quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

EDUARDO METZNER – VIDA E OBRA DE UM SEM-ABRIGO


AUTOR: Gabriel Rui Silva;
EDITORA: Licorne, 94 p.

APRESENTAÇÃO:

DIA: 20 de Fevereiro 2015 (16,00 horas)
LOCAL: Centro Cultural Casapiano (Biblioteca César da Silva), Lisboa.

Eduardo Metzner (20 de Março de 1886 – 20 de Fevereiro de 1922), aliás Eduardo Henrique  Metzner


[NOTA: fazemos ao post inicial uma importante corrigenda, da qual nos penitenciamos, no nome e na data de nascimento de Eduardo Metzner. Na verdade, as fontes oficiosaspor nós consultadas,  erradamente atribuem o nome completo de E. M. ao seu tio – Eduardo Henrique de Lima Metzner  -, o que não é verdadeiro. Gabriel Rui Silva teve a gentileza de nos chamar a atenção para tal facto, através de uma cordial missiva, que acompanhou com  o assento do (por si) biografado Eduardo H. Metzner. A nossa gratidão é total] .   
nasceu em Lisboa, foi aluno (nº 2753) da Casa Pia, jornalista, monárquico, libertário, boémio, revolucionário comunista [integrou a I Comissão Organizadora do Constituição do PCP, em Dezembro de 1920, com Manuel Ribeiro, campos Lima, Carlos Rates, António Peixe, entre outros, bem como fez parte dos Corpos Directivos do PCP, em Outubro de 1921, na sua Comissão Geral de Educação e Propaganda], iconoclasta, poeta – não necessariamente por esta ordem. Morreu com 33 anos, no Hospital de S. José, vítima da tuberculose, da cadaverização da vida, do pequeno mundo, uma vida de poesia, revolta e privações.    



Eduardo Metzner colaborou em diversos periódicos, como o jornal “A Revolta” (1909; foi seu director e proprietário), “A Pátria” (1921) e publicou prosa e versos talentosos: “O Agonizar da Monarquia” (1906, “Os Deportados” (1906), “Seditiosa Verbat” (1907), “A República é uma mentira: resposta ao opúsculo de Bernardino Machado ‘Só a República é verdade” (1908), “Herodes” (1910), “Falperra de Gorro Phrygio” (1912), “Panfletos Revolucionários” (1912), “Os Bárbaros do Norte” (1915), “Camões morto de fome; ao sr. Teóphilo Braga …” (s.d.), “A verdade acerca da revolução russa” (1919), “Diamantes negros” (Poemas, 1925, ed. póstuma)

Eduardo Metzner, para quem “a morte é uma noite de noivado” [E.M. dixit] está biografado por Gabriel Rui Silva. Agradecemos.

J.M.M.

Sem comentários: