quinta-feira, 15 de abril de 2010

FERNANDO AUGUSTO FREIRIA (Parte II)


Continuando com algumas notas biobibliográficas sobre o coronel Fernando Augusto Freiria, descobrimos que foi uma personalidade fundamental no período da Monarquia do Norte. Destacou-se no combate às tropas revoltosas, já que era chefe do Estado Maior da 2ª Divisão, com sede em Viseu.

No decorrer dos acontecimentos, começou por ser preso, mas acabou por conseguir escapar e comandar as tropas que derrotaram os revoltosos em Lisboa.

Na sequência dos acontecimentos de Fevereiro de 1927, Fernando Freiria, vai escolher para seu advogado de defesa o jovem licenciado em Direito e futuro Primeiro-Ministro, Adelino da Palma Carlos.

Como salientou o próprio Freiria em nota para Adelino da Palma Carlos:

como hoje e sempre considerei e considerarei repelentes os delatores, recusei-me altivamente e dentro das normas de disciplina a aceder aos desejos da Comissão [encarregue de elaborar uma lista dos funcionários militares que não dessem uma completa garantia da sua adesão à República e à Constituição], e nada informei sobre os oficiais que constam da lista que me foi enviada, e entre os quais, como pode verificar, constam os nomes dos meus camaradas e então meus colegas Artur Ivens Ferraz e capitão Júlio Ernesto de Morais Sarmento

[Luís Bigotte Chorão, A Crise da República e a Ditadura Militar, Sextante Editora, Lisboa, 2009, p. 205-206, nota 595].

A.A.B.M.

Sem comentários: