sexta-feira, 29 de dezembro de 2006
CUMPRINDO AS TRADIÇÕES
Seguindo o que se tornou moda na blogosfera,vamos também nós escolher nos próximos dias alguns dos melhores livros sobre História Contemporânea de Portugal que foram editados em 2006. Após uma selecção que está a ser demorada porque muita coisa se publica actualmente em Portugal, estamos a tentar seleccionar os dez melhores.
Haverá sempre aqueles que ficarão esquecidos, outros que nem sequer conhecemos e outros ainda que não tivemos oportunidade de comprar, mas há aqueles que marcam mais.
Os livros,os jornais e as revistas, para quem gosta deles, como é o nosso caso, são sempre uma necessidade. Pena temos nós de não termos mais espaço físico para podermos albergar mais títulos, por outro lado a disponibilidade material não permite ter acesso a todos os que gostavamos.
São simplesmente os nossos melhores companheiros.
Velhos ou novos, usados ou estreados, os livros permitem sempre aprender algo de novo, conhecer perspectivas diferentes, encontrar outros livros e conhecer novos autores. São um filão inesgotável que nos faz rejubilar em cada aquisição. Conseguir um título que há muito se procura é uma vitória estrondosa. Percorrer as feiras de velharias, feiras do livro, contactar alfarrabistas e conhecer pessoas que também gostam de livros é sempre um prazer.
Ver a biblioteca pessoal crescer é exaltante. Na minha, pessoalmente, entram a cada ano muitos títulos. Alguns são para consulta pontual, outros de leitura obrigatória de princípio a fim, outros são começados mas nunca são terminados, finalmente outros ficam para mais tarde. Estes tendem a acumular-se porque vão aumentando e o tempo parece que tende a diminuir. Normalmente, não sou do género de ter só por ter. Procuro seguir algumas regras, adoptar um critério, mas não excessivamente rígido para não me impedir de por vezes o contornar.
Pena é que muitos portugueses continuem a viver muitos anos das suas vidas sem lerem um único livro. Desde sempre que, em minha casa, houve livros: romances, livros de aventuras, revistas e jornais. A entrada na escola e o contacto com a carrinha da Fundação Calouste Gulbenkien, que levava todos os meses alguns milhares de livros à saída da escola primária foi o ínicio do "vício", mais tarde arranjei cartão de leitor em várias bibliotecas municipais e fui conhecendo ao longo dos anos muitos milhares de livros.
Pela primeira vez, este ano, fui "forçado" a hierarquizá-los. No domínio da História Contemporânea muito se produz, devemos ter conhecimento do maior número de referências bibliográficas, mas só podemos escolher alguns como os "nossos melhores" com toda a carga de subjectividade que isso envolve.
As nossas escolhas serão apresentadas nos próximos dias.
AABM
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