sexta-feira, 5 de outubro de 2012
VIVA O 5 DE OUTUBRO! VIVA A REPÚBLICA! NÃO NOS CALARÃO!
"Coexiste comigo muita gente que vive comigo apenas porque dura comigo" [F. Pessoa]
A história, na sua pureza e luminosidade, será sempre esse antiquíssimo cantar (ou viagem) à (re)construção da nossa memória colectiva, que o prumo da narrativa torna gratulatório na sua demanda.
A história da República será sempre esse reencontro, esse espaço simbólico onde o mundo se espelha, onde as nações, os povos e a humanidade estabelecem laços solidários, divisas sacras, “lugares de memória”.
O Almanaque Republicano, álbum (ou itinerário) de uma geração sonhadora, generosa e messiânica, entende que o 5 de Outubro, enquanto ritualização e memoração de factos históricos emblemáticos, marca uma importante função de formação, preservação e reformulação da identidade nacional, solidificando os laços entre os cidadãos e a Pátria.
O Almanaque Republicano, panfleto aberto e frontal da Alma Lusitana, entende que o 5 de Outubro pelo seu processo de legitimação simbólica, pela sua visibilidade e reconhecimento, pela homenagem à identidade e memoração dos homens, factos acontecimentos, inculca “ritos políticos de cidadania” (pela res publica), sendo um importante “lugar da memória” e do nosso eterno devir.
Por isso a intenção da supressão do feriado de 5º de Outubro (ou do 1º Dezembro) é, para nós, um factor e lugar de contra-memória. É um “apagamento da memória” histórica, da nossa identidade cultural.
Por que (ainda) não perdemos o direito de pensarmos, por que somos homens livres e fraternos, dizemos que ... NÃO NOS CALARÃO!
VIVA O 5 DE OUTUBRO! VIVA A REPÚBLICA!
SAÚDE E FRATERNIDADE!
J.M.M.
A.A.B.M.
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