quinta-feira, 22 de agosto de 2013

GEOGRAFIA E ECONOMIA DA REVOLUÇÃO DE 1820



GEOGRAFIA E ECONOMIA DA REVOLUÇÃO DE 1820, de Fernando Piteira Santos, Europa-América, 1975, 183 p.

“… Três meses após a execução de Gomes Freire de Andrade e dos conspiradores de 1817 (…) inicia Manuel Fernandes Tomás os seus trabalhos revolucionários. A actividade conspirativa e preparatória dos ‘regeneradores’ tem lugar sob a alçada do alvará de 30 de Março de 1818, que expressamente declarou ‘criminosas e proibidas todas e quaisquer sociedades secretas de qualquer denominação que elas sejam ou com nomes e formas conhecidas, debaixo de qualquer nome e forma que de novo se disponha ou imagine, pois que todas e quaisquer deverão ser consideradas, de agora em diante, como feitas para conselho e confederação conta o rei e contra o Estado' ..."

[F. Piteira Santos, ibidem]

MANUEL FERNANDES TOMÁS. A REVOLUÇÃO DE 1820 [recolha e notas de José Tengarrinha - contém um APÊNDICE com o transcrição do “Relatório do Estado Público de Portugal em 1820”, de M. Fernandes Tomás, e, ainda, vários dos seus Discursos Parlamentares], por José Tengarrinha, Ed. Caminho, 1982 [2ª ed. – 1ª ed. é da Seara Nova, 1974], 163 p.

… Fernandes Tomás dizia constantemente aos seus dois amigos [José Ferreira Borges e José da Silva Carvalho]: este estado de coisas [… a situação política, económica e social] é impossível que persista; há-de haver necessariamente revoltas e anarquia. Preparemo-nos para esse caso e formemos um corpo compacto que apareça nessa ocasião para dirigir o movimento a prol do País e da sua liberdade

[transcrição das palavras de Xavier de Araújo, retiradas do seu livro, “Revelações e Memórias" – citado por José Tengarrinha]  

J.M.M.

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