CONFERÊNCIA: "Homenagem
à Memória de Aquilino Ribeiro por ocasião do Cinquentenário da sua Morte”.
ORADOR: Mário Soares, António Valdemar e
Manuel João Lemos de Sousa;
DIA: 23 de Maio (15 horas);
LOCAL: Academia das Ciências de Lisboa;
“A palavra foi para
Aquilino Ribeiro o espelho do mundo: uma expressão de vida e de cultura, um
instrumento de trabalho, de realidade e de ficção; um encontro permanente com
as raízes; e uma descoberta contínua das virtualidades da língua portuguesa.
Fez da literatura – caso muito raro entre nós – um ofício em tempo inteiro e
empenhou-se na dignidade da condição social do escritor e do seu estatuto
profissional (…)DIA: 23 de Maio (15 horas);
LOCAL: Academia das Ciências de Lisboa;
As atribulações da
militância política no final da Monarquia e contra o regime de Salazar não
conseguiram ofuscar o prestígio de Aquilino Ribeiro. A Academia da Ciências de
Lisboa sempre lhe reconheceu os altos méritos. Atribui-lhe, em 1933, o Prémio
Ricardo Malheiros ao livro As Três Mulheres de Sansão; admitiu-o, em 1935, como
sócio correspondente; elevou-o, em 1958, e por unanimidade, a sócio efectivo.
Também partiu da classe de Letras da Academia das Ciências a comemoração, em
1963, das bodas de ouro do primeiro livro, Jardim das Tormentas, prefaciado por
Carlos Malheiro Dias.
O jubileu do
escritor foi um acontecimento memorável em todo o País, interrompido pela morte
inesperada que o surpreendeu a 27 de Maio de 1963, em plena apoteose literária.
Decorria, entretanto, uma mobilização nacional e internacional para que lhe
fosse atribuído o Prémio Nobel da Literatura”
[António Valdemar –
LER AQUI]
J.M.M.
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