LIVRO:
Jerusalém;
AUTOR:
Armando A. Alves Martinho;
EDIÇÃO:
Aspas Duplas, 2022, 23 p..
“O 29.° Grau denominado Grande Escocês de Santo André da Escócia, cujo
conteúdo é de Ordem Templária e que foi Patriarca das Cruzadas, Cavaleiro do
Sol ou Grão Mestre da Luz. A sua origem remonta à fusão das Ordens Militares,
vindas das Cruzadas, com a Maçonaria (…) A referência à conversão da Jerusalém
Celeste na Nova Jerusalém é uma imaginária e grandiosa obra a realizar a bem da
Humanidade. É constituída por doze Bairros com as respetivas doze Portas e os
seus caminhos, doze caminhos que são alegorias do "Sol", símbolo da
razão (…)
A expressão "Nova Jerusalém" foi criada para significar "a esperança
de uma Jerusalém Terrestre, reconstruída e transfigurada”, evoca um lugar
Terrestre ideal onde a humanidade viveria em harmonia consigo mesmo e com a
Criação (…) "Construir o Templo que somos nós" é construir a
"Jerusalém Celeste". Este Templo, é Templo que será reconstruído na
"Nova Jerusalém" que convida o homem a reconstruir-se a partir do seu
íntimo, a partir do Amor, da Paz, e da Justiça. Para construção do nosso Templo
devemos partir do princípio que "Jerusalém Celeste" está em cada um
de nós (…)
É necessário administrar o Sagrado. É necessário a administração de técnicas
propiciatórias. Temos símbolos e ritos, os primeiros são precisos e os segundos
adequados, para que a hierofania não seja perigosa tendo um efeito de
regeneração, purificação por aproximação dos modelos originais.
(…) uma reflexão sobre as 3 vias: mística, gnóstica e alquímica; a que
Fernando Pessoa indicava como as três formas de Esoterismo: a mística que
procura a união do espirito individual com o espirito universal; a gnóstica o
conhecimento libertador; e a alquímica a transformação do vulgar no excelente.
[Extractos do opúsculo “Jerusalém” - sublinhados nossos]
J.M.M.
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