sexta-feira, 16 de novembro de 2007

GUERRA PENINSULAR - 200 ANOS


Guerra Peninsular – 200 anos - Exposição na Biblioteca Nacional

"A aventura napoleónica na Península Ibérica, que evocamos nesta exposição na sua dimensão portuguesa, correspondeu a uma fase decisiva da estratégia de Bonaparte que se revelará fatal. O seu projecto hegemónico passava por um controle mais apertado dos países aliados, como a Espanha, e pela eliminação dos apoios que a Inglaterra possuía no Velho Continente, muito em especial de Portugal. Duzentos anos depois, vamos lançar um olhar sobre esse período conturbado da nossa História, compreendido entre 1807 e 1814, e que ficou conhecido com múltiplas designações: Invasões Francesas, Guerra Peninsular, Guerra da Península, Guerra da Independência. Época complexa, plena de contradições e que foi de charneira na Europa e em Portugal ..."

[António Ventura (sublinhados nossos) - ler mais aqui]

Exposição na Biblioteca Nacional: de 6 de Novembro a 9 de Fevereiro de 2008.

J.M.M.

2 comentários:

Anónimo disse...

Para falarmos com rigor, a guerra peninsular ou as invasões francesas começaram em 1801 e não em 1807. Na realidade, invasões franco-espanholas.
A invasão do Alentejo que veio a ser denominada por "guerra das laranjas" foi, com efeito, o início da guerra pensinsular. Pretender que o que se passou em 1801 não aconteceu, mais ainda que os franceses não tomaram parte na agressão, aliás da mesma forma que nas demais invasões a partir de 1807 só tomaram parte os franceses, não é mais do que revisionismo ao serviço da política.

Anónimo disse...

...mais ainda, falar desse período e ignorar o papel desenmpenhado por D. Miguel Pereira Forjaz na organização da resistência ao invasor, é de igual modo esconder a verdade, apenas devido ao seu papel na repressão à conjura em que esteve envolvido o seu primo, o General Gomes Freire de Andrade. E isso é também revisionismo, para ser mais claro deturpação da realidade histórica.
É a D. Miguel Pereira Forjaz, mais do que a qualquer outro político ou militar da época, que devemos a libertação do jugo francês... e também do inglês!