quinta-feira, 23 de agosto de 2012

ALMANAQUE HUMANIDADE PARA 1931


ALMANAQUE DA HUMANIDADE PARA 1931 – Organizado por Octávio Sérgio, Manoel Lavrador e Alexandre Pinto, Porto, Tip. Casa do Povo (R. de Camões, 570, Porto), 1931, 200 p.

[capa de Leal da Câmara; profusamente ilustrado; com fotos de Magalhães Lima, António José de Almeida, Teófilo Braga, Manuel da Arriaga, Miguel Bombarda, Cândido dos Reis, Machado dos Santos, António Granjo, Norton de Matos (oferta com dedicatória do próprio aos redactores da “Humanidade), Bernardino Machado, Carlos Babo, Gomes Freire de Andrade, José Elias Garcia, Miguel de Unamuno, Alferes Martins, Dr. José de Castro, Álvaro de castro, Prof. António Augusto Martins, general Ribeiro de Carvalho, Saint-Just, Dra. Carmen Marques, coronel Manuel Maria Coelho, Carlos da Maia, Fermin Galan, Francisco Ferrer, Afonso Costa, José Estevão de Magalhães, Marinha de Campos, Pedro Miranda, major Afonso Pala, Júlio Pereira Veloso, João Carlos Gonçalves, dr. José Salvador, dr. Alberto Milheiro, dr. Joaquim Pinto Coelho, Manuel Laranjeira]

Trata-se de uma publicação de índole republicana e anti-clerical, ligado à maçonaria portuense e ao jornal "Humanidade".

HUMANIDADE - Jornal semanal editado pelo Grupo de Estudos Filosóficos Sociais LUX, do Porto. Ano I, nº 1, 1 de Setembro de 1929 até II série, nº 14, 5 de Abril de 1931; Administração: António de Brito; Direcção: Carlos Cal Brandão; Editor: António Gonçalves; Redacção: Rua Sta Teresa, 24; Impressão: Tip. Nunes & Rocha (R. Passos Manuel, 128, Porto; depois, Tip. Lisboa & Ferreira, Rua de Belomonte, 50, Porto). O jornal "Humanidade", de “inspiração maçónica” foi fundado no Porto em 1929, pelo Grupo de Estudos Filosóficos e Sociais Lux, partindo a iniciativa [cf. António Ventura] de membros das lojas maçónicas Liberdade e Progresso (nº420, do REAA), Comuna (nº438, do RF) e Progredior (nº272, do REAA).

[Algumas anotações do] Almanaque da Humanidade para 1931: Efemérides; “O Estado Corporativo”, por Norton de Matos; poema “Regicidas”, de Luís de São Justo; “O lógico regime da Separação”, por Carlos Babo; “Lição que dura ainda …”, de Tomás da Fonseca; poema “Pátria”, por Augusto Casimiro; “Humanidade”, por Gonçalo de Moura; poema “Da Nova Genésia”, de Jaime Cirne; “Pela Democracia! Pela República”, por Simões Raposo Júnior; “Subsídios para a História do Monumento ao Marquês de Pombal”, pelo coronel Oliveira Simões; “O fio da … Tradição”, por Libertus; “A igreja e o livre-pensamento”, por A.P.C.; “Deveres de um Liberal”; “Preceitos maçónicos”; “Deus Existe …”, por José Manuel de Deus; “Saint-Just e a Revolução Francesa”, por Jorge Sanches de Castro e Santos; “Direito Feminino”, por Elina Guimarães; “O conceito de moral”, por Manuel Maria Coelho; “Guerra à Guerra”, de Barros Lima; A tragédia de 19 de Outubro; Mártires da Liberdade, por Amando Marques; “Solilóquio de um desesperado”, por Edmundo de Oliveira; “A Imprensa”, por Cristina Torres; “O Clericalismo. Sua influência para a proclamação da República” (extracto de uma conferência de Magalhães Lima); “Os mortos voltam?”, por Gomes de Carvalho; Da Maçonaria e seus Princípios; A Associação do Registo Civil, por Júlio Martins Pires; Presidentes do Grémio Luzitano desde a Fundação.

J.M.M.

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