sábado, 3 de abril de 2010
FLORO HENRIQUES - NOTA BREVE
Nasceu em 1880 [cf. Rita Correia, Folhas Novas – Ficha Histórica], foi um importante republicano conimbricense, tendo pertencido ao comité militar, da denominada, "Carbonária Portugália" de Coimbra [cf. Almanach da Republica. Districto de Coimbra, 1913, pp 177-185].
Fez parte da Loja Portugal [Loja do R.F., nº 215, fundada em Coimbra em 1901, passando a Capitular em 1903. Separou-se do GOLU em finais de 1908 – ao mesmo tempo que a Loja Perseverança, nº 198, e Pro Veritate, nº 240, ambas de Coimbra -, tendo regressado ao GOLU em 1911 – cf. Dicionário de Maç. Porrtuguesa, de Oliveira Marques, 1986, vol. II] , tendo atingido o grau de Cavaleiro Rosa Cruz (1914). Esteve presente no Congresso Maçónico Nacional de 1913 [realizado em Lisboa entre os dias 2-6 de Abril] e, embora estando de início nos trabalhos da Comissão Executiva do Congresso Maçónico Nacional do Porto [19-23 de Junho] não participou totalmente, ao que se supõe, por motivos familiares e profissionais.
Floro Henriques foi vereador da Câmara de Coimbra em 1910 [curiosamente o presidente era Sidónio Pais], após a proclamação da República, e entre 1911-1913 [vereação de António Augusto Gonçalves]. Foi, ainda em 1913, comissário das forças policiais de Coimbra, tendo sido protagonista no célebre conflito (distúrbios), que opôs estudantes da Universidade, "futricas" e o corpo policial, que passou à história como o “Roubo do boné!" ou "Olha o boné" [ver Alberto Sousa Lamy, "A Academia de Coimbra 1537-1990", pp 196-201]. Foi professor, tendo sido um dos fundadores da "Universidade Livre de Coimbra" [existiu entre 1925-1933] e colaborou em diversos periódicos [como Folhas Novas ou a revista "Educação Social"].
[em actualização]
J.M.M.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Floro Henriques Miranda, foi filho de João de Miranda, de Cernache e de Maria da Piedade Henriques de Miranda do Corvo. Floro nasceu na freguesia de Santo António dos Olivais, Coimbra, no dia 10.4.1878, sendo aí dado como filho natural da refrida sua mâe, vindo em 1902, assento de 127 livro de registos de Santo António dos Olivais a ser reconhecido pelo pai indicado, tal como o seu irmão Flaviano Henriques Miranda, também nascido em Stº Antº Olivais, Coimbra em 20.3.1885 também só em 1902 legitimado pelo pai.
Jorge Resende, jbgresende@gmail.com
31.3.2012
Enviar um comentário