segunda-feira, 20 de novembro de 2006

INTEGRALISMO LUSITANO


[Da esquerda para a direita, em pé: Ruy Ulrich, Hipólito Raposo, Luís de Almeida Braga e José Pequito Rebelo; sentados: António Sardinha, Vasco de Carvalho, Luís de Freitas Branco, Xavier Cordeiro e Alberto Monsaraz. Foto, in José Manuel Quintas, Filhos de Ramires. As Origens do Integralismo Lusitano, Nova Ática, 2004]

"... Originariamente católicos e monárquicos na sua grande maioria - e na totalidade, por conversão (...) -, os futuros integralistas bem cedo vieram a contactar com o movimento de Action Française e o pensamento de Charles Maurras, que viriam, por seu turno, a ter uma influência marcante e directa no desencadear da constituição do congénere movimento português. Por caminhos diversos - teóricos e práticos (...) -, confluíram primeiro, em 1914, num movimento doutrinário, em volta de uma revista [Alma Portuguesa. Órgão do Integralismo Lusitano, Bélgica, 1913 e pouco depois, em 1914, em Coimbra, sai a revista Nação Portuguesa], para bem depressa passarem em 1916 a movimento político, com organização própria [Junta Central do Integralismo Lusitano, organismo autónomo da Causa Monárquica]..."

[Manuel Braga da Cruz, Monárquicos e Republicanos no Estado Novo, Dom Quixote, 1986]

Algumas anotações sobre periódicos integralistas ou a eles ligados: Alma Portuguesa. Órgão do Integralismo Lusitano, II números (Maio e Setembro de 1913) / Os Meus Cadernos, de Mariotte (aliás Pe. Amadeu de Vasconcelos), Paris, Agosto de 1913 a 1916 / Aqui d'El-Rei , dir. João do Amaral, Lisboa, Fevereiro 1914 / Nação Portuguesa. Revista de Filosofia Política, dir. Alberto de Monsaraz, Coimbra, Janeiro de 1914 [I série 1914-1916 (XII numrs); II série, Julho 1922-1923 (XII numrs, dir. António Sardinha); III série, 1924-1926 (dir. A. Sardinha e depois, Manuel Múrias); IV série, 1926-1928 (dir. Manuel Múrias, sendo em 1927 secretário da revista, Marcello Caetano)] / jornal A Monarquia. Diário integralista da tarde, dir. Alberto de Monsaraz, (nº1) 12 Fevereiro 1917 a 10 Fevereiro 1925] / Acção Realista, dir. Ernesto Gonçalves, 1921-1926) / semanário A Voz Nacional, dir. Luís Chaves, 1921 / Aqui d'El Rei. Órgão do Integralismo Lusitano a Província do Minho, dir. Alberto C. Menezes, 1922, XXV numrs / Acção Realista, dir. João Ameal, 1926 / A Revolução. Jornal Monárquico Sindicalista, dir. Sílvio Luso (aliás, Caetano dos Reis), nº1, 5 Fevereiro 1922 ao nº 22, Abril 1923 / revista Política. Órgão da Junta Escolar de Lisboa do Integralismo Lusitano, 1929-1930, XX numrs / Integralismo Lusitano, dir. Luís de Almeida Braga e Hipólito Raposo, 1932-1934, XII fasc. / Revolução. Diário Académico Nacionalista da Tarde, 1932-1933 / Revolução Nacional dos Trabalhadores, dir. António Tinoco, nº 1, 4 Fevereiro de 1933 / Acção. Semanário da Vida Portuguesa, dir. Manuel Múrias, nº1 (24 Abril 1941) ao nº 422 (19 Maio 1949)

J.M.M.

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