segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

ARQUIVO NACIONAL


ARQUIVO NACIONAL (Arquivo de História Antiga e de Crónicas Contemporâneas) Ano I, nº1 (15 Janeiro de 1932) ao Ano XI, nº 573 (30 Dezembro de 1942); Editor: Arménio de Oliveira; Director: Rocha Martins [depois por Gomes Monteiro e Alberto Calderon Diniz]; Calçada do Sacramento, 44 [Rua da Rosa, 51, 2º]; Impressão: Rua do Corpo Santo, 46 [a partir nº3, Rua do Norte, 102-104], 1932-1942, 573 numrs.

"O [Arquivo] Nacional tem um lema: bem servir a Pátria. Claro que não é um semanário anodino. Para isso escusava de aparecer. Tem intentos, vontades, aspirações. Dirige-o quem, tendo vivido sózinho a mór parte da sua existência e servindo um único senhor, o público, já agora não mudará nem de processos nem de amo. (...)

Por isso o Nacional aparece com êste programa: bem servir a Pátria. E como para a bem servir é necessário conhecê-la nas suas tradições, nos seus lances,  nas suas grandezas e nas suas desgraças, lembrámo-nos de, numa fôlha volante, barata, sem luxos, mas aceada, limpinha, propagandear a História de Portugal de forma a instruir o povo, sendo um auxiliar para os escolares, a entreter ócios, não sendo uma saca de erudição como as escritas pelos académicos nem romantizada em suas verdades como num folhetim, mas natural, viva, ardente, brava, a História da nossa terra que canta nas águas e nos ares antes de cantar nas almas. Assim o Nacional dirá do passado que foi epopeia dos navegadores, hoje conglobada na marinha de guerra e mercante; o que representaram as batalhas doutros tempos, evocando os exércitos de então e os da actualidade; mistérios dos palácios, lances de aventureiros, lágrimas de princesas (...).

Dêste modo o Nacional constitui um album onde os estudiosos podem aproveitar, os amigos da leitura divertir-se e as crianças encontram pàginazitas simples nas quais, em vez de contos de fadas, se lhes narra a mais surpreendente das Histórias: a de Portugal (...)" [ler AQUI]

via In-Libris

J.M.M.

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