sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A CONSAGRAÇÃO NACIONAL DE DUARTE PACHECO. A CONSTRUÇÃO DO MONUMENTO DE LOULÉ

Amanhã, 16 de Novembro de 2013, pelas 15 horas, no Arquivo Municipal de Loulé vai ser apresentado o número 8, da série Cadernos do Arquivo, integralmente dedicado ao monumento que existe em Loulé dedicado ao Eng. Duarte Pacheco. A estátua, como habitualmente se lhe referem os louletanos.

A investigação esteve a cargo de Jorge Palma, que foi descobrir a documentação existente sobre a construção do monumento e sobre a vinda de Salazar a Loulé, em 16 de Novembro de 1953, para proceder à inauguração do monumento a Duarte Pacheco.

Recorde-se que Duarte Pacheco nasceu em Loulé em 1900 e foi um dos homens mais influentes e poderosos no processo de fortalecimento do Estado Novo. Tendo sido formado em Lisboa, em Engenharia Electrotécnica, foi professor do Instituto Superior Técnico e director da referida instituição ainda muito jovem. Foi ainda Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Ministro da Educação e das Obras Públicas. O seu dinamismo, empenho e força foram determinantes no desenvolvimento que imprimiu ao País, realizando um conjunto de infraestruturas que ainda hoje persistem e mostram a sua validade. Acabou por falecer, de forma inesperada, vítima de um acidente de viação, quanto contava somente 43 anos e de deslocava para uma reunião do Conselho de Ministros em Lisboa, em 16 de Novembro de 1943, na estrada que liga Vendas Novas a Montemor-o-Novo.

Abaixo segue o índice do trabalho:

Introdução

1. O monumento e a escultura pública – abordagem

1.1. Definição

1.2. O monumento em Portugal até ao termo do Estado Novo

1.3. O monumento como forma de comemoração

1.4. O monumento no Algarve até ao termo do Estado Novo

2. Duarte Pacheco – esboço biográfico

2.1. Obras no Algarve

3. O monumento a Duarte Pacheco

3.1. O surgimento da ideia

3.2. A elaboração do projeto

3.3. A construção

3.4. Caracterização arquitetónica e enquadramento urbanístico do monumento

3.5. Os preparativos da inauguração

3.6. O ato inaugural

3.7. O balanço da iniciativa

Considerações finais

Fontes e bibliografia

Anexos


Uma sessão a não perder e que recomendamos a todos os nossos ledores.

A.A.B.M.

1 comentário:

José Leite disse...

Caro Artur Mendonça

Muito bem recordada a personalidade do Engº Duarte Pacheco, ainda hoje considerada por muitos, ímpar nas suas funções de Ministro das Obras Públicas e Comunicações, e no tempo que Portugal estava impedido de contrair empréstimos externos e não existiam os famosos "fundos comunitários".

Ainda por cima republicano,(ao contrário do que muitos pensam) facto que "complicou" de certo modo a decisão tardia pelo Dr. Oliveira Salazar, na edificação deste monumento.

Os meus cumprimentos

José Leite