terça-feira, 9 de outubro de 2012
IN MEMORIAM AQUILINO RIBEIRO MACHADO
“Por mais desgraçada que seja a nossa situação há limites abaixo dos quais não é possível descer, por razões de solidariedade humana e compassividade, por respeito mínimo para com outros, nas suas horas de maior provação” [A.R.M.]
“Nasceu em Paris, em 1930, durante o exílio forçado da família em França. Forçado porque o pai, o escritor Aquilino Ribeiro, tinha participado numa revolta frustrada contra a ditadura militar três anos antes [revolta de Pinhel] (…)
O último apelido de Ribeiro Machado deve-se à mãe, Jerónima Dantas Machado. Do lado materno da família, tinha Bernardino Machado por avô, que foi por duas vezes Presidente da República, em 1915-17 e em 1925-26. Neste segundo mandato, foi deposto pelo Golpe de 28 de Maio de 1926, que acabou com a Primeira República e acabou por resultar no Estado Novo” [in jornal Público]
Foi “educado segundo valores que fizeram dele um exemplo na sua vida cívica e política. Foi deputado na Assembleia da República na I e II legislaturas pelo círculo de Lisboa. Foi maçon, membro da Loja Liberdade e exerceu as funções de Grão-Mestre Adjunto, entre 1988 e 1990, durante o grão-mestrado de Raul Rego. Foi presidente da Câmara de Lisboa entre 1977 e 1980 e a ele se deve o facto de a Rua do Grémio Lusitano ter recuperado este seu nome, que a Ditadura havia feito substituir pela antiga designação de Travessa do Guarda-mor” [via Grande Oriente Lusitano]
Aquilino Ribeiro Machado foi um homem generoso, afectuoso, de grandes virtudes sociais e humanas. Era um cidadão livre, fraterno, desassombrado, de corpo inteiro, firme e coerente nas suas ideias. Um homem de honra. O seu passamento deixa-nos o coração de pesado luto e eterna saudade.
O Almanaque Republicano apresenta à família e amigos os nossos sentidos pêsames. Que descanse em paz e eternamente.
J.M.M.
A.A.B.M.
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