos uma visita, não turística, mas de meditação, a dois desses monumentos, que constituem marcos fundamentais da nossa História, em dois momentos decisivos:

·  Mosteiro de Alcobaça, ligado a S. Bernardo de Claraval, a Afonso Henriques e à fundação do País;

·  Mosteiro da Batalha, ligado à Casa e Dinastia de Avis, à refundação de Portugal e a uma visão messiânica da História, igualmente expressa nas crónicas de Fernão Lopes; agora que passam cem anos sobre a Grande Guerra, teremos igualmente a oportunidade de prestar ali homenagem ao Soldado Desconhecido.

Em resumo, um dia para nos debruçarmos sobre o que fomos e o que somos. Em diálogo com o que as pedras nos dizem.

A partida, de autocarro. terá lugar às 08.00H, de Sete Rios (em frente ao Jardim Zoológico), com regresso previsto para as 19.00H.

O preço desta primeira visita é de 40€ e inclui transporte de autocarro (ida e volta),  seguros, almoço no Restaurante António Padeiro, auriculares e entrada nos Mosteiros, ficando a sua realização condicionada a um número mínimo de 40 inscrições.

As inscrições deverão ser feitas através dos contactos do Museu Maçónico Português (museumaconicoportugues@gmail.com))

Contando com a vossa participação, apresento os meus cumprimentos”

[Fernando Castel-Branco Sacramento - Director do Museu Maçónico Português]

J.M.M.

EVOCAÇÃO DO CENTENÁRIO DA GRANDE GUERRA EM CONDEIXA-A-NOVA


No próximo sábado, dia 1 de Novembro de 2014, realiza-se em Condeixa-a-Nova uma Evocação do Centenário da Grande Guerra.

As cerimónias iniciam-se às 10.30 horas, no Largo Artur Barreto, frente à Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, junto ao Monumento de Homenagem aos Mortos, segue-se depois a conferência sobre "Técnicas e Táticas da 1ª Grande Guerra", pelo Dr. João Peixoto.

Pelas 11.30h, no Salão Nobre da Câmara Municipal, realiza-se a Cerimónia Evocativa do Centenário da Grande Guerra, com a Homenagem ao Capitão Augusto dos Santos Conceição.

Nos dias seguintes inauguram-se as exposições na Junta de Freguesia de Condeixa subordinada ao tema "1ª Grande Guerra em Miniaturas", bem como outra exposição documental na Casa Museu Fernando Namora sobre "A Grande Guerra".

A propósito de Augusto dos Santos Conceição que vai ser recordado nesta cerimónia, sabe-se que nasceu na Figueira da Foz em 1885. Enveredando pela carreira militar vai ser mobilizado para o combate em França, onde chegou a ser prisioneiro de guerra, na sequência dos combates em La Lys. Devido à sua participação no Corpo Expedicionário Português recebeu várias condecorações e louvores.

Foi vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Colaborador regular da imprensa e monografista deixou publicadas as seguintes obras de carácter monográfico:
- Condeixa-a-Nova, 1941;
- Soure, 1942;
- Terras de Montemor-o-Velho: terras de lendas e bastas façanhas, terras de beleza pela sua paǐsagem e seus monumentos, 1944;
- Santa Clara de Coimbra, 1954.

Deixou ainda inéditos os seguintes textos:
Infantaria 15 de Tomar na Flandres", [localizou-se uma versão policopiada do manuscrito de 1936, depositada na biblioteca do Arquivo Histórico Militar, com o nº de registo 7894.];
- Memórias de Um Prisioneiro de Guerra [cujo paradeiro se desconhece];

Foi presidente do Núcleo Local da Liga dos Combatentes.

Faleceu em 9 de Março de 1976.

Com os votos do maior sucesso para estas iniciativas.

A.A.B.M.



quarta-feira, 29 de outubro de 2014

DO CONGRESSO NACIONAL DO LIVRE PENSAMENTO – ABRIL DE 1908

 
 

Regulamento, Relatórios e Dissertações sobre as Theses do Congresso Nacional do Livre Pensamento promovido pela Associação Propagadora da Lei do Registo Civil em 19, 20, 21 e 22 de Abril de 1908 na sede da Caixa Económica Operária, Rua da Infância (à Graça), 1908, Lisboa, Tipografia A Liberal (Rua de São Paulo, 216, Lisboa)
 

via Torre do Tombo, com a devida vénia
 

 J.M.M.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

CONFERÊNCIA – MAÇONARIA, ALQUIMIA E HERMETISMO


CONFERÊNCIA: "Maçonaria, Alquimia e Hermetismo

ORADOR: dr. José Manuel Anes;

DIA: 31 de Outubro 2014 (19,00 horas);
LOCAL: Grémio Lusitano [Rua do Grémio Lusitano, 25, Lisboa];
ORGANIZAÇÃO: Museu Maçónico Português [Ciclo “Sextas da Arte Real”]

“Os rituais maçónicos, escritos nos séculos XVIII e primeira metade do XIX,  reflectem o facto dos seus autores conhecerem bem as correntes esotéricas e as tradições iniciáticas.

Se os rituais da maçonaria simbólica, relativos aos três primeiros graus, são passíveis de uma interpretação hermético-alquímica, na verdade é nos altos graus que encontramos uma maior expressão dessas e de outras tradições esotéricas ocidentais, que constituíram um verdadeiro tesouro de conhecimento e de espiritualidade.

Nomes como o Barão Tschoudy, autor do grau hermético do Cavaleiro do Sol, o Abade Dom Pernety com os seus Iluminados de Avignon e o seu “ritual alquímico-secreto”, Cagliostro e o seu Ritual da Maçonaria Egípcia, todos eles no século XVIII e, já no século XIX, os Rituais dos Ritos de Misraïm e de Memphis, são testemunho de um precioso depósito que testemunha o facto de que a Maçonaria, sendo predominantemente iluminista, não deixou de conservar tradições esotéricas muito anteriores, enriquecendo com sincretismos de diversas origens o seu vasto universo simbólico.

São estes os aspectos que se pretende aprofundar e discutir na presente conferência”

[Fernando Castel-Branco Sacramento - Director do Museu Maçónico Português]

J.M.M.

domingo, 26 de outubro de 2014

AO ENCONTRO DE BERNARDO DE PASSOS. ENSAIO BIOGRÁFICO, POR JOSÉ DO CARMO CORREIA MARTINS


No próximo dia 29 de Outubro de 2014, no Museu do Trajo, em São Brás de Alportel e inserido no âmbito das comemorações do Centenário da Elevação desta localidade algarvia a concelho, vai ser apresentada uma obra que analisa uma das figuras ilustres da terra: Bernardo Rodrigues de Passos.

Esta obra de cariz biográfico, resulta do trabalho de pesquisa levado a efeito por José do Carmo Correia Martins, onde analisou a figura do poeta e homem das artes como foi Bernardo de Passos. Pode ler-se na nota de divulgação da obra:

Integrado no I Centenário do Concelho de São Brás de Alportel, J. Correia Martins apresenta um livro que relata os aspetos mais importantes da vida de Bernardo de Passos.

Este trabalho encontra-se dividido em quatro partes.

Na primeira parte, contextualiza-se a vida social da família Passos numa aldeia do interior algarvio (São Brás de Alportel), na época turbulenta que antecede a queda da monarquia.
Convém referir que neste contexto o ambiente que se vivia no Algarve era de agitação política e Bernardo de Passos, republicano, de forte inspiração cristã, era um importante ativista em São Brás de Alportel, como tinha sido seu pai e era seu irmão Boaventura.

Na segunda parte, aborda-se a complexidade da conjuntura política e social que antecedeu a criação do Concelho de Alportel e o papel de Bernardo de Passos.

Na terceira parte o autor vai ao encontro da vida profissional e social de Bernardo de Passos em Faro, dando especial atenção ao que dele relataram outros homens de letras, pessoas com quem conviveu e que, em diferentes situações, fizeram parte da sua rede de sociabilidade.

Na quarta e última parte, pretende-se apresentar como o homem e a sua obra foram reconhecidos em pleno Estado Novo e os estudos literários que a sua obra despertou.

Uma obra que se saúda, porque os estudos sobre Bernardo de Passos ainda são poucos e continua a ser uma personalidade pouco conhecida. Conhece-se razoavelmente a sua vertente poética, mas desconhece-se ainda muito do jornalista e do político que lutou pela conquista da autonomia do concelho de S. Brás de Alportel. Bernardo de Passos num percurso feito de incidentes no contexto da I República que o levaram a desempenhar diversas funções públicas, mas quase sempre em funções secundárias. Pouco dado à luta política, era  uma personalidade mais dedicada à pena e ao papel.


A não perder e com os votos do maior sucesso.

[NOTA: Clicar nas imagens para aumentar.]

A.A.B.M.

sábado, 25 de outubro de 2014

A CARIDADE E AS INSTITUIÇÕES DE ASSISTÊNCIA PÚBLICA NO CONCELHO DE LAGOA

Amanhã, 25 de Outubro de 2014, pelas 18 horas, no Convento de S. José, em Lagoa, vai ser apresentada a obra do investigador dos temas lagoenses, João Nuno Aurélio Marcos.

Depois de publicar "Lagoa Liberal, Republicana e Maçónica", em 2010, com edição da Câmara Municipal de Lagoa e "Os Viscondes de Lagoa", em 2013, editado pela Arandis, João Nuno Aurélio Marcos dedicou agora a sua atenção às instituições que nesta localidade algarvia se dedicaram à assistência pública e à caridade, como a Misericórdia, os compromissos, entre outras instituições.

A acompanhar com toda a atenção e com os votos do maior sucesso.

A.A.B.M.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

[1907] JORNAIS REPUBLICANOS E SEUS DIRECTORES

 

Jornais Republicanos e seus Directores, in Almanach Democratico para 1908, p. 95 e p. 97

J.M.M.

ANUÁRIO DE COIMBRA, BEIRAS E CENTRO DE PORTUGAL


ANUÁRIO DE COIMBRA,BEIRAS E CENTRO DE PORTUGAL (Em continuação do ANUÁRIO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE COIMBRA E DISTRITO) [Comércio - Indústria - Agricultura - Burocracia - Estatística - Etnografia - Arqueologia - História - Literatura – Sciência]; Director: Adriano do Nascimento [republicano e antigo director do "Almanach da Republica", Coimbra, 1930]; Coimbra, 1930, 810-II págs. E.

“O Anuário contém assuntos da maior utilidade e importância, sendo os principais: moradas de cidadãos das cidades, vilas e aldeias dos distritos de Coimbra, e das Beiras, Aveiro e Leiria; orçamento do Estado, estatística e demografia, taxas, correios, telégrafos, telefones, lei do sêlo. Estatística comercial, de importação, exportação e reexportação. Regras de juros. Agricultura em todos os seus ramos. Jardinagem. Receituário. Profissões. Casas comerciais, fábricas. Médicos, advogados, párocos, magistratura, Câmaras Municipais e todas as autoridades judiciais e administrativas. Secções história, literária e anedóticas. Etnografia e Arte. Ensino primário, secundário e superior”
 

J.M.M.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

A GRANDE GUERRA VISTA POR UM LOULETANO: RECORDAÇÕES DE PEDRO DE FREITAS - CONFERÊNCIA

No âmbito das múltiplas evocações que têm vindo a ter lugar pelo País, a propósito do Centenário da 1ª Guerra Mundial, realiza-se em Loulé, na Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, na próxima quinta-feira, dia 23 de Outubro de 2014, uma conferência sobre o tema em apreço.

O evento terá lugar pelas 18 horas e terá por conferencista o investigador de História Local, o eng. Luís Guerreiro. Apaixonado pela História Local e bibliófilo algarvio, colaborador na imprensa regional e excelente conhecedor da realidade local. Neste caso, vai abordar a forma como Pedro de Freitas, combatente na Grande Guerra, viu os acontecimentos e os narrou nas obras que dedicou ao tema.

Sobre Pedro de Freitas, militar, musicógrafo e escritor recomenda-se a leitura da tese de Susana de Brito Barrote disponível AQUI ou AQUI.

Com os votos de muito sucesso para mais esta iniciativa.

A.A.B.M.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

PORTUGAL E A GRANDE GUERRA. RAZÕES PARA UMA BELIGERÂNCIA

No âmbito da exposição patente no Museu Militar do Porto, dedicada à Grande Guerra. Das Colónias às Trincheiras da Europa, realiza-se amanhã, dia 21 de Outubro de 2014, pelas 16 horas, uma conferência sobre o tema.

O conferencista convidado é o coronel e Doutor Luís Manuel Alves de Fraga que vai apresentar a conferência subordinada ao título: Portugal e a Grande Guerra. Razões para uma beligerância.

A entrada é livre.

A acompanhar com toda a atenção.

A.A.B.M.

domingo, 19 de outubro de 2014

MERCEDES BLASCO


Mercedes Blasco era o nome artístico de Conceição Vitória Marques, nasceu em 4 de Setembro de 1870, no Pomarão, nas Minas de São Domingos, concelho de Mértola, distrito de Beja.

Até aos sete anos de idade foi com a família viver para Huelva, na Andaluzia (Espanha) e depois disso a família fixou-se no Porto. Transformou-se ao longo do tempo numa rapariga irrequieta, viva e provocante. Como a família era remediada, o pai ambicionava que a filha prosseguisse estudos superiores, tudo indica que ambicionaria medicina, mas acabou por enveredar pela carreira de actriz. Conceição Marques escolheu o curso do Magistério Primário, momento em que se iniciou o processo de aproximação ao teatro. Assistiu às representações de Mademoiselle Nitouche , na cidade do Porto, onde se começou a notar a sua inclinação para a arte de Talma, tendo nessa época decorado todas as frases. Porém, nessa época, a reacção da família à sua opção pela carreira de actriz provocou-lhe vários dissabores tendo mesmo que fugir de casa para conseguir seguir a carreira que desejava. Mesmo com estas contrariedades estreia-se em teatro com o nome artístico de Judith Mercedes Blasco, no Teatro Chalet, no Porto, com a peça A Grande Avenida, peça escrita por Francisco Jacobetty.

Participou ao todo em 64 peças de teatro, sendo que aquelas em que teve maior sucesso foram: Reino da BolhaAgulhas e alfinetesVivinha a saltarViagem de SuzetteFarroncas do ZéÀ procura do badaloAli... à preta,RamerrãoUm ano em três diasÓ da guarda.

Pouco tempo depois, em 1884, destacou-se com a representação da peça no Teatro Trindade, mas percorre o teatro Condes, D. Amélia, Principe Real, Avenida e outros. Torna-se gradualmente uma actriz de operetas, onde conquista algum sucesso. Percorre as principais cidades de Lisboa, Porto e Braga e algumas localidades da província. Desloca-se também em digressão por vários países da Europa como Espanha e França e/ou outras regiões como o Brasil. Algumas das suas actuações causaram escândalo devido à forma como se apresentou em público, pela desenvoltura e liberdade que demonstrava. Desde andar de bicicleta pelas ruas de Lisboa, cantar o fado no Teatro de S. Carlos perante a rainha D. Amélia, ou apresentar-se com o cabelo à garçonette. Além disso, teve dois filhos sem ter casado, facto que perturbava a mentalidade da época. Quando da segunda gravidez, em 1905, afastou-se dos palcos portugueses e da vida pública. Em 1908, realiza uma digressão pelo Brasil de onde segue depois para Paris. Nessa altura permanece no estrangeiro durante vários anos, estabelecendo-se na Bélgica, onde vive com os dois filhos e um companheiro belga, o engenheiro Remi Ghekiere.

Com o eclodir do conflito em 1914 e a ocupação da Bélgica pela Alemanha viu-se confrontada com a necessidade de trabalhar como professora de línguas em Liège, porque se recusou por questões de princípio a actuar para o exército alemão. Nessa altura conhece um período de grande carência e privações económicas.Entretanto acontece a morte do seu primeiro filho, Stélio, ainda em Liège, vítima da guerra. Alista-se então como enfermeira da Cruz Vermelha, tendo estado na frente batalha, participando mesmo na Batalha de La Lys. Durante esta fase ajudou os soldados feridos entre os quais alguns portugueses que ajudou a regressar a Portugal.
Quando terminou a Guerra e porque o marido já tinha falecido, Mercedes Blasco regressa a Portugal com o seu filho mais novo, Marcelo, já doente com tuberculose, muito provavelmente devido às graves dificuldades económicas em que tinha vivido e que viria a falecer em Lisboa em 1922. Esperava encontrar algum reconhecimento pelas suas acções durante a Guerra bem como pelo seu trabalho como actriz, mas sem grande sucesso. Ainda fez algumas aparições em palco, mas pontuais e sem grande sucesso nos teatros Apolo e no Salão Foz, onde ouviu várias vezes as pateadas do público, já esquecido e desconhecendo o valor da actriz. A sua carreira como actriz estava praticamente terminada.

Na sua obra Vagabunda, de 1920, de cariz autobiográfico, narra alguns dos episódios que viveu durante a Grande Guerra junto dos soldados portugueses, bem como relatos de vários soldados portugueses que passaram pelos campos de prisioneiros alemães.

Cantou fados, escreveu letras de músicas e tocava guitarra para acompanhar nos seus espectáculos. Percorreu vários países europeus antes do início da Grande Guerra como a Itália, Inglaterra, Holanda e Bélgica.
Em Agosto de 1920, Júlio Ribeiro, senador da República ainda apresentou uma proposta de lei para que Mercedes Blasco entrasse como societária do Teatro Nacional, mas a ideia acabou por não ter resultado.
A sua cultura acima da média faziam-na dominar várias línguas como o inglês, o francês, o italiano, o espanhol e o alemão, o que a ajudou na sua vida profissional, não só em Portugal como no estrangeiro. Por essa razão uma das actividades a que se dedicou para garantir a sobrevivência foi a tradução de várias obras. Publicou ainda diversas obras que abaixo se descriminam:
BLASCO, Mercedes (1908). Memórias de uma actriz. Porto: Editora Viúva Tavares Cardoso.

___ (1920). Vagabunda. Seguimento às Memórias de uma actriz, 1908 a 1919. Lisboa: J. Rodrigues.

___ (1923). Caras pintadas. Lisboa: Portugália Editora.

___ (1924). Desventurada. Lisboa: Portugália Editora.

___ (1926a). Esta vida… Lisboa: Portugália.

___ (1926b). Os meus homens. Lisboa: J. Rodrigues.

___ (1927). Como eles são. Lisboa: J. Rodrigues.

___ (1930). Qualquer coisa… Lisboa: J. Rodrigues.

___ (1932). Hipócritas. Lisboa: J. Rodrigues.

___ (1934). Arco de Cupido. Lisboa: J. Rodrigues.

___ (1936). Nas trincheiras da vida. Lisboa: Imp. Lucas.

___ (1937). Engeitada. Lisboa: J. Rodrigues.

___ (1938). Diário de uma escriba. Lisboa: J. Rodrigues.

Publicou ainda:-
- Musa Histérica;
- Versos de Mulher;
- Os Bastidores do Amor;
- Qualidades Magnas do Artista Dramático;
- Tagarelices;
- Adão e a sua costela;
- Caras e corações;
- Como eu fui amada;
- Quando a alma fala;
- Querem saber?;
- Batalha de Sexos;
- Qualquer coisa...;
- O Meu Príncipe;
- Uma Hora de Amor;
- Uma Mulher que acredita no Amor;
- O Homem que deu o seu cérebro;
- Namoradas e Amantes;
- Como se conquista um homem;
- Hipócritas;
- Arco de Cupido;
- Uma mulher, um beijo, uma traição;

Conhecem-se  colaborações suas com vários periódicos como o Jornal da Manhã, do Porto, e o NovidadesA.B.CO Século, A Cidade, de 1927, dirigido por Carlos Faro, A Voz Pública (1924-1927), de Lisboa, dirigido por Nogueira Júnior, na revista Civilização (1928-1937), do Porto, na revista Comédia (1921-1924), Gente Lusa (1930), Gil Braz (1898-1904), Ilustração (1926-1939), Nova Arcádia (1926-1927), O Pirilampo (1923-1925), Portugal-França (nº único, 1910), entre outros.

Para além do nome artístico Mercedes Blasco, utilizou ainda de Dinorah Noémia, Mam´zelle Caprice, e Judite Mercedes Blasco. Esta situação de vários nomes artísticos ao longo da carreira prendiam-se com o facto da família não aceitar a sua vida artística e tentar ocultar dela esse facto.

Nos últimos anos de vida foi obrigada  viver em casa de benfeitores de onde fugia ocasionalmente e percorria à noite as ruas de Lisboa, onde já ninguém a reconhecia. Chegou mesmo a ser internada na Mitra em Lisboa. Faleceu em casa da família de Alberto Bartissol, na Travessa do Rosário, 6, a 12 de Abril de 1961, com 94 anos. O corpo foi sepultado no Cemitério dos Prazeres, no talhão dos Artistas Teatrais.
Fontes consultadas:

Bibliografia consultada:
- Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, vol. III, coord. Eugénio Lisboa, Pub. Europa América, Lisboa, s.d.
- LEMOS, Mário Matos e, Jornais Diários Portugueses do Século XX. Um Dicionário, Ariadne Editora/CEIS 20, Coimbra, 2006.
- OLIVEIRA, Américo Lopes de, Dicionário de Mulheres Célebres, Lello & Irmão,Porto, 1981.

A.A.B.M.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

AS NOTÍCIAS DOS “NOSSOS BRAVOS SOLDADOS” . A PARTICIPAÇÃO DE PORTUGAL NA I GUERRA MUNDIAL E O JORNALISMO (1914-1918).

A Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito das evocações por ocasião do Centenário da I Guerra Mundial, realiza o seminário acima indicado no dia 16 de Outubro de 2014. Este evento resulta de uma parceria entre a Hemeroteca Municipal de Lisboa e o Centro de Investigação Média e Jornalismo, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa.

O seminário vai realizar-se na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho.

Pode ler-se na nota de divulgação do seminário:

A I Guerra Mundial foi uma prova de fogo para o jornalismo português, “até então praticamente dependente do fluxo de notícias dos jornais estrangeiros e das agências internacionais como a Havas e a Reuters”. Cem anos depois, apercebemos que tal prova foi superada, aparentemente: os principais jornais portugueses enviaram repórteres para fazer a cobertura noticiosa da guerra e, desta forma, pela primeira vez jornalistas portugueses cobriram um conflito bélico no terreno. A guerra deixava de ser um “território virgem” e “uma coisa abstrata” para o jornalismo nacional, ainda que a circulação de notícias fosse fortemente controlada pelos beligerantes. 
Com efeito, os repórteres eram sempre acompanhados de militares, que faziam de guias, intérpretes e sobretudo de censores, com incursões restringidas às zonas de retaguarda. A juntar a isto, temos a censura militar, instituída pela I República na Lei de 28 de Março de 1916, excluindo do noticiário qualquer dado considerado estratégico ou qualquer informação que pudesse “abalar o moral das tropas”. “Esta guerra é uma guerra do silêncio”, desabafava o jornalista Adelino Mendes numa das reportagens enviadas da Flandres para o jornal A Capital, em 1917. (...)

(..) Enfim, motivos de sobra para uma revisitação histórica e sociológica da cobertura noticiosa e iconográfica da participação de Portugal na I Guerra Mundial, em África e na Europa, nas suas diferentes representações e discursos jornalísticos. Inscreva-se e fique a saber mais sobre a guerra e o jornalismo em Portugal nos conturbados anos de 1914 a 1918.
O seminário conta com a presença de mais de uma dezena de especialistas e tem por objetivo uma revisitação histórica e sociológica da cobertura noticiosa e iconográfica da participação de Portugal na I Guerra Mundial, em África e na Europa, nas suas diferentes representações e discursos jornalísticos.

O programa do seminário é o seguinte:
16 de Outubro de 2014 (9H.30M às 19H)
PROGRAMA
9H30M – Receção aos participantes
9H45M – Sessão de Abertura: Intervenção do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Dr. António Costa, e da Senhora Presidente do Centro de Investigação Media e Jornalismo, Professora Dr.ª Estrela Serrano

10H – Palestra Inaugural: A Participação de Portugal na I Guerra Mundial e o Jornalismo (1914-1918), por Rui Ramos (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa)
I Painel: A IMPRENSA OPERÁRIA, MONÁRQUICA E PROTO-COMUNISTA | Moderação: Ana Cabrera
10H30M – O Olhar da Imprensa Operária e Sindicalista sobre a Guerra, por António Pires Ventura (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
11H – O Olhar da Imprensa Monárquica sobre a Guerra: a revista integralista Nação Portuguesa, por Ernesto Castro Leal (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
11H30M – A I Guerra Mundial, o Proto-Comunismo Português e a sua Imprensa, por José Pacheco Pereira (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa)
12H – Intervenções do público
12H30M – Intervalo para almoço


II Painel: A IMPRENSA NOTICIOSA, PARTIDÁRIA, CATÓLICA E A CENSURA | Moderação: Álvaro Costa de Matos
14H – Os Repórteres Portugueses na I Guerra – uma viagem pelos textos enviados pelos jornalistas ao serviço de A Capital, O Século e Diário de Notícias, por Carla Baptista (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL | Centro de Investigação Media e Jornalismo) e Ana Mira Roque (Mestranda da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL)
14H30M – O Jornalismo Político-Partidário sobre a Guerra em a República e A Lucta, por Ana Cabrera (Centro de Investigação Media e Jornalismo)
15H – O Olhar da Imprensa Católica sobre a Guerra, por Paulo Fontes e Nuno Estêvão Ferreira (Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa)
15H30M – Jornalismo Político e Censura na I Guerra - uma visão comparativa entre os jornais O Mundo e A Lucta, por Júlia Leitão de Barros (Escola Superior de Comunicação Social | Instituto de História Contemporânea da FSCH)
16H – Intervenções do público
16H15M – Intervalo para café


III Painel: AS IMAGENS DA GUERRA | Moderação: Carla Baptista
16H30M – "Irmãos de Armas": o CEP no cinema de propaganda da Grande Guerra, por Maria do Carmo Piçarra (Centro de Investigação Media e Jornalismo)
17H – Joshua Benoliel e as imagens da Primeira Guerra em tempo de câmaras de madeira e negativos em vidro, por Maria Teresa Flores (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias | Centro de Investigação Media e Jornalismo)
17H30M – A I Guerra Mundial na revista Ilustração Portuguesa, por Jorge Pedro Sousa (Universidade Fernando Pessoa | Centro de Investigação Media e Jornalismo) e Helena Lima (Faculdade de Letras da Universidade do Porto | Centro de Investigação Media e Jornalismo)
18H – A Guerra na Imprensa Humorística Nacional (1914-1918), por Álvaro Costa de Matos (Hemeroteca Municipal de Lisboa | Centro de Investigação Media e Jornalismo)
18H30M – Intervenções do público

18H45M – Apresentação do dossier Fontes Jornalísticas para o Estudo da Participação Portuguesa na I Guerra Mundial, na Hemeroteca Digital de Lisboa, por João Carlos Oliveira (Hemeroteca Municipal de Lisboa | Hemeroteca Digital)
19H – Encerramento dos trabalhos

Organização: CML (Hemeroteca Municipal) e Centro de Investigação Media e Jornalismo (FCSH – UNL)
Inscrições gratuitas: T. 218 504 020 (Ext. 23) | maura.pessoa@cm-lisboa.pt

O programa detalhado do seminário pode ser descarregado/consultado AQUI.

Uma excelente iniciativa da Hemeroteca Municipal de Lisboa, com um conjunto de ilustres investigadores que garantem a grande qualidade deste evento. 

A não perder.

A.A.B.M.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

REVISITAR O ESTADO NOVO: CURSO LIVRE


Ao longo dos meses de Outubro e Novembro o Instituto de História Contemporânea e a Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelo retomam a organização de Cursos Livres de História, neste caso procedendo a uma revisitação a alguns aspectos e momentos do Estado Novo. Apesar de já se ter realizado a primeira sessão, aqui fica o calendário das sessões que se seguem até 6 de Novembro, num total de oito aulas sobre diferentes análises do Estado Novo, contando com alguns reconhecidos especialistas no tema.

Nesta sessão de dia 16 de Outubro de 2014, Álvaro Garrido (FLUC) trata o tema «Estado Novo, corporativismo e fomento económico».

Dentro desta temática, o curso abordará os mais variados subtemas: questões de politicas interna e externa, relação com a Igreja Católica, a questão colonial, as regras em espaço público, a falência do regime e o seu período de transição.

O curso decorrerá na biblioteca dos Amigos dos Castelos em Lisboa, com oito sessões, de 9 de Outubro a 6 de Novembro, entre as 18.00h e as 20.00h e com a coordenação científica do Prof. Doutor Fernando Rosas.

A participação é sujeita a inscrição.

PROGRAMA

16 de Outubro
Estado Novo, corporativismo e fomento económico
Prof. Doutor Álvaro Garrido (FLUC)

21 de Outubro
O trono e o altar: o Estado Novo e a Igreja católica
Doutora Paula Santos (investigadora do IHC)

23 de Outubro
Do “império” ao “ultramar”: a política colonial do Estado Novo
Doutor Miguel Bandeira Jerónimo

28 de Outubro
Salazarismo, cultura e espaço público
Prof. Doutor Luís Trindade (Birbeck College, U. Londres)

30 de Outubro
Entre o Atlântico e a Europa: a política externa e o Estado Novo
Prof. Doutor Luís Nuno Rodrigues (ISCTE)

04 de Novembro
A guerra colonial (1961-1974/75)
Coronel Aniceto Afonso (investigador do IHC)

06 de Novembro
O marcelismo e a falência da transição
Prof. Doutor Fernando Rosas (FCSH/UNL e IHC)

Inscrições
Com documentação e/ou aulas projetadas incluídas:
.Associados e Estudantes: €60,00
.Não Associados: €70,00

A inscrição será feita através do Secretariado dos Amigos dos Castelos utilizando o telefone: 218885381 ou pelo endereço eletrónico hfarrim@amigosdoscastelos.org.pt">hfarrim@amigosdoscastelos.org.pt

O pagamento da inscrição deverá ser feito presencialmente no Secretariado ou através de transferência bancária pelo NIB 001000007417630000190. No caso desta opção deverá enviar um comprovativo da sua inscrição para o endereço eletrónico hfarrim@amigosdoscastelos.org.pt">hfarrim@amigosdoscastelos.org.pt indicado o nome, morada, telefone e contribuinte do participante.

O coordenador científico do curso é o Prof. Doutor Fernando Rosas.

As informações detalhadas e esclarecimentos podem ser procurados AQUI.

Um curso muito interessante e que merece a melhor divulgação.

A.A.B.M.

PORTUGAL NA GRANDE GUERRA (1914-1918): CONFERÊNCIA

Promovida pela Liga dos Combatentes realiza-se na próxima quinta-feira, 16 de Outubro de 2014, pelas 21.30 h, no Casino da Figueira da Foz, a conferência subordinada ao tema Portugal na Grande Guerra (1914-1918).

O conferencista vai ser Joaquim Santos.

Recomenda-se também a visita à exposição Grande Guerra: A Outra Cor, que está patente no Casino da Figueira entre 10 e 19 de Outubro.

A.A.B.M.

25 DE ABRIL 40 ANOS DE FUTURO: COLÓQUIO INTERNACIONAL

Realiza-se amanhã, dia 15 de Outubro de 2014, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Sala Keynes, o colóquio internacional organizado pelo Centro de Estudos Sociais e que conta com um conjunto muito interessante de investigadores portugueses e estrangeiros.

O programa do colóquio é o que a seguir se apresenta:
25 de Abril 40 Anos de Futuro

Programa
9h00 | Abertura: FEUC, CD25 Abril, CES

9h30-10h45 | Conferência inaugural (Auditório): «'A BLAZE of FREEDOM’ before reality bites back. Recalling the Red Carnation Revolution, Portugal, April 25th, 1974» por Lynne Segal > Moderação: Ana Cristina Santos


11h00-12h30
Paralela 1 (sala Keynes): O futuro da democracia, do desenvolvimento e da descolonização
Oradores: André Freire | Maria Paula Meneses | José Reis > Moderação: Marta Araújo


Paralela 2 (Auditório): O futuro da ciência e da universidade 
Oradores: Maria do Mar Pereira | Helena Sousa | José Mariano Gago | Jorge Ramos do Ó > Moderação: Tiago Santos Pereira


14h00-15h30
Paralela 3 (sala Keynes): O futuro da cultura, das artes e das cidades
Oradores: Jorge Figueira | Abílio Hernandez Cardoso | Ana Matos (Capicua) | António Olaio > Moderação: José António Bandeirinha


Paralela 4 (Auditório): O futuro do trabalho e dos direitos económicos e sociais 
Oradores: Manuel Carvalho da Silva | António Casimiro Ferreira | Tiago Gillot | Pedro Adão e Silva > Moderação:Virgínia Ferreira 

15h45-17h15Paralela 5 (sala Keynes): O futuro dos movimentos sociais e da participação 
Oradores: Mamadou Ba | Fabíola Cardoso | Giovanni Allegretti | Jorge Falcato > Moderação: Madalena Duarte


Paralela 6 (Auditório): O futuro do 25 de abril e da revolução 
Oradores: Rui Bebiano | Sandra Monteiro | José Neves | Lídia Jorge > Moderação: Diana Andringa

17h30-19h30 | Sessão Plenária (Auditório) | Moderação: José Manuel Pureza


Contando com um conjunto de ilustres conferencistas onde se destacam: André Freire, José Reis, Mariano Gago, Jorge Ramos do Ó, Abílio Hernandez, António Olaio, Carvalho da Silva, Rui Bebiano, José Neves, Lídia Jorge, Pedro Adão e Silva, Diana Andringa e José Manuel Pureza. O colóquio procura sobretudo perspectivar o futuro, partindo das quatro décadas já percorridas com as suas análises, críticas e sínteses sobre uma realidade feita de avanços e recuos, de pequenas e grandes vitórias que fazem parte da nossa evolução como um colectivo. Como se afirma na nota de divulgação do colóquio:

possibilitará tomar o passado e o presente como pano de fundo para pensar o futuro nas suas múltiplas dimensões. Através de uma perspetiva crítica, pluridisciplinar e tematicamente diversificada, pretende-se refletir sobre o 25 de Abril e os seus legados, as conquistas e os limites observáveis nestes 40 anos de construção democrática do país e os horizontes futuros que, a partir do presente, são necessários imaginar.

A acompanhar com toda a atenção e a divulgar, pois a qualidade dos presentes é muito boa.

A.A.B.M.