LIBÉRATION – “NOUS SOMMES
UN JOURNAL”: “Nous sommes un journal, pas un restaurant, pas un
réseau social, pas un espace culturel, pas un plateau télé, pas un bar, pas un
incubateur de start-up …” [8 DE Fevereiro de 2014]
Fundado em 1973 (o manifesto editorial data de 5 de Fevereiro e o seu
nº1, sai a 18 Abril) - a partir de um grupo formado por Jean-Paul Sartre, Serge
July, Philippe Gavi, Bernard Lallement et Jean-Claude Vernier – de forte
influência “maoista” [ou liberal-libertária, como lhe chamou Serge July,
jornalista e militante da “La Cause du Peuple”], o Libé marcou uma época do
jornalismo combatente, provocador, assumindo-se como um jornal fora da lógica do mercado.
Por isso, essa curiosa e virtuosa “sociedade de redactores” tinha como divisa “Peuple,
prends la parole et garde-là!”. E assim, benevolente, iconoclasta, com coração ousado
e com ilustrados leitores, o seu sonho durou o que tinha de durar. No caso 33
anos. Em 2006 (Novembro), no rigor da estação invernosa do jornal, Serge July
deixa o Libé. Perdeu contra Rothschild, a publicidade e o mercado. Mas a
rebeldia e o atrevimento fez história. E faz história... ainda!
J.M.M.
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