quinta-feira, 30 de abril de 2015

RECIFE: ÚLTIMO PORTO DE HENRIQUE GALVÃO - PALESTRA

CONFERÊNCIARecife: último porto de Henrique Galvão;

DATA: 30 de Abril 2015 (19,30 horas);
LOCALMuseu do Estado de Pernambuco [Av. Rui Barbosa, 960 - Graças];

ORADOR: Ana Maria César [Academia Pernambucana de Letras]

MODERADOR: Margarida Cantarelli.

Uma interessante iniciativa sobre um episódio da luta contra a Ditadura salazarista e a afirmação dos oposicionistas no contexto internacional, sobretudo Henrique Galvão, durante os anos seguintes ao acontecimento.

Para acompanhar com toda a atenção.

A.A.B.M.

terça-feira, 28 de abril de 2015

ESPAÇOS CORPORATIVOS E ESCALAS URBANAS NO SÉCULO XX: CONGRESSO INTERNACIONAL NA UNIVERSIDADE DO MINHO

DATA: 27 e 28 de Abril 2015
LOCAL: UNIVERSIDADE DO MINHO - BRAGA

Pode ler-se na nota de divulgação do Congresso:
Tendo como foco central a problemática da coordenação interterritorial nas experiências corporativas
protagonizadas pelos Estados no século XX, o Congresso Espaços corporativos e escalas urbanas no século XX
visa contribuir para uma reavaliação histórica das atividades dos organismos corporativos primários.
Numa definição necessariamente genérica, em causa estarão os organismos básicos que enquadravam as
atividades económicas e a “cooperação social” da maior parte da população. No caso português, por exemplo,
esta base concretizava-se nos seguintes organismos: casas do povo, casas dos pescadores, grémios da lavoura,
grémios do comércio, grémios da indústria e sindicatos. A análise cruzada desta realidade no contexto urbanorural
e a sua comparação internacional constituem o horizonte do Congresso.
Os eixos e objetivos temáticos, presentes no programa do Congresso, podem ser sintetizados da seguinte forma:
1- Corporativismo e organismos primários: instituições, evoluções internas e interfaces.
2- Escalas urbanas, corporativismo e poderes: dimensões, políticas e articulações administrativas e
económicas. Qual foi a expressão urbana das políticas corporativas?
3- Ordem estatal e regulação corporativa: hierarquias, negociação e conflitualidade.

O Programa deste Congresso Internacional é o seguinte:

DIA 27 
09.30h – SESSÃO DE ABERTURA

SESSÃO TEMÁTICA
PERSPETIVAS SOBRE O CORPORATIVISMO I
09:50h – Álvaro Garrido (FEUC, CEIS20), O corporativismo como categoria historiográfica e
objecto das ciências sociais - um balanço crítico
10:10h – Alessio Gagliardi (Dipartimento di Storia Culture Civiltá, Università di Bologne), Centre and periphery in the Italian corporatism: local communities, socio-economic elites and the fascist nationalization
10:30h – Daniel Lanero (FXG-USC, Histagra), Corporativismo e franquismo: un estado da arte
10:50h – Dulce Freire (ICS-UL), Corporativismo nas transições: anos 30 e 70 em Portugal
11:20h – Pausa para café

11:40h – Paula Borges Santos (IHC), Representação política e corporativismo: os tempos e os modos do debate nas Câmaras Políticas pós-45
12:00h – Márcio Barbosa (CEIS20), Organização de todos os interesses? Mecanismos de (dis)funcionalidade corporativa em Portugal
12:20h – Miguel Bandeira (ICS-UM, CECS), O planeamento urbano durante o Estado Novo –
permanências e transfigurações na cidade de Braga (1933-1974)
12:40h – José António Bandeirinha (DARQ-UC, CES)
Centro de Portugal, uma Região de cidades (1945-2015)
13:10h – Almoço

SESSÃO TEMÁTICA
ORGANISMOS E PODERES CORPORATIVOS: NÍVEIS E INCIDÊNCIAS
14:40h – Nuno Estêvão Ferreira (UCP, CEHR), A Câmara Corporativa do salazarismo e a regulação de uma pirâmide de organismos profissionais e económicos
15:00h – Álvaro Garrido (FEUC, CEIS20), As Casas dos Pescadores: corporativização e controlo
social das comunidades marítimas
15:20h – Francisco Henriques (IHC), O funcionamento quotidiano de um Grémio de
Armadores (1945-1966)
15:40h – Jorge Alves (FLUP, CITCEM), Grémios da Lavoura e cooperativas na organização
da produção e comercialização do leite
16:00h – Araceli Freire Cedeira (FXG-USC, Histagra), Las políticas de planeamiento agrario durante
el franquismo, una visión a través del Plan Coruña
16:20h – Natália Pereira, As dinâmicas internas das Casas do Povo sob o olhar das inspeções (anos 40 a meados dos anos 60)
16:50h – Pausa para café

17:10h – Rafaela Sousa, De associados a agremiados: o que mudou com o Grémio do Comércio do concelho de Vila Nova de Famalicão?
17:30h – Jorge Mano Torres,  A Federação dos Grémios do Comércio dos distritos de Braga e Viana do Castelo (1958-1974) como plataforma de mediação corporativa
17:50h – Francisco Azevedo Mendes (ICS-UM, Lab2PT), Isabel Martins,  Os organismos corporativos primários e a ação dos tribunais de trabalho no Estado Novo português: o foro de Braga
18:10h – Marcos Mesquita, José Augusto Alves, Jorge Mano Torres, Hierarquias dos organismos corporativos nas assembleias concelhias urbanas dos distritos de Braga e Viana do Castelo: esboço de caraterização do universo social das elites locais corporativas (1937-1974)
18:30h – Ricardo Jerónimo Silva (CES), A Beira Litoral de Bissaya Barreto: a territorialidade
de uma rede político-sanitária

DIA 28 DE ABRIL

SESSÃO TEMÁTICA
PERSPETIVAS SOBRE O CORPORATIVISMO II
09:30h – Olivier Dard (Université Paris-Sorbonne (ParisIV), Où en est l’histoire du corporatisme en France?
10.00h – Fernando Catroga (FLUC, CHSC), A geografia dos afectos pátrios no corporativismo
português
10:20h – António Matos Ferreira (FLUL, CEHR), Corporativismo como questão de organização
social: instância de tensões entre o Estado e a Igreja Católica
10:40h– Rui Pereira (EA-UM), A Exposição do Mundo Português e a formalização do discurso ideológico do Estado Novo
11:10h – Pausa para café

11:30h – Fátima Moura Ferreira (ICS-UM, Lab2PT), Coordenação, regulação estatal e inspeções no
corporativismo
11:50h – António Rafael Amaro (FEUC, CEIS20), O modelo político-administrativo do Estado Novo
português: corporativização e representação política das autarquias
12:10h – Maria Manuel Oliveira (EA-UM, Lab2PT), Paula Bessa (ICS-UM, CECS), Eduardo Pires de Oliveira (ARTIS), A intervenção da DGEMN no Paço Arquiepiscopal de Braga: restaurar a memória da Nação
12:30h – Joana Duarte Bernardes (CHSC), Os dilemas do rural/corporativo do Estado Novo em práticas culturais de vocação urbana: o caso da dança
12:50h – Daniele Serapiglia (CEIS20), Lo sport corporativo in Italia e Portogallo, 1932-1943. Una lettura comparata

13:20h – Almoço

SESSÃO TEMÁTICA
ARQUITETURAS E CORPORATIVISMOESPAÇOS E PROJEÇÕES
14.40h – Eduardo Fernandes (EAUM, Lab2PT), Os coda da EBAP nos anos 40: das linguagens do
Estado Novo à emergência de uma consciência moderna
15:00h – Maria Tavares (CEAU), A questão da habitação e a habitação para o maior número na segunda metade do século XX em Portugal
15.20h – Jesica Jaramillo (CEAU), Carla Garrido de Oliveira (FAUP, CEAU), A dimensão arquitectónica das ‘Casas do Povo’ e das ‘Casas dos Pescadores’, entre o projecto-tipo e as expressões locais
15.40h – Carla Garrido de Oliveira (FAUP, CEAU), Jesica Jaramillo (FAUP), Arquitectura e pedagogia: ‘A Nossa Casa’ no «Mensário das Casas do Povo», três projectos de Raul Lino
16.00h – Vanda Maldonado (EA-UM, Lab2PT), Habitação Social promovida pelas Casas do
Povo, 1958-1972: o caso de Santo Estêvão do Arquitecto Vítor Figueiredo
16.30h –Pausa para café

16.50h – Filipa de Castro Guerreiro (FAUP, CEAU), De agronomicamente “bem concebidos” a
objectos de representação do Estado. Assentamentos e arquitectura das Colónias Agrícolas
Portuguesas construídas pela Junta de Colonização Interna entre 1936 e 1960
17.10h – Daniela Pereira Alves Ribeiro (FAUP), A morfologia territorial das explorações mineiras.
A Bacia Carbonífera do Douro
17.30h – Mariana Consciência (CEAU), Carla Garrido de Oliveira (FAUP, CEAU), Dispensários na Arquitectura da Luta Antituberculose: Carvalheira e o programa higienista, Lino e o ensaio tipológico, Ramos e a implementação do projecto-tipo na rede de equipamentos públicos do Estado Novo.
17.50h – Elisiário Miranda (EA-UM, Lab2PT), Os espaços do Banco Nacional Ultramarino em

Moçambique: representação e modernidade

O programa completo e detalhado do congresso internacional pode ser consultado/descarregado AQUI.

Com os votos de sucesso em mais esta iniciativa.

A.A.B.M.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

ANTÓNIO ARNAUT – A MESMA CAUSA. CONFERÊNCIAS E OUTRAS AFLUÊNCIAS


LIVRO: “A Mesma Causa. Conferências e Outras Afluências";
AUTOR: António Arnaut;
EDITORA: Coimbra Editora.

APRESENTAÇÃO E LANÇAMENTO:

DIA: 29 de Abril 2015 (17,30 horas)
LOCAL: Faculdade de Economia da Un. Coimbra (Sala Keynes), Av. Dias da Silva, 165, Coimbra.
ORADOR: dr. José Reis (director da FEUC)

Traga outro Amigo também

J.M.M.

domingo, 26 de abril de 2015

ASSALTO AO BANCO DE PORTUGAL NA FIGUEIRA DA FOZ (1967): LABIRINTOS DA LIBERDADE NA FUNDAÇÃO MANUEL VIEGAS GUERREIRO


EventoAssalto ao Banco de Portugal na Figueira da Foz (1967);

DATA: 26 de Abril 2015 (16,00 horas);
LOCALFundação Manuel Viegas Guerreiro [Querença - Loulé];
ORGANIZAÇÃO: Fundação Manuel Viegas Guerreiro
CONVIDADOS: - Camilo Mortágua
                      - Luís Benvindo
                       - António Barracosa

Pode ler-se na nota de divulgação do evento:

No dia 17 de Maio de 1967 , cerca das 16 horas, quatro indivíduos armados entraram na Agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz, e, sob a ameaça das armas que empunhavam, dali subtrairam a quantia de cerca de 29 mil contos. Era assim que começava o Relatório de 40 páginas, feito pela Polícia Judicia, onde descreve detalhadamente toda a operação. Os quatro indivíduos eram Palma Inácio, Camilo Mortágua , António Barracosa e Luís Benvindo. A acção era política, visava o derrube do regime e foi reivindicada pela LUAR. O assalto ao Banco da Figueira da Foz acabou por ter uma enorme projecção, não obstante a Censura existente, ao nível nacional e internacional. A Polícia acabaria por envolver no julgamento realizado a 7 de Janeiro de 69, 23 implicados, 113 testemunhas, 22 declarantes e 18 advogados. No próximo dia 26 de Abril, no Auditório da Fundação Manuel Viegas Guerreiro, em Querença, pelas 16 horas, vamos evocar este acontecimento , com a presença do Camilo Mortágua, Luís Benvindo e António Barracosa (Palma Inácio faleceu em 2009) para além de outras pessoas indirectamente envolvidas. Vamos perceber, de viva voz pelos principais protagonistas, como é que as coisas se passaram e que repercussões políticas existiram , no âmbito das forças oposicionistas e no interior do regime vigente.

Uma oportunidade para conhecer este espaço no interior do concelho de Loulé, num local aprazível e com boas condições para acolher eventos deste tipo. 

Com os votos do maior sucesso para mais esta iniciativa.

A.A.B.M.

sábado, 25 de abril de 2015

VIVA O 25 DE ABRIL!


"Sobre esta página escrevo
teu nome que no peito trago escrito
laranja verde limão
amargo e doce o teu nome.

Sobre esta página escrevo
o teu nome de muitos nomes feito
água e fogo lenha vento
primavera pátria exílio.

Teu nome onde exilado habito e canto
mais do que nome: navio
onde já fui marinheiro
naufragado no teu nome.

Sobre esta página escrevo
o teu nome: tempestade.
E mais do que nome: sangue.
Amor e morte. Navio.

Esta chama ateada no meu peito
por quem morro por quem vivo
este nome rosa e cardo
por quem livre sou cativo.

Sobre esta página escrevo o
teu nome: liberdade
"
 
[Manuel Alegre, Liberdade, Praça da Canção, 1965]
J.M.M.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

BOLETIM DA DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE CENSURA RELATIVO À CAMPANHA ELEITORAL

 
 
Boletim da Direcção dos Serviços de Censura - [CONFIDENCIAL] Boletim n.º 16/61 da Direcção de Censura dando instruções aos censores para o período relativo à campanha das eleições para deputados [13 de Outubro de 1961]

via Casa Comum, com a devida vénia

J.M.M.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

“GRUPO CARAS DIREITAS”. O INÍCIO (1907-1911)


Pedro Frota, “Grupo Caras Direitas”. Os Cinco primeiros anos (1907-1911), Buarcos, Impressora Económica, Outubro de 2007, 264 p.
… O livro pretende contribuir para a elaboração da história do Grupo Caras Direitas, fundado na vila de Buarcos em 1907 (…)
Como se perceberá, as vicissitudes e os sucessos do Grupo Caras Direitas, estão muito associadas ao que decorreu nesses anos em Portugal no campo político, económico e social. Fizemos para isso um enquadramento das actividades do Grupo no Portugal dos inícios do século XX. Abordamos a questão da formação do Grupo, o papel dos seus principais promotores e dos restantes sócios que a ele aderiram, e ainda, a intervenção que o Grupo exerceu na sociedade em que estava inetgrado a nível cultural, política e solidariedade social.
Ao longo deste estudo, entramos também numa visão mais aproximada da maçonaria, carbonária e do republicanismo em Buarcos e na Figueira da Foz. A Maçonaria e o republicanismo são fundamentais para compreender o início do Grupo Caras Direitas. Nesses aspectos, não é um estudo exaustivo, mas abordamos o contributo do Grupo Caras Direitas nesses campos, tendo sido coligida alguma informação dispersa…” [da Introdução, p.5]


Trata-se de um curioso e estimulante trabalho de Pedro Frota, efectuado para a “cadeira de Introdução à História do Curso de História da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra”. O estudo sobre o Grupo Caras Direitas, a que se propõe o autor, é estimulante, apresentando um conjunto de notas apreciáveis sobre o republicanismo em Buarcos e Figueira da Foz, de maior importância para a história local. As anotações biográficas dadas, a reflexão sobre a história maçónica local, as referências à carbonária, ao movimento republicano, à imprensa figueirense e às associações de beneficência e instrução locais, são preciosas e de inegável qualidade.

J.M.M.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

O PAPEL DE BRITO CAMACHO E DOS UNIONISTAS PERANTE A GUERRA: CONFERÊNCIA

No ciclo de conferências que estão a realizar-se no Museu Bernardino Machado, em Vila Nova de Famalicão, ao longo deste ano, vai ter lugar uma nova conferência na próxima sexta-feira, pelas 21.30 horas.

Desta vez a convidada é a Professora Doutora Maria Fernanda Rollo, que vai falar sobre "O Papel de Brito Camacho e dos Unionistas perante a Guerra",

Cumpre lembrar que Brito Camacho desempenhou um complexo papel como opositor às ideias de Portugal entrar na Guerra, era «antiguerrista» e essa situação trouxe-lhe alguns dissabores e acusações. Os seus artigos publicado no jornal A Lucta, com a acutilância que lhe ra reconhecida tinham impacto na opinião pública. Segundo a sua perspectiva Portugal só devia responder em caso de ataque. Havia um grupo de intelectuais e políticos como Manuel de Arriaga, Machado Santos, D. Manuel II, António José de Almeida ou Sidónio Pais que não eram germanófilos, eram sim contra a presença dos portugueses em França. Defendiam sim a aproximação à Inglaterra e a defesa dos interesses portugueses, sobretudo em termos coloniais.

Um tema aliciante e certamente polémico que a Professora Fernanda Rollo vai analisar e explicar na próxima sexta-feira.

Uma actividade muito interessante e que não podemos deixar de recomendar a todos os que se interessam pelo temática da Grande Guerra.

Com os votos do maior sucesso.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

ANTÓNIO FERRO: 120 ANOS DEPOIS DO SEU NASCIMENTO


Amanhã, terça-feira, 14 de Abril de 2015, vai promover um colóquio, na Sociedade de Geografia de Lisboa, Auditório Adriano Moreira, Rua das Portas de Santo Antão, 100. 1150-269 Lisboa. 
Serve este colóquio para assinalar a data de nascimento do escritor e do político nos meandros da relação de proximidade que manteve com António de Oliveira Salazar conforme documenta a fotografia acima.

Entrada Livre. 

ANTÓNIO FERRO. O TEMPO. AS IDEIAS. O MODO.

Com uma COMISSÃO CIENTÍFICA E EXECUTIVA constituída por Ana Cristina Martins; Guilherme d’Oliveira Martins; Madalena Ferreira Jordão; Mafalda Ferro; Vítor Escudero

 O Programa é o seguinte:
09.40 – Recepção de participantes e público. 
10.00 – Abertura e saudações institucionais de Luís-Aires Barros, presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa; Ana Cristina Martins, presidente da Secção de Estudos do Património; Benito Martinez, presidente da Secção de Genealogia, Heráldica e Falerística; Mafalda Ferro, presidente da Fundação António Quadros; Ana Filomena Figueiredo, vereadora da cultura da Câmara Municipal de Rio Maior. 

1.º Bloco, moderado por Ana Cristina Martins 
10.40 – Madalena Ferreira Jordão: António Ferro: quem foi?
11.10 – António Cardiello: Orpheu acabou. Orpheu continua: António Ferro e a geração de Orpheu – elementos para uma exposição
 11.30 – Pausa para café 2.º Bloco, moderado por Vítor Escudero
11.50 – Guilherme Oliveira Martins: António Ferro: Um jornalista num mundo perigoso…
12.10 – Jorge Ramos do Ó: António Ferro e a Politica de Espírito
12.30 – Raquel Henriques da Silva: O Museu de Arte Popular, uma herança à procura de futuro 
12.50 – Ernesto Castro Leal: António Ferro: Tempo político e imaginário social (1915-1933)

13.10 – Pausa para almoço 3.º Bloco, moderado por Mafalda Ferro 
14.30 – José Guilherme Victorino: António Ferro e o turismo como programa político 
14.50 – Vasco Rosa: António Ferro e os artistas: uma reavaliação
 15.10 – Rosa Paula Rocha Pinto: António Ferro: Os Verde Gaio
 15.30 – Teresa Rita Lopes: Sem António Ferro, não haveria “Mensagem”

15.50 – Pausa para café 4.º Bloco, moderado por Madalena Ferreira Jordão
16.10 – José Carlos Calazans: António Ferro e Mircea Eliade: encontro de identidades
16.30 – Maria Barthez: Da Utopia à Distopia: representações de arte popular em António Ferro (1935-1948)
16.50 – Mafalda Ferro/Paulo Baptista: António Ferro e o pós-guerra: o exílio em funções e em vida 17.10 – Vítor Escudero: Ao Mérito de António Ferro – um peculiar estudo de Falerística
17.30 – Debate moderado por Ana Cristina Martins.
18.30 – Encerramento ANTÓNIO FERRO: A IMAGÉTICA DA MEMÓRIA.
Mostra de Fotografias, Livros, Cartas, Manuscritos e Falerística evocativa da Vida e Obra de António Ferro.

A ARTE DO EX-LIBRIS.
Apresentação de ex-libris, peças de autor, criadas para as bibliotecas da Fundação António Quadros, de António Ferro, de Fernanda de Castro e de António Quadros.

Local e data: Sábado, dia 18 de Abril de 2015, pelas 15h, nas instalações da Academia Portuguesa de Ex-Libris, Rua do Jasmim, n.º 14, 1.º, ao Príncipe Real.

Programa
Sérgio Avelar Duarte
Saudações institucionais.
David Fernandes Silva
Apresentação do ex-libris da Biblioteca de Fernanda de Castro, de sua autoria.
José Colaço
Apresentação do ex-libris Biblioteca de António Quadros, de sua autoria.
Mafalda Samwell Diniz
Apresentação do ex-libris da Biblioteca da Fundação António Quadros, de sua autoria.
Segismundo Ramires Pinto
Apresentação do ex-libris da Biblioteca de António Ferro, de sua autoria.
Mafalda Ferro
Agradecimentos.

Será servido um porto de honra.
Entrada Livre.

O programa detalhado do congresso pode ser consultado AQUI.

A.A.B.M.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

"OS ULTIMOS DIAS DA PIDE" - DOCUMENTÁRIO DE JACINTO GODINHO: ANTE-ESTREIA NA FUNDAÇÃO MANUEL VIEGAS GUERREIRO



Realiza-se no próximo sábado, dia 11 de Abril de 2015, pelas 16 horas, no Auditório da Fundação Manuel Viegas Guerreiro, em Querença, concelho de Loulé, a ante-estreia do documentário realizado pelo jornalista e investigador Jacinto Godinho.

Na mesma ocasião vai também ser apresentada a obra de Luísa Tiago de Oliveira, Os Militares e o 25 de Abril que já aqui se divulgou.

O tema é, como o título sugere, polémico mas aliciante para uma visita à Fundação Manuel Viegas Guerreiro e conhecer o excelente espaço para estas iniciativas fora dos grandes centros urbanos.

Pode ler-se na nota de divulgação do evento:

Em Portugal, no dia 25 de Abril de 1974, os homens da camaras cinematográficas e fotográficas convergiram para dois locais que se tornaram os palcos mediáticos da revolução militar. Ao longo de 40 anos a narrativa histórica oficial concentrou-se nesses dois locais de Lisboa -Terreiro do Paço e Largo do Carmo - privilegiando a história do capitão Salgueiro Maia. Maia tornou-se no herói romântico do 25 de Abril desde manhã quando pôs em fuga os Ministros do Terreiro do Paço até tarde quando obteve a rendição do presidente do Conselho Marcelo Caetano no Largo do Carmo por volta das 18 horas. Ao longo de 40 anos a memória comemorativa dos média e a historiografia oficial não só não fugiram desta narrativa como a ainda a foram aprofundaram tornando-a icónica da revolução.

Mas uma investigação alternativa da historiadora Luísa Tiago Oliveira realizada por alturas dos 40 anos do 25 Abril mostra que houve outros acontecimentos tão os mais decisivos para a revolução e cujo conhecimento altera a história conhecida.

Assim os homens fieis ao Estado Novo quando se renderam aos revoltosos, entregaram-se ao general Spínola. Para eles o regime não caia apenas mudava de mãos.

-A verdadeira revolução não foi planeada, iniciou-se no próprio 25 de Abril, fora dos locais mediáticos. Aconteceu na Rua António Maria Cardoso, a sede da Pide/Dgs a temida policia politica do Estado Novo, apenas a 500 metros do Largo do Carmo, onde estavam os militares e se concentravam praticamente todas as objectivas de filmar e fotografar .

Na rua António Maria Cardoso, desde a madrugada do dia 24 até ao fim do dia 26, aconteceram inúmeros casos dramáticos mas para espanto actual não ficaram praticamente registadas em filmes e fotos apesar de nesse dia todos os profissionais credenciados estarem na rua a filmar e fotografar sem censura.

Houve duas tentativas de ocupação da sede da PIDE/DGS por parte das forças de fuzileiros. Aconteceram três manifestações populares que terminaram num massacre com 5 mortos e 45 feridos. Naquela rua revolução não foi dos cravos. O vermelho era mesmo do sangue que escorreu nas ruas e da muita violência exercida pela polícia. No entanto contam-se pelos dedos de uma mão as fotos que registam de forma fugaz estes incidentes.

Esta investigação colocou-se perante o seguinte dilema. Podem as mesmas imagens do arquivo audiovisual e fotográfico contar uma narrativa diferente e ajudarem a desvelar a história oculta do 25 de Abril?

Esta investigação decidiu usar e cruzar todas as fontes possíveis para recolher o máximo de informações. Isto só foi possível devido aos recentes processos de digitalização no arquivo audiovisual da RTP, tanto de televisão como de rádio. Recorreu-se também ao espólio digitalizado dos fotógrafos que se destacaram no 25 de Abril. Usámos também os jornais e revista da época digitalizados. Só assim foi possível fazer este trabalho inédito de cruzar imagens, fotos, reportagens radiofónicas, páginas de jornais, documentos recolhidos por historiadores e testemunhos dos protagonistas.

No interface do computador foi possível cruzar imagens e fotos para reconhecer protagonistas. Imagens e sons para afinar horas melhor em que ocorreram efectivamente os acontecimentos e resolver dilemas da memória pessoal.

Descobriram-se imagens inéditas dos mortos momentos antes dos massacres, identificaram-se manifestantes feridos, desconhecidos durante 40 anos. Refez-se uma história oculta que permite interpretar os acontecimentos do 25 de Abril através de novas linhas de interpretação. Percebe-se todo o processo que foi de um golpe militar e acabou numa revolução se deve à inesperada queda dos serviços secretos portugueses e especialmente a tomada dos seus preciosos arquivos.

Com os votos do maior sucesso para esta iniciativa que com todo o gosto divulgamos a todos os amigos que nos visitam.

A.A.B.M.

III ENCONTRO DE "O HERALDO" NO CLUBE FARENSE: CONFERÊNCIA






Assinalando os 120 anos do nascimento do pintor Carlos Porfírio e a publicação no semanário farense O Heraldo, da notícia sobre a inauguração da exposição do movimento futurista na capital algarvia.

IIII Encontro de «O HERALDO» no Club Farense, sexta-feira, 10 de Abril de 2015, às 18.30h.



Programação:


- Prof. João Minhoto Marques (UALG):« Um Heraldo poético : a "Gente Nova", o "Futurismo" e os "outros" »

- Arq. Vítor Reis Cantinho, (membro da "Faroon" e investigador); « Outro Pintor-poeta : 120 anos de Carlos Porfírio ».

Alguma informação sobre este tema pode ser encontrada aqui:
- José Carlos Vilhena Mesquita
- Patrícia de Jesus Palma e AQUI.




No ano do centenário do Orfeu, uma iniciativa que merece a pena acompanhar com toda a atenção e merecendo a melhor divulgação.

A.A.B.M.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

CONFERÊNCIA – OS RITOS ANGLO-SAXÓNICOS


CONFERÊNCIA: Os Ritos Anglo-Saxónicos;

DATA: 10 de Abril 2015 (19,00 horas);
LOCAL: Escola Oficina nº1 [Largo da Graça, nº 58, Lisboa];
ORGANIZAÇÃO: Museu Maçónico Português [Ciclo “Grandes Ritos Maçónicos”]

ORADOR: Prof. dr. Joaquim Pinto Coelho

“No universo simbólico da Maçonaria sobressaem palavras que escapam, por vezes, à semântica comum revestindo-se, no seio das Lojas ou do discurso maçónico, de sentidos específicos.
Tal é o caso da palavra rito a qual, em Maçonaria, tanto pode designar uma certa forma de prática ritual, assente num conjunto de ideias que lhe são inerentes, como a sequência e natureza específica dos graus, que compõem um dado sistema maçónico.

De uma exuberante variedade de ritos maçónicos, gerada no decurso do século XVIII, praticam-se na actualidade, principalmente, os Ritos Franceses, o RER, o REAA, os Ritos Egípcios e os Ritos Anglo-Saxónicos.

Estes últimos derivados do Ritual resultante do Ato de União de 1813, entre as duas Grandes Lojas rivais, a dos Modernos e a dos Antigos, que deu origem à formação da atual Grande Loja Unida de Inglaterra, configuram um sistema em três graus, que se basta a si mesmo.

O Maçon dos Ritos Anglo-Saxónicos pode, ainda, complementar a sua formação através de uma plêiade de “Side Degrees”, tais como o Santo Arco Real, que lhe permitem uma abordagem de outros temas, em complemento do seu percurso iniciático no “working”.

Caracterizados por uma orientação teísta, estes Ritos desenvolvem-se numa tradição de oralidade, através de uma sobrevalorização do ritual, que se constitui como cerne e essência da própria prática Maçónica.

A tradição da oralidade em que assenta a prática destes ritos em relação, por exemplo, aos ritos franceses (sem qualquer desmerecimento para estes), configura, nos Anglo-Saxónicos, uma ”cultura” maçónica herdeira da arte da memória, como “máquina da memória universal”, legatária da retórica da antiguidade clássica, passando pela Escolástica Medieval e, inclusivé, pela assimilação da tradição Hermético-Cabalística do Renascimento, nomeadamente, com os modelos dos Teatros da Memória de Robert Fludd e do Globe Theatre de William Shakespeare.
É curioso notar, embora noutro plano completamente distinto, as consequências da erradicação nas actuais metodologias de ensino escolar da memorização da tabuada, da gramática, da geografia, da história e de textos e poemas de referência da cultura lusa e ocidental, com as implicações decorrentes na construção  psicológica e cultural dos nossos jovens, cidadãos do futuro.

São estes temas que se pretendem desenvolver na presente conferência, discutindo-se a História, o universo simbólico e a base filosófica dos “Side Degrees” dos Ritos Anglo-Saxónicos.
Contando com a vossa participação, apresento os meus cumprimentos.”

[Fernando Castel-Branco Sacramento - Director do Museu Maçónico Português]

J.M.M.

EVOCAÇÕES DO 9 DE ABRIL: DIA DO COMBATENTE E DA BATALHA DE LA LYS

Assinala-se amanhã, 9 de Abril, as evocações da Batalha de La Lys (8 e 9 de Abril de 1918) que se transformaram também nas comemorações do Dia do Combatente.
As cerimónias repetem-se um pouco pelo país, desde norte a sul, pelas ilhas, dinamizadas em particular pelos vários núcleos da Liga dos Combatentes espalhados por Portugal. Entre as várias evocações que tivemos oportunidade de encontrar destacamos:

- Oliveira de Azemeis
A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, parceira do nosso portal IHC, anuncia que a 10 de Abril de 2015 ocorrerá a conferência "Erros e Ilusões normais sobre o CEP e o 9 de Abril", dedicada ao 9 de Abril de 1918 e à batalha de La Lys.
Integrada no plano evocativo do centenário da Grande Guerra, a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, promove a 10 de Abril, a conferência "Erros e Ilusões Normais Sobre o CEP e o 9 de Abril", proferida por António José Telo, professor catedrático de História na Academia Militar que, tendo também lecionado na Faculdade de Letras de Lisboa, é autor de uma vasta obra no campo da História, Defesa e Relações Internacionais, onde se contam cerca de 20 livros e mais de 120 artigos e colaborações em obras coletivas, publicados em cinco países.

A iniciativa, destinada a ex-combatentes e público em geral, acontece no Arquivo Municipal e procura abordar a participação portuguesa no conflito através da análise da batalha de "La Lys", integrada na ofensiva "Georgette", através da qual o exército alemão pretendia forçar as linhas aliadas e dividir os exércitos britânico e francês. Com esta ofensiva o general Ludendorff esperava obter uma vantagem que possibilitasse uma vitória militar antes da entrada nos campos de batalha das unidades do exército dos Estados Unidos da América.

A Informação foi retirada DAQUI.


- Vila do Bispo
11 de abril: 15h00 terá lugar no Centro de Interpretação de Vila do Bispo a palestra Algumas Curiosidades na História Naval Portuguesa, pelo técnico municipal Artur de Jesus.

Na próxima quinta-feira, dia 09 de abril, cumprem-se 97 anos sobre um episódio marcante na História de Portugal: a Batalha de La Lys, travada em França entre as forças aliadas e o império alemão, em 1918, no curso da 1.ª Guerra Mundial. Portugal entrara no conflito dois anos antes ao lado da Inglaterra e da França. No dia 09 de abril de 1918 o Exército Alemão atacou violentamente as posições portuguesas. As forças do Corpo Expedicionário Português foram devastadas apesar de terem conseguido proteger os aliados. Sofrem pesadíssimas baixas: cerca de 1300 mortos, 4600 feridos, 2000 desaparecidos e 7000 prisioneiros. Duas das baixas foram de Vila do Bispo e, mais, especificamente, da localidade de Burgau: Carlos Sequeira (natural) e José Joaquim Abelum (residente), ambos militares do Regimento de Infantaria n.º 1 do Exército Português. O primeiro despareceu no dia da batalha, o outro foi feito prisioneiro de guerra, falecendo 3 dias depois.

Estes dois soldados, bem como todos os restantes que deram a sua vida ao serviço do nosso país, naturais ou em trânsito pelo nosso Concelho (2 deles militares britânicos, tendo outros 5 perecido em terras de África) serão recordados no próximo dia 09 de abril numa homenagem que terá lugar no Cemitério da Freguesia de Barão de São Miguel, às 11h00, organizada pela Câmara Municipal de Vila do Bispo e que conta com os apoios da Junta de Freguesia de Barão de São Miguel, da Associação de Ex-Combatentes do Concelho de Vila do Bispo e da Paróquia de Barão de São Miguel, associando-se, deste modo, à homenagem nacional que anualmente tem lugar no nosso país, conhecida por “Dia do Combatente”.

As iniciativas são abertas a todos os interessados e todos estão, desde já, convidados a participar. Recordar os protagonistas e as efemérides da nossa História são a melhor forma de a preservar.

A informação foi retirada DAQUI.


- Escola Superior de Educação do Porto
No próximo dia 9 de Abril, 5ª feira, aniversário da Batalha de La Lys (9 de Abril de 1918) e no âmbito da programação comemorativa dos 30 Anos do Instituto Politécnico do Porto, irá ser realizada uma conferência com o título "Portugal e a Grande Guerra - De África às Trincheiras", que terá lugar na Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, pelas 18.00 horas. É meu privilégio partilhar esta conferência com Professora Doutora Maria Helena Guimarães Ustimenko, do Instituto Superior de Contabilidade e Administração, também do Politécnico do Porto e será a nossa forma de evocar esse dia e o sacrifício do Corpo Expedicionário Português, para além das tropas que se bateram em África desde 1914 e até 1918.

A Informação foi retirada DAQUI.

Com os votos do maior sucesso para estes eventos e todos os outros que não nos é possível dar conhecimento neste espaço.

A.A.B.M.

terça-feira, 7 de abril de 2015

HUMBERTO CARLOS BAQUERO MORENO (1934-2015): IN MEMORIAM

Nascido em Lisboa em 16 de Outubro de 1934, Humberto Carlos Baquero Moreno estudou no Instituto Espanhol até 1952 e licenciou-se depois em Ciências Históricas e Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1961. Leccionou durante dois anos no Liceu Camões, onde ensinou História de Portugal e Filosofia e Organização Política da Nação. Foi contratado, em 19 de Dezembro de 1963, como professor assistente nos Estudos Gerais Universitários de Moçambique, depois Universidade de Lourenço Marques, onde permaneceu até à descolonização. Começou por leccionar Introdução à Psciologia e Pedagogia e Didáctica. Em 1969 começa a leccionar no curso de História, tendo sido professor de áreas como História da Civilização Romana, História da Civilização Grega, História Medieval de Portugal e História da Idade Média.


Entre 1966 e 1968 esteve na situação de equiparado a bolseiro preparando o seu trabalho de doutoramento. Nesse período percorre diversos arquivos nacionais e estrangeiros (Espanha, França, Itália e Bélgica, entre outros). Regressando ao ensino em Lourenço Marques (Maputo), conclui a dissertação de doutoramento que veio a defender em Janeiro de 1974, na Universidade de Lisboa, tendo sido aprovado por unanimidade, por todos os elementos do júri com distinção e louvor. Tinha esse trabalho por título A Batalha de Alfarrobeira.Antecedentes e Significado Histórico. Em Março de 1974 passou a professor auxiliar na Universidade de Lourenço Marques. Com a independência do território moçambicano volta a Portugal e, em 1975, ingressa na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, no grupo de História Medieval. Em 1978 passa a professor extraordinário e no ano seguinte atinge a posição de professor catedrático.

Permaneceu na Faculdade de Letras da Universidade do Porto até ao ano 2000, onde desempenhou variadas funções, desde Presidente do Conselho Directivo (1979-1980), presidente do Conselho Científico (1980-1981) até coordenador da Secção de História (1990-1995).

Baquero Moreno foi autor de pelo menos 14 livros e 239 artigos, sendo apontado como um reputado especialista em História da Baixa Idade Média em Portugal.
Foi director do Arquivo Distrital do Porto, em diferentes fases, e do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, que também dirigiu, nomeadamente entre 1988 e 1990.
Baquero Moreno era sócio correspondente da secção de História e Geografia, da Academia de Ciências de Lisboa desde 3 de Junho de 1993, membro da Academia de Marinha e da Associação de Professores de História, entre outros institutos e associações, como a dos Amigos dos Castelos.
A sua actividade de historiador valeu-lhe vários galardões, entre eles, o Prémio Augusto da Costa Veiga, da APH.
Em 1994 foi agraciado pelo Presidente da República com o grau de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e no ano seguinte condecorado pelo Brasil com a Ordem de Mérito de Tamandaré.

A produção historiográfica do Professor Doutor Humberto Baquero Moreno pode ser consultada AQUI.

Sobre a vida e o seu percurso de historiador consultar o interessante artigo AQUI do Professor José Marques ou de Maria Fernanda Mendes Ferreira Santos AQUI.

Humberto Carlos Baquero Moreno faleceu a 6 de Abril de 2015

A.A.B.M.