sexta-feira, 14 de novembro de 2008

CARTAS A ALBERTO SAMPAIO


CARTAS A ALBERTO SAMPAIO

Hoje decorreu na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão a apresentação do livro com título em epígrafe. Esta obra reprduz 216 cartas trocadas entre Alberto Sampaio e algumas das principais figuras da cultura portuguesa dos finais do século XIX. As datas limite das cartas são 1864 e 1908, ano da morte de Alberto Sampaio, que tem sido assinalado ao longo deste ano.

As 420 páginas do livro “Cartas a Alberto Sampaio”, conta com organização, introdução e notas de Emília Nóvoa Faria e António Martins, e tem a chancela da Campo das Letras. A apresentação da obra ficou a cargo do presidente do Centro Nacional de Cultura, Guilherme de Oliveira Martins.

Do texto de divulgação desta apresentação destacam-se os seguintes excertos:

Cobrindo praticamente toda a vivência adulta de Alberto Sampaio, a obra dá a conhecer as relações de trabalho e amizade mantidas com diversas figuras da cultura portuguesa, desde os seus 22 anos, à época em que concluiu os estudos em Coimbra, à fugaz passagem por Lisboa, e até ao regresso ao Minho, mais precisamente à sua Quinta de Boamense, em Vila Nova de Famalicão, onde morreu aos 67 anos de idade.
O universo das pessoas com quem se relacionou e que assinam estas cartas é a todos os títulos notável, desde simples amigos dos tempos de Coimbra como José Falcão, irmãos Faria e Maia, António de Azevedo Castelo Branco, Alberto Teles, Pinto Osório e Inácio de Vasconcelos, passando pelos que pontificaram no círculo de Guimarães como Francisco Agra, Joaquim José de Meira até aos que na época e nos mais diversos domínios, marcaram a “intelligentsia” nacional, filósofos, poetas e escritores (Antero de Quental, Camilo Castelo Branco, Luís de Magalhães, Jaime de Magalhães Lima), historiadores (Oliveira Martins, Gama Barros, Abade de Tagilde, João Gomes de Abreu de Lima), arqueólogos e etnólogos (Martins Sarmento, José Leite de Vasconcelos, Rocha Peixoto, José Fortes, Ricardo Severo), enologistas (Abílio da Costa Torres e José Macedo Souto Maior), jornalistas (Bento Carqueja), filólogos e orientalistas (Guilherme de Vasconcelos Abreu e Aniceto dos Reis Gonçalves Viana).


O texto completo pode ser consultado AQUI

Indubitavelmente, mais uma iniciativa interessante que o Almanaque Republicano não podia deixar de divulgar junto dos seus habituais ledores.

A.A.B.M.

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