CONFERÊNCIA:
"Cultura Hebraica e Maçonaria”
ORADOR:
dr. Joshua Ruah;
DIA: 11 de Abril 2014 (19,00
horas);
LOCAL: Grémio Lusitano [Rua do Grémio Lusitano, 25, Lisboa];
ORGANIZAÇÃO: Museu Maçónico Português [Ciclo “Sextas de Arte Real”]
LOCAL: Grémio Lusitano [Rua do Grémio Lusitano, 25, Lisboa];
ORGANIZAÇÃO: Museu Maçónico Português [Ciclo “Sextas de Arte Real”]
“Com o advento da
maçonaria especulativa, enquanto as Lojas proliferam, os Judeus saem do gueto,
beneficiando da introdução de uma forma de sociabilidade fundada na tolerância
e, no respeito pela liberdade de consciência, que procura constituir-se como o
centro de união de todos aqueles “que poderiam ter continuado a ignorar-se”.
Existem referências da admissão de alguns
Judeus, na Grande Loja dos Modernos, incluindo a Constituição da Grande Loja
dos Antigos, Ahiman Rezon, disposições específicas para os Irmãos que
praticavam esta religião.
São, de resto, numerosos os exemplos de
personagens significativas da história da Maçonaria que foram de origem
hebraica. Entre outros exemplos, recorde-se que dos nove Irmãos que integraram
o primeiro Supremo Conselho do 33º Grau quatro eram Judeus, sendo também de
origem judaica os fundadores do Rito de Misraïm e, um dos pais-fundadores da
maçonaria rectificada.
As referências veterotestamentárias são
numerosas nos ritos maçónicos. As palavras hebraicas, ou inspiradas no hebreu,
são muitas, em todos os graus da maior parte dos sistemas. Por outro lado,
muitos rituais maçónicos fundamentam-se em conceitos cabalísticos, de clara
inspiração hebraica, reflectindo-se os mesmos nos procedimentos litúrgicos, nas
construções simbólicas e, na própria disposição dos oficiais em Loja.
Nos domínios do anti-semitismo e, do anti-maçonismo,
existe uma linha convergente, que tende a atribuir uma conotação comum a estas
duas correntes de pensamento, gerando assim o mito da “Grande Conspiração
Judaico-Maçónica”.
Pretende-se, pois, aprofundar todas estas
questões, identificando sincretismos que a maçonaria possa ter recolhido na
cultura hebraica e, aprofundando historicamente os caminhos paralelos que
possam ter sido percorridos por estas duas linhas de pensamento”.
J.M.M.
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