A partir do século XVIII saem vários periódicos e mesmo alguns, ainda, em forma manuscrita [como o importante Folheto de Lisboa, 1740-43, (38 numrs) que segue, com o título Mercúrio Histórico de Lisboa (1743-44), ou Mercúrio de Lisboa (1744), regressando de novo ao primitivo título de Folheto de Lisboa (25 Julho 1944), mudando sucessivamente de título até ao seu fim, como Mercúrio de Lisboa, em 1745]
Continuemos a assinalar alguns dos mais importantes "periódicos", referentes ao século XVIII:
1730 - Folheto de Ambas Lisboas [Lisboa, nº 1, 22 de Junho 1730 ao nº 26, Agosto 1931, com redacção de Jerónimo Tavares Távora e colaboração de Vitorino José da Costa]
1752 - O Anonimo [Lisboa, Officina de Pedro Ferreira, nº1 (1752) ao nº 16 (1754)]. Tinha como redactor, Bento Morganti.
1756 - O Occulto Instruído [Lisboa, Officina de Domingos Rodrigues, 1756-1757]
1761 - Gazeta Litteraria [nº1, Porto, Julho de 1761 a Junho de 1762]. Impressor Francisco Mendes de Lima e a redacção era de Francisco Bernardo de Lima, cónego regular, dito como "o primeiro folhetinista [citando Camilo] e o primeiro critico teatral português" (Tengarrinha, op. cit.). Refere Alfredo da Cunha (op. cit.) que não será de "errar" atribuir o seu fim ao Marquês de Pombal, dado que "no seu último número muito elogiava a Recreação Filosófica, do P. Teodoro de Almeida, uma da vitimas do pombalinas".
1763 - Hebdomadário Lisbonense [nº 1, Dezembro de 1763 ao nº 55, Julho de 1767]. Jornal "curioso", diz-nos Albino Lapa (op. cit.), "pelas noticias que se publicam, como perdas de dinheiro, de cavalos, de espadas, de éguas, de cartas, de scravos fugidos, de meninos que desaparecem".
1764 - Diario Universal de Medicina, Cirurgia e Pharmacia [Lisboa, Officina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, Janeiro a Abril de 1764 (que saiu em 1772)]
1778 - Com Privilegio Real [Lisboa, 1778-1807]
1790 - O Correio Mercantil e Económico de Portugal [Lisboa, 1790-1810]
J.M.M.
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