sexta-feira, 15 de abril de 2011

O PROLETARIO BI-SEMANÁRIO DEFENSOR DO OPERARIADO EM GERAL


O PROLETÁRIO BI-SEMANÁRIO DEFENSOR DO OPERARIADO EM GERAL – Ano I, nº 1 (1 Maio 1898) ao nº 16 (10 Julho de 1898), Lisboa; Administração e Redacção, Campo de Santa Clara, 144 A-146, Lisboa; Editor: Manoel Moreira; Director: Guedes Quinhones [a partir nº15]; Correspondência: dirigida a José Moreira do Amaral, Campo de Sta Clara, 144 A, Lisboa; Impressão: Imprensa Minerva, Campo de Santa Clara, 144 A- 146, Lisboa; publica-se aos Domingos e quintas-feiras; 1898, 16 numrs,

Colaboração/textos: António de Campos Vieira, António José Machado, Costa Goodolphim, Emílio Zola [via publicação do ‘Germinal” em folhetim, versão de Augusto José Vieira], Francisco José Pereira, Gil Ruiz, Gonçalves Viana, Guedes Quinhones, João Portugal (Tavira), João Rodrigues, Joaquim Rodrigues Lourenço, José Benedy, José Carvalho Branco (Sesimbra), Karl Marx [“Teoria da Luta de Classes”], Marques Farinha, Miguel António Lopes, Nodigal, P. A. d’Assunção, Ribeiro Gonçalves, Túlio, Vieira da Silva.


A Biblioteca Nacional disponibilizou online O PROLETÁRIO (bi-semanário defensor do operariado em geral), com o seu primeiro número saído no dia 1º de Maio de 1898. Teve curiosa colaboração operária como a do socialista heterodoxo e livre-pensador, [José Augusto] Guedes Quinhones, que foi seu director a partir do nº15;

[Guedes Quinhones (1861-1911) foi o fundador da Associação dos Carpinteiros Civis (cf. António Ventura, Anarquistas Republicanos e Socialistas em Portugal, 2000), fez parte do Partido Socialista, era um destacado militante anticlerical (colaborou na Associação de Registo Civil), foi autor dos folhetos anticlericais "Folhas que Voam" (30 de Julho 1898), participou no Congresso Anticlerical de 1900 com a tese "Federação dos Círios Civis como elemento de combate à reacção", e dirigiu os periódicos A Garlopa (1886), O Revoltado (1887), A Obra (1891) e colaborou nalguns dos mais destacados jornais operários; suicidou-se em 14 de Março de 1911 (cf. António Ventura, ibid.)]

e ainda escritos de Costa Goodolphim e Vieira da Silva.

O PROLETÁRIO AQUI digitalizado.

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