segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

MÁRIO DE ALMEIDA



Tal como nos comprometemos, quando assinalamos o nosso aniversário, o Almanaque Republicano vai começar gradualmente a publicar algumas notas sobre alguns livros de memórias publicados sobre a 1ª Guerra Mundial. Mais, sempre que possível, tentaremos também dar a conhecer um pouco mais sobre os autores que as escreveram, sobretudo os menos conhecidos e pouco mencionados.

Damos então início a este percurso com um autor pouco conhecido chamado Mário de Almeida que deixou um livro de impressões sobre a guerra, cuja capa apresentamos em epígrafe.

Mário de Almeida nasceu em Lisboa a 24 de Outubro de 1889.

Oficial do Exército, formado em letras e jornalista, filho da atriz Maria Pia, escreveu duas peças em um ato. A peça Dó Sustenido foi representada no Teatro Nacional em 1910 e publicada com prefácio de Fialho de Almeida. Publicou ainda este livro de impressões sobre a guerra, O Clarão da Epopeia, publicado em 1919 e dedicado a Manuel Guimarães, que lhe solicitou a ida ao palco de guerra.

Traduziu também a peça de teatro de Pierre Wolf intitulada Coração de Todos.

Após a morte de Sidónio Pais, e por motivos de ordem política, foi para o Brasil, de onde regressa em 1920.

Desenvolve a partir dessa fase atividade como professor na Escola Veiga Beirão, em Lisboa.

Colabora em diversos órgãos da imprensa escrita, em particular na Capital, dirigida por Manuel Guimarães. Colaborou também na revista Vida Artística, que se publicou em Lisboa em 1911, dirigida por Pedroso Amado e Ernesto Zenoglio.

Publicou:
Dó Sustenido [Teatro], Peça em 1 ato, 1910;
A Arte Grega e o Mar (dissertação de concurso para Escola de Arte de Representar), 1912;
Lisboa do Romantismo, Lisboa, 1917;
A Cidade-Formiga, 1918;
O Clarão da Epopeia, 1919.

Faleceu em Coimbra a 3 de Outubro de 1922.

1 comentário:

Cheapshop.pt disse...

Olá Boa Tarde
Tenho um de 1934 para vender, interessa ?
cheapshop.pt@gmail.com