“Os Centros Republicanos sempre comemoraram o 5 de Outubro. Sempre
junto à estátua de António José de Almeida, quer durante a Primeira República,
quer na Ditadura do Estado Novo e agora, ao longo da Segunda República. Mas
sempre, arrostando durante a Ditadura com cargas policiais e selváticas.
Agora, acabou-se com o feriado do 5 de Outubro, curiosamente num
tempo em que o Sr. Presidente da República louva esta e os seus ideais fazendo
apelo à ética Republicana. Os dois anteriores Presidentes, Mário Soares e Jorge
Sampaio, também o fizeram e com forte convicção.
Ora, quando os nossos Presidentes assim procedem, a República
resulta em exemplo estimulante para os comportamentos que os actores políticos
nem sempre, como tal, têm assumido.
Na Ditadura, foi a “República” que aglutinou o combate politico com
as intervenções sacrificadas de muitos Republicanos. Os Congressos Republicanos
de Aveiro foram disso exemplo notável. A República foi nesses difíceis tempos a
voz, o coração e a coragem da Oposição.
O Governo, da República, decidiu extinguir o feriado do 5 de Outubro e ao fazê-lo, pelo menos, está a esquecer os seus fundadores republicanos, já mortos, companheiros de quem nos lembramos agora, Mário Montalvão Machado, Artur Santos Silva, José Augusto Seabra, Artur Andrade, Artur da Cunha Leal, Olívio França, Nuno Rodrigues dos Santos, entre outros.
O Governo, da República, decidiu extinguir o feriado do 5 de Outubro e ao fazê-lo, pelo menos, está a esquecer os seus fundadores republicanos, já mortos, companheiros de quem nos lembramos agora, Mário Montalvão Machado, Artur Santos Silva, José Augusto Seabra, Artur Andrade, Artur da Cunha Leal, Olívio França, Nuno Rodrigues dos Santos, entre outros.
Importa dizer NÃO, por Decência".
[texto via VITRIOL, com a devida vénia - sublinhados nossos]
J.M.M.
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