LIVRO: "Diário de um Carbonário" (2014);
AUTOR: Mário Silva Carvalho [prémio literário João Gaspar Simões 2012];
EDIÇÃO: Chiado Editora
LANÇAMENTO NA FIGUEIRA DA FOZ:
DIA: 7 de Novembro (18,30 horas);
LOCAL: Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás (Figueira da Foz);
ORADOR:
Doutor Luís MachadoLOCAL: Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás (Figueira da Foz);
“...Turbas gemendo esfarrapadas
Sem luz, sem pão e sem moradas;
Estes versos de Guerra Junqueiro retratam com violência o cenário em que se viveram os últimos anos do regime monárquico em Portugal. Fascinado pelo acontecimento histórico que foi a mudança de regime, questionei-me com que heroicidade se enfrentaria o quotidiano, quais seriam as aspirações do homem comum, do cidadão anónimo, daqueles a quem a vida mais parece enredar os dias do que oferecer oportunidades de gerir as escolhas. Como se associaram, agiram e traçaram as linhas que marcaram o seu tempo e a nossa história. A minha busca levou-me a este “Diário” esquecido. Em que um cidadão comum relata os acasos da sua vida e o seu testemunho e papel interventivo nesses anos tumultuosos. É o registo do quotidiano de uma cidade em convulsão, analisado pelo olhar limitado, mas curioso e quase espantado de um rapaz à procura de um caminho para o seu futuro, relatando os factos e os atos em que participou.
Aqui fica, passados mais de cem anos, o seu testemunho” [AQUI]
Sem luz, sem pão e sem moradas;
Estes versos de Guerra Junqueiro retratam com violência o cenário em que se viveram os últimos anos do regime monárquico em Portugal. Fascinado pelo acontecimento histórico que foi a mudança de regime, questionei-me com que heroicidade se enfrentaria o quotidiano, quais seriam as aspirações do homem comum, do cidadão anónimo, daqueles a quem a vida mais parece enredar os dias do que oferecer oportunidades de gerir as escolhas. Como se associaram, agiram e traçaram as linhas que marcaram o seu tempo e a nossa história. A minha busca levou-me a este “Diário” esquecido. Em que um cidadão comum relata os acasos da sua vida e o seu testemunho e papel interventivo nesses anos tumultuosos. É o registo do quotidiano de uma cidade em convulsão, analisado pelo olhar limitado, mas curioso e quase espantado de um rapaz à procura de um caminho para o seu futuro, relatando os factos e os atos em que participou.
Aqui fica, passados mais de cem anos, o seu testemunho” [AQUI]
J.M.M.
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