quinta-feira, 8 de novembro de 2007
A Editora Zéfiro publicou uma nova obra dedicada ao assunto que temos vindo a tratar neste nosso espaço, que gostosamente divulgamos para todos os que se interessam pela temática. Da autoria de Jorge Morais, jornalista que trabalhou em jornais como República, A Luta, Jornal Novo, A Tarde, O Diabo, Correio da Manhã, Tal&Qual, Independente, 24horas, entre outros.
Publicou vários livros onde se destacam: Alentejo Saqueado (reportagens, 1975), Um Texto do Passado (comentário à doutrina de «Como Se Levanta Um Estado», de Oliveira Salazar, 1977), Primeiros Sinais da Pedra (poesia, 1987), O Desembarque (estudo sobre o exílio da Família Real portuguesa, in O Embarque/Um Dia na História de Portugal, 1990), Dom Duarte (perfil biográfico do 22º Duque de Bragança, 1995), Aventuras Trans-Ideológicas (ensaio sobre alteridade e transgressão em Ezra Pound, 1999), No Rasto dos Leões (prosa, 2000) e Com Permissão de sua Magestade (2005).
Desenvolve ainda actividade docente no Instituto Superior de Línguas e Administração de Lisboa.
Vejamos então o texto que acompanha a divulgação da obra:
A Mais Secreta e Pérfida Conspiração da História Contemporânea de Portugal
Os monárquicos dissidentes e a Carbonária envolvidos no conluio para derrubar a Coroa Portuguesa.
A crónica, a par e passo, de uma trama que vitimou o Rei e o Príncipe Real em 1908 e deu lugar, 33 meses depois, ao fim da Monarquia Constitucional e à instauração da República no nosso país.
Num texto de grande rigor historiográfico e inteiramente baseado em fontes certificadas, usando uma linguagem acessível e cativante, o autor retrata o caos de uma Nação no limiar do século do povo.
ÍNDICE DA OBRA
Do Regicídio à República
I
O Princípio do Fim
O atraso de Portugal. O vício rotativista. A «questão dos tabacos». A dissidência fatal de José Maria de Alpoim
II
Uma Solução «de Esquerda»
A última valsa rotativista. Actividade republicana. João Franco e o «governo à inglesa». Salto para a ditadura. Planos para «eliminar» Franco
II
Franco ou D. Carlos?
A hábil tese de Aquilino e as suas entrelinhas. D. Carlos como alvo da conspiração. O «escândalo dos adiantamentos» à Casa Real
IV
Em Campanha pela Europa
A agitação de Magalhães Lima. Aliança com a Inglaterra. Relações maçónicas luso-britânicas. Uma conjuntura «propícia»
V
Maçons, Republicanos e Carbonários
O «ideário republicano». Laicismo e registo civil. Relações com o Grande Oriente. Lojas «avançadas». As Carbonárias e os «grupos civis»
VI
Boatos e Bombas
Explosão na Estrela. Reunião «nos descampados de Algés de Cima». Folhetos escandalosos. A «Coruja». Atentados e regicídios no mundo
VII
O Ano de Todos os Perigos
A greve estudantil. A educação dos Príncipes. «A ditadura» como tema da campanha republicana. A decomposição galopante do sistema
VIII
A Pena e a Espada
Os jornais em Portugal. A «mordaça» e a liberdade constitucional. Escritores e revolucionários. Mais livros escandalosos
IX
O Rei em Vila Viçosa
As rotinas da Família Real. D. Carlos, lavrador alentejano. A prisão de António José de Almeida, «o idolatrado caudilho» republicano
X
A Revolução Sai à Rua
Afonso Costa toma a chefia da conspiração. A aliança com os dissidentes. A intentona do elevador. A fuga de Alpoim para Espanha
XI
A Trama do Regicídio
As quatro fontes principais. «Dois políticos portugueses» numa reunião em Paris. Avisos diplomáticos sobre a segurança do Rei
XII
Armas e Dinheiro
Os «contos de réis» de José de Alpoim. Um armeiro encomenda carabinas. Comunicações interceptadas. Uma carta reveladora
XIII
Últimas Combinações
A reunião da Loja Montanha. A distribuição das armas num «velho casarão de Xabregas». As três brigadas regicidas. Costa e Buíça
XIV
A Matança
Em Vila Viçosa, nas Necessidades e no Café Gelo. Descarrilamento na Casa Branca. Buíça escreve a última carta. A estranha «premonição» dos criados de Alpoim. Dispõem-se os regicidas no Terreiro do Paço. Um tiro soa na «tarde diáfana»
O Dia Seguinte
Cronologia Pertinente
Bibliografia Mínima e Obras de Referência
Mais uma obra que aconselhamos aos nossos ledores, pelo interesse que tem sobre o assunto e pelas pistas que apresenta para interpretar o acontecimento que no próximo ano assinalará o seu centenário.
A.A.B.M.
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