domingo, 30 de junho de 2013

GUIA DE PORTUGAL


GUIA DE PORTUGAL. Organização de Raul Proença [até ao vol II] e Sant’anna Dionísio. Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional de Lisboa [depois, a partir do vol III, Fundação Calouste Gulbenkian], Lisboa, 1924-1970, V vols em VII tomos [foi feita reedição de todos os volumes pela Fund. Calouste Gulbenkian – apresentação e notas de Sant’ana Dionísio]; responsável gráfico, Raul Lino.

A todos os que não desejam fazer perpetuamente justa a frase célebre de Montesquieu, ao dizer dos portugueses que tinham descoberto o Mundo, mas desconheciam a terra em que nasceram; este livro, inventário das riquezas artísticas que ainda se não sumiram na voragem, e das maravilhas naturais que ainda não conseguimos destruir, antologia de paisagistas, «vade-mecum» de beleza, roteiro dos passos dos portugueses enamorados, indículo das pequenas e grandes coisas, que requerem o nosso amor – pelo passado, pelo presente e pelo futuro – é Oferecido e Dedicado” [Raul Proençain edição primeva do I Vol., 1924] 

Trata-se de uma estimada obra de trabalho/memória colectiva, de minuciosos estudos monográficos, de grande valia e merecimento, levada a cabo pela iniciativa dinamizadora e o espírito luminoso de RAUL PROENÇA [vide o Prefácio, pelo próprio Raul Proença, no volume inaugural, publicado em Novembro de 1924 ou o curioso prefácio do II volume – 1927 -, já com Raul Proença perseguido pela Ditadura Militar e o Fascismo], quando Jaime Cortesão dirigia a Biblioteca Nacional, e que teve o apoio do “Grupo da Biblioteca” [António Sérgio, Aquilino Ribeiro, Câmara Reys e Raul Brandão] e o grupo da “Seara Nova” [cf. João B. Serra – ler texto AQUI].

O GUIA DE PORTUGAL [“monumento de patriotismo cultural” – cf. José Rodrigues Miguéis, “Uma Flor na Campa de Raul Proença"] contou com COLABORAÇÃO de valiosos autores, especialistas nos mais diversos domínios, os “melhores do seu tempo”, como:

A. Nogueira Gonçalves, Aarão de Lacerda, Abade de Baçal, Afonso Lopes Vieira, Alberto Oliveira, Almeida Fernandes, Amorim Girão, António Mendes Madeira, António José Teixeira, António Sérgio, Aquilino Ribeiro, Azevedo Gomes, Brito Camacho, Carlos Selvagem, Carrington da Costa, Diogo de Macedo, Egas Moniz, Eugénio de Castro, Félix Alves Pereira, Ferreira de Castro, Francisco Keil do Amaral, Garcês Teixeira, Gustavo Matos Sequeira, Hernâni Cidade, J. Pereira Barata, Jaime Cortesão, João Barreira, João de Barros, Jorge Dias, José de Figueiredo, José Rodrigues Migueis, Júlio Dantas, Luís Teixeira de Sampaio, Manuel Oliveira Ramos, Miguel Torga, Montalvão Machado, Orlando Ribeiro, Paulo Freire, Pedro Vitorino, Pina de Morais, Raul Brandão, Raul Lino, Reynaldo dos Santos, Rocha Madahil, Ribeiro de Carvalho, Rodrigues Lapa, Sant’ana Dionísio, Sarmento de Beires, Sarmento Pimentel, Silva Teles, Teixeira de Pascoais, Tomás da Fonseca, Vergílio Correia, Vítor Guerra, Vitorino Nemésio.

ORGANIZAÇÃO:

- I vol: “Generalidades. Lisboa e Arredores”, 1924 [org. por RAUL PROENÇA];

- II vol: “Estremadura, Alentejo e Algarve”, 1927 [org. por RAUL PROENÇA];  

- III vol: “Beira Litoral, Beira Baixa e Beira Alta”, 1944 [org. por “um grupo de amigos de Raul Proença” (R. P. morre a 20 Maio de 1941), que assinavam, Afonso Lopes Vieira, António Sérgio, Aquilino Ribeiro, Câmara Reys, Ferreira de Castro, Raul Lino, Reynaldo dos Santos, Samuel Maia e Sant’Anna Dionísio” e sob coordenação de Sant’ana Dionísio [a reed. do III vol dividiu-se em 2 tomos: tomo I (1993), “Beira Litoral” e tomo II (1994), “Beira Baixa e Beira Alta”];

- IV vol: “Entre Douro e Minho”, 1964/1965 [II tomos: I (1964), “Douro Litoral” e II (1965) “Minho”] [org. por Sant’ana Dionísio];

- V vol: “Trás-os-Montes e Alto Douro”, 1969/1970 [II tomos: I (1969), “Vila Real, Chaves e Barroso” e II (1970) “Lamego, Bragança e Miranda”] [org. por Sant’ana Dionísio].
 
FOTO via IN-Libris
 
J.M.M.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

OS AMIGOS DO POVO - ELEIÇOES DE 28 AGOSTO DE 1910


Os Amigos do Povo. Liberdade. Egualdade. Fraternidade

[trata-se dos 14 republicanos eleitos nas eleições para deputados a 28 de Agosto de 1910]

Lisboa (Círculo Oriental)

1 - Dr. Affonso Costa;

2 - Dr. António José de Almeida;

3Dr. Bernardino Machado;

4Dr. Alfredo de Magalhães;

5Dr. Miguel Bombarda.

Lisboa (Círculo Ocidental)

6 - Dr. Alexandre Braga;

7 - Dr. António Luiz Gomes;

8Vice-almirante Cândido dos Reis;

9Dr. João de Meneses;

10Dr. Teóphilo Braga.

Beja

11 - Dr. Brito Camacho;

Setúbal

12 - Dr. Aurelio da Costa Ferreira;

13 - Dr. Fernandes Costa;

14José Maria de Feio Terenas;

 
J.M.M.

BELISÁRIO PIMENTA E O MOVIMENTO REPUBLICANO EM COIMBRA

 

LIVRO: "Belisário Pimenta e o Movimento Republicano em Coimbra";
AUTOR: Virgílio Vasconcelos Ribeiro.
EDIÇÃO: Câmara Municipal de Miranda do Corvo.

LANÇAMENTO:

DIA: 30 de Junho 2013 (15,00 horas);
LOCAL: Auditório Municipal de Miranda do Corvo;
APRESENTAÇÃO: Prof. Amadeu Carvalho Homem e Eng. Carlos Ferreira;
ORGANIZAÇÃO: Câmara Municipal de Miranda do Corvo.

J.M.M.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

I ENCONTRO DA RED(E) IBERO-AMERICANA RESISTÊNCIA E (Y) MEMÓRIA


Realiza-se nos próximos dia 28 e 29 de Junho de 2013, na FCSH-UNL, o primeiro encontro da rede de investigadores ibero-americanos que tratam a questão da resistência e memória das ditaduras.

Ao longo de dois dias, vão abordar-se situações e vivências em diferentes contextos de resistência a movimentos autoritários, desde a Argentina, Espanha, Portugal, Brasil.

Entre os investigadores presentes com trabalhos para apresentar contam-se:
Paula Godinho (IELT/FCSH-UNL), «Tempo, memória e resistência»;
- Miguel Cardina (CES-UC e IHC/FCSH-UNL), «O silêncio como tema de investigação e desafio epistemológico: observações a partir de um estudo sobre violência política no Estado Novo»;
Sónia Vespeira de Almeida (CRIA/FCSH-UNL), «Memória: um estaleiro aberto, em contínua operação - Reflexões sobre uma etnografia retrospectiva a partir das Campanhas de Dinamização Cultural e Acção Cívica do Movimento das Forças Armadas (1974-1975)»;
Ana Ferreira (IHC/FCSH-UNL), «Memória – potencialidades e interditos entre os dirigentes da luta armada»;
Bruno Monteiro (Instituto de Sociologia – Universidade do Porto, Albert Ludwigs Universität Freiburg), «Inspiração doméstica. As formas familiares de transmissão da militância política entre o operariado portuense durante o Estado Novo»;
Inês Fonseca (CRIA/FCSH-UNL), «“Sobre isso, você devia era entrevistar a minha irmã” – a família Flor e os ditos e não ditos sobre a crise da Lisnave na década de 1980»;
-Sónia Ferreira (CRIA/ISCTE-IUL),  «Memórias Femininas em Regimes Repressivos: resistência e contra-hegemonia»;
- Vanessa de Almeida (IELT/FCSH-UNL), «O mergulho na clandestinidade – riscos, motivações e permanências»;
- Cristina Nogueira (CIIE/IELT/IHC-UNL), «Literatura sem cordel: 3 Páginas e A Voz das Camaradas das Casas do Partido. Espaços de formação na clandestinidade comunista!»;
António Monteiro Cardoso (CEHCP/ISCTE-IUL), «Núcleos de sociabilidade juvenil e resistência nos anos finais do fascismo em Portugal»;
Luísa Tiago Oliveira (CEHCP/ISCTE-IUL), «De uma rede clandestina ao MFA da Marinha»;
- Ana Mouta Faria (CEHCP/ISCTE-IUL) e Sandra Cunha Pires (CEHCP/ISCTE-IUL), «Os Militares do MFA estacionados em África: acabar com a guerra, passar à descolonização»;
Marta Silva (IHC/FCSH-UNL), «Contribuições para o estudo do auxílio ilegal à emigração em contexto rural e repressivo (1957-1974)»;
- Maria Alice Samara (IHC/FCSH-UNL), «Lisboa, cidade de resistência»;
Dulce Simões (INET-MD/FCSH-UNL), «A História Oral e a Guerra Civil de Espanha: memórias e silêncios»;
- Eduarda Rovisco (CRIA-IUL), «Fronteira, nacionalismo e usos da memória na raia central luso-espanhola»;
- Maria Paula Meneses (CES – UC), «Quem fala pelos passados de Moçambique? O 7 de Setembro no processo de descolonização»;
- Emília Margarida Marques (CRIA-IUL), «Usos do passado, política industrial e reprodução social operária: o bicentenário da Fábrica Stephens na Marinha Grande»;
- Rui Bebiano (FLUC/CES/CD25Abril), «Memória da resistência ao Estado Novo num tempo sem tempo para a memória (do 25 de abril ao 25 de novembro)»;
- Luciana Soutelo (IHC/FCSH-UNL, FLUP), «O revisionismo histórico em Portugal: origens e efeitos na memória da Revolução e do Estado Novo»;
- Manuel Loff (IHC/FCSH-UNL, Faculdade de Letras da Universidade do Porto), «Ditadura e Revolução: democracia e memória da opressão em Portugal».

A Comissão Organizadora é constituída por:
Inês Fonseca (CRIA - FCSH/UNL)
Luísa Tiago de Oliveira (CEHC-ISCTE/IUL)
Manuel Loff (IHC-FCSH/UNL e FLUP)
Miguel Cardina (CES-UC e IHC-FCSH/UNL)
Paula Godinho (IELT-FCSH/UNL)

A Comissão Executiva é constituída por:
Joana Alcântara (IELT-FCSH/UNL)
João Baía (IELT-FCSH/UNL)
João Edral (IELT-FCSH/UNL)

Contacto: riarm2013@gmail.com

O programa completo com as diferentes sessões pode e deve ser consultado AQUI.

Um conjunto muito interessante de investigadores, alguns abordando temas aliciantes, muito próximos temporalmente de nós e polémicos, como muitas destas discussões acabam por ser.

A.A.B.M.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

AGORA - SEMANÁRIO DA DIREITA RADICAL NEOFASCISTA


AGORA. Semanário da Actualidade Política e Literária - Ano I, nº 1, 18 de Fevereiro de 1961 até ao nº 401, 29 de Março de 1969; Propr. e Editor: Raul de Carvalho Branco [depois (1966), Camilo da Trindade]; Director: Raul de Carvalho Branco (oficial do exército); Adm. e Redacção: R. Ferreira Lapa, 32, 4º Dto, Lisboa; Chefe da Redacção: José O’Neill [depois, Goulart Nogueira]; Impressão. Trav. das Mercês, 4 a 10, 1961-1969 

O semanário “AGORA” nasce [cf. Riccardo Marchi, Império Nação Revolução, Texto, 2009] sob o impulso de José O’Neill [antigo director do semanário “A Nação”, 1946-48] e dos jovens nacionalistas de Coimbra, Ruy Alvim, José Luís Nogueira da Brito e Francisco Abreu Lima, acompanhados por Manuel Saldida. O título retoma [cf. Marchi, ibidem] um antigo projecto de Alfredo Pimenta e tem o figurino da anterior “A Nação”. Reúne os ultras do regime de Salazar, manifestando uma radical crítica política à “classe política do Estado Novo” e de vigilância “aos traidores instalados no regime”. Promove o anti-semitismo, é claramente contra a administração norte-americana, e faz a propaganda do neofascismo europeu.

Mantém a linha editorial da revista uma série de conflitos com os interesses instalados (industriais e militares) e com a Censura, mas cede “a troco de financiamento” e protecção [cf. Marchi, ibidem]. Tal não impede que seja suspenso [Dezembro de 1964], vendo José O´Neill, nesse facto, uma “vingança” da empresa “Amoníaco Português”, pelos artigos publicados. O mesmo sucede, a 27 de Novembro de 1965 [a que se seguiram outras mais suspensões], por não terem acatado a proibição de um artigo pela censura. De novo, a direcção do semanário recorre a Salazar, referindo as “promessas” que lhe foram feitas e os compromissos e protecção assumidos. Curiosamente a própria União Nacional [vide Marchi, ibidem, p. 195] “toma inteira responsabilidade pelas despesas de composição e impressão”, nesse período. Não impede que o próprio Salazar considere [ibidem] que apesar de ser um periódico situacionista, pelos ataques “intoleráveis aos ministros do Governo”, se justificava uma “acção de vigilância da ortodoxia da Revolução”.     

Diga-se que em Janeiro de 1965 se constitui [cf. Marchi, ibidem] a "Editorial Agora SARL", com os seguintes sócios: José O’Neill, Manuel Fonseca, Rui Tato Marinho, Manuel Saldida, Camilo da Trindade, José Pinto de Aguiar, Montenegro Carneiro, António Celorico Drago, Renato Assis Borges. Colaboram então, Galamba de Oliveira, José Pinto de Aguiar, Cabral Leitão, Eduardo Rodrigues Caldeira.

Face a sucessivas suspensões, José O’Neill abandona o semanário a 28 de Maio de 1967 e a direcção do “AGORA” é assumida por Goulart Nogueira [26 de Agosto de 1967], e conta desde logo com “novas ajudas por parte do regime”.

Com a direcção de Goulart Nogueira e a chegada do grupo de jovens neofascistas oriundo da revista “Tempo Presente” (Maio de 1959- Julho de 1961) – que até então os nacionalistas conservadores do “AGORA” enjeitavam – o periódico toma uma feição declaradamente neofascista e de intervenção doutrinária. Pontifica na afirmação e propaganda do neofascismo, o pensador António José de Brito, que marca toda uma geração de nacionalistas radicais. A homenagem a José António Primo de Rivera, o elogia da política da Rodésia [a revista promove a comissão organizadora do jantar de homenagem à independência rodesiana, que era formada por: António José de Brito, Camilo da Trindade, Caetano de Melo Beirão, José Maria Alves, Ruy Alvim, Luís Fernandes, Jaime Nogueira Pinto e José Rebordão Esteves], textos sobre a “lealdade e firmeza” [como o que foi feito a Rodolfo Hess, por António José de Brito] e, principalmente, o Suplemento panegírico do Fascismo, no seu nº 329 [4 de Novembro de 1967], marcam a fase neofascista do semanário e o apelo “à área nacional-revolucionária” e de oposição ao governo do Estado Novo.  

[Alguma] Colaboração/textos: A. de Magalhães Vieira, Alexandre Vasconcelos, Alves Coelho, Américo Urbano, Ângelo César, António José de Brito [ideólogo e animador da corrente neofascista portuguesa; vinha da direcção do periódico fascista de Coimbra, “Mensagem” – liderada por Caetano de Melo Beirão -, colaborando depois na revista “Tempo Presente”, revista que foi dirigida por Fernando Guedes e sob impulso de Moreira Baptista, do SNI], António de Navarro, António Soares, Aureliano Dias Gonçalves, Aurélio de Castro, Azinhal Abelho, Bento Leite de Castro, Braamcamp Sobral, Cardoso da Cunha, Carlos Castelo-Branco, Casal Soeiro, César de Oliveira, Charles Maurras, Cunha e Costa, Duarte Caravellas, Eduíno de Jesus, Elmano Alves, Ernesto de Moura Coutinho, Ester de Lemos, Eunice Munoz, Fernando Baptista, Filipe Manuel de Morais, Francisco Bento, Francisco Ribeiro Soares, François d’Orcival, Guilherme de Barros, Goulart Nogueira [poeta e escritor, de tendência vanguardista, foi um dos mais curiosos intelectuais do nacionalismo-fascista, tendo vindo da revista “Tempo Presente], Jaime Nogueira Pinto [na juventude, milita no “Movimento Jovem Portugal” – iniciativa do neofascista Zarco Moniz Ferreira e Vasco Lourinho -, no Porto. Refira-se que a “Jovem Portugal” mantém um espaço reservado na revista “AGORA”, com o titulo “Vanguarda”, com fortes ligações aos graduados da “Mocidade Portuguesa”. A partir de 1968 autonomiza-se, muda para “Movimento Vanguardista”, publicando uma publicação, “Vanguarda”, em Março de 1969, que se reclama de “neofascista”], João Afonso, João de Albuquerque, João Ameal, João de Castro Osório, João Mendonça e Sylva, Joaquim Toscano Sampaio, Jorge Brum do Canto, José de Aguiar, José Alves, José António Ribeiro, José Augusto de Almeida, José Cavique dos Santos, José Corte-Real, José Furtado Leite, José Maria Gonçalves Dias, José Manuel de Lemos, José O’Neill [germanófilo, tinha antes dirigido o semanário “A Nação”, onde pontificava o então fascista Alfredo Pimenta; O’Neill, curiosamente, é visado pela censura no “Agora”, por ter acusado no jornal os quadros do governo de traição a Salazar; pouco depois abandona o semanário; refira-se que foi preso, quando dirigia o “Tempo Presente” por “ter desviado fundos da caixa de Previdência do pessoal da Indústria Corticeira, onde trabalhava, para cobrir dívidas de jogo – cf. Riccardo Marchi, ibidem”], José Valle de Figueiredo [que integrava o “Movimento Jovem Portugal”, de cariz neofascista, sendo colaborador da sua revista, “Ofensiva], Júlio Evola, Júlio Fraga, Lencastre da Veiga, Luís Alberto de Oliveira, Luís de Andrade Pina, Luís de Azevedo, L. F. Oliveira e Castro, Luís Fernandes, Luís Trindade [cartoonista], Manuel Anselmo, Manuel Cabral Leitão, Manuel Corrêa Botelho, Manuel Corrêa de Oliveira, Manuel Lamas, Manuel Saldida, Marcello Branca, Maria Celeste Sepulveda, Miguel Freitas da Costa, Miguel de Seabra, Mota de Vasconcelos, Natércia Freire, Nuno de Miranda, Nuno de Valverde, Otto Skorzeny, Pedro de Mendonça, Pedro Soares Martinez, Pinharanda Gomes, Robert Brasillach, Rodrigo Emílio, Rui Romano, Ruy Alvim, Sárrea de Barros, Teresa Vasconcelos, Tiago de Menezes, Tomé Vieira, Vasco de Jesus.
J.M.M.

COIMBRA: PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE



Foi ontem, 22 de Junho de 2013, anunciado que Coimbra também passava a integrar a lista seleccionada dos locais que são considerados Património da Humanidade.


Não podemos deixar de assinalar simbolicamente a situação com uma imagem tirada hoje à tarde a partir da ponte pedonal sobre o Mondego.

Aqui ficam os trabalhos desenvolvidos para conseguir concretizar este desiderato, que podem ser consultados AQUIAQUI, os principais monumentos abrangidos pela candidatura AQUI, os relatórios entretanto produzidos AQUI, as obras e trabalhos de restauro feitos e a fazer AQUI e muita outra informação pode ser obtida seguindo as ligações que existem.

Para os interessados em conhecer a UNESCO que faz a selecção dos monumentos e do tipo de património a preservar AQUI fica a ligação.

Esperemos que seja uma oportunidade para se conseguir revitalizar algumas áreas da cidade e que a população se mobilize para transformar este acontecimento num caso de sucesso não só para as instituições que dinamizaram a candidatura, mas também para as pessoas que vivem e trabalham na cidade conhecida como a "Lusa Atenas".

A.A.B.M.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

DELFIM SANTOS E A PEDAGOGIA EXISTENCIAL: CONFERÊNCIA

Amanhã, 21 de Junho de 2013, pelas 21.30 h, realiza-se mais uma conferência do ciclo Pedagogos e Pedagogia em Portugal, organizado pelo Museu Bernardino Machado, em Vila Nova de Famalicão.

Desta vez, a convidada vai analisar o contributo do Professor Delfim Santos (1907-1966) no domínio da Pedagogia, neste caso, em particular a pedagogia existencial que ele preconizou. Para quem procure mais informação sobre a personalidade recomendamos uma visita demorada, porque merece, ver AQUI, com muita informação detalhada Livros, Bibliografia, Iconografia, Museu, Arquivo e Blogue com actualizações constantes AQUI

Por outro lado, AQUI, também se encontram algumas notas muito interessantes sobre o contributo deste filósofo e pedagogo português do século XX. Neste caso, analisando muito particularmente a obra filosófica de Delfim Santos.

Também o Instituto Camões tem na sua página sobre a Filosofia Portuguesa algumas notas sobre Delfim Santos que convém analisar, consultar AQUI.

Sobre a conferencista convidada Cristiana Soveral, pode ler- se:
Com a licenciatura em Filosofia pela faculdade de Letras da Universidade do Porto, mestrado em Educação/Filosofia da Educação pela Universidade Católica de Petrópolis e um Doutoramento em Ciências da Educação/Filosofia da Educação pela UTAD, Cristiana Soveral é actualmente em Portugal uma das maiores especialistas do pensamento de Delfim Santos. Para além de ter já publicado “A Filosofia Pedagógica de Delfim Santos” (2000), “Filosofia da Educação: principais linhas da filosofia moderna” (2001), assim como colaboração no V Volume da “História do Pensamento Filosófico Português” (2000), Cristiana Soveral tem no prelo alguns livros sobre Delfim Santos. Paralelamente, tem publicado e organizado, através da Fundação Calouste Gulbenkian, as Obras Completas de Delfim Santos.
[Com a devida vénia, o texto foi recolhido no blogue de Amadeu Gonçalves AQUI.]

Com os nossos votos do maior sucesso para mais esta louvável iniciativa.

A.A.B.M.

BARRACA BUIÇA



Retrato de elementos e chefes da BARRACA BUIÇA que tomaram parte no ataque ao Museu de Artilharia, na revolução do 5 de Outubro de 1910:

Em 1.º plano, sentados da esquerda para a direita:

Gumersindo Vicente Peres, Manuel Policarpo Torres, Narciso dos Santos, Eduardo [Filipe] Amores [alfaiate] e Joaquim Pinheiro. De pé: Baltazar.
 
Em 2.º plano, da esquerda para a direita:

António Mendes, José Júlio de Oliveira e Adelino Silva.

via Casa Comum (datado de 1913)
 
J.M.M.

O SINDICALISMO EM PORTUGAL – MANUEL JOAQUIM DE SOUSA


M. J. de SOUSA – “O sindicalismo em Portugal: esboço histórico”, Comisão Escola e Propaganda do Sindicato do Pessoal de Câmaras da Marinha Mercante Portuguesa, Lisboa, 1931.  

[via António Ventura Facebook]

► MANUEL JOAQUIM DE SOUSA foi uma das figuras de destaque do movimento anarco-sindicalista português e um dirigente sindical importante da I República. Orador influente, jornalista e polemista (para alguns, muito sectário ideologicamente – ver, como exemplo, a questão da sua “obstinação” contra a revolução russa e os comunistas), marcou uma geração de sindicalistas libertários.




Nasce a 24 [ou 26?] de Novembro de 1883 em Paranhos (Porto). De família humilde [ver AQUI uma biografia sua – que seguimos de perto], começou a trabalhar como aprendiz de torneiro. Apenas com a 2ª classe, exerce a profissão de operário de calçado com apenas 12 anos.

Aos 21 anos (1904) milita no “Grupo de Propaganda Libertária” (Porto). Participa nos acontecimentos que levam à implantação da República. Publica em 1911 o opúsculo “O sindicalismo e a acção directa”, colaborando (1909-10) no semanário anarquista “A Vida” [Ano I, nº1, Fevereiro de 1905 – cont. do “Despertar”. Segue-se-lhe “A Aurora”]. Entre 1912-13 foi secretário-geral da União Geral de Trabalhadores da Região Norte e, em Março de 1914, participa na constituição da União Operária Nacional (UON), no Congresso de Tomar. Em 1915 participa [ibidem] no congresso Internacional para a Paz (Ferrol, Galiza) com Serafim Cardoso Lucena (do grupo “A Vida”), sendo expulso de Espanha.

Em 1916 deserta do exercito e refugia-se em Barcelona, participando activamente nas lutas e movimentações operárias, tendo sido preso no decorrer da greve dos Correios e Telégrafos. Regressa em 1918 a Portugal, fixando residência em Lisboa. A 13 de Setembro de 1919 participa e preside, como secretário da UON, no II Congresso Operário Nacional (em Coimbra, no Teatro Avenida) e na fundação da CGT (Confederação Geral do Trabalho), sendo eleito secretário-geral (cargo que mantém até 1922). Do mesmo modo, integra a redacção do jornal operário “A Batalha” [nº1 (23 de Fevereiro 1919) ao nº 2556 (26 Maio 1927) – teve como seu ultimo redactor-principal Mário Castelhano], substituindo Alexandre Vieira (entre 1921-1922) no cargo de redactor-principal do periódico.

Participa, em Dezembro de 1919, como representante da CGT, no II Congresso da CNT (em Madrid). A 24 de Março de 1923, após o golpe de Primo de Rivera, é preso em Sevilha quando estava reunido com o comité nacional da CNT, tendo estado isolado até 1924, quando regressa a Lisboa. Em 1925 participa, como membro da CGT, no Congresso de Santarém, onde é ratificada a adesão da CGT à AIT (ibidem). Em Maio de 1926 participa na Conferência Internacional da AIT (em Paris) e, juntamente com o seu filho Germinal de Sousa [como curiosidade, diga-se que as suas filhas tinham o nome de Aurora Esperança de Sousa e de Liberta Esperança de Sousa], intervém no Congresso da Federação de Grupos Anarquistas de França, onde reivindica a criação de uma única organização que reúna os anarco-sindicalistas da península ibérica.

A 25 de Junho de 1927 é um dos fundadores da Federação Anarquista Ibérica (FAI). Participa activamente na luta contra a ditadura militar e o fascismo de Salazar, tendo sido preso em Fevereiro de 1928. Em 1931 (11-17 de Junho) intervém no III Congresso Nacional de Sindicatos da CNT, realizado em Madrid. De novo é preso em 1932 e em 1934/35, quando pertencia à Aliança Libertária [esta organização nasce em 1930 com a iniciativa de A. Botelho, Correia de Sousa, M. J. Sousa, Constantino Figueiredo, Germinal de Sousa, Emílio Santana, … - cf. Carlos Fonseca, História do Movimento Operário, vol I]. A partir de 1943 participa na rede clandestina da CGT e tenta promover iniciativas para o “relançamento da propaganda e da organização libertária” [cf. João Freire, Rev. da Bibl. Nacional, 1-2, 1995, p. 126] e acção antifascista.

Colaborou em diversos periódicos libertários, como “A Aurora”, “A Batalha”, “A Comuna”, “A Sementeira”, “La Protesta” (Buenos Aires), “O Anarquista”.

Publicou: "Sindicalismo e Acção Directa” (1911); “O Sindicalismo em Portugal” (1931), onde relata a história das velhas associações operárias; “Últimos Tempos da Acção Sindical Livre e de Anarquismo Militante” (Antígona, 1989, obra póstuma).

Morre a 27 de Fevereiro de 1945, na sua casa da “Vila Cândida”, 27 (à Av. General Roçadas), em Lisboa.


J.M.M.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

ENTRE A TRADIÇÃO E A MODERNIDADE: PORTUGAL SÉCULOS XIX-XX - II SEMINÁRIO DE DOUTORANDOS EM HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA

Realiza-se amanhã, 20 de Junho de 2013, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o II Seminário de Doutorandos em História Contemporânea, organizado pelo Centro de História (Grupo de Investigação Memória e Historiografia).

Ao longo do dia, vários dos candidatos a doutoramento em História Contemporânea vão apresentar  parte das investigações e trabalhos que têm em curso.

A organização do evento esteve a cargo de Carmine Cassino e Paulo Rodrigues Ferreira e prolonga-se pelo dia, podendo potenciais interessados em assistir à sessão solicitar certificado através do endereço electrónico apresentado na parte inferior esquerda do cartaz.

Com os votos do maior sucesso.

A.A.B.M.

terça-feira, 18 de junho de 2013

DA ROSA, DA FÉNIX E DO PELICANO – ANTÓNIO LOPES



LIVRO: "da Rosa, da fénix e do pelicano compreender o ritual do 1º ao 18º grau do Rito Escocês Antigo e Aceito";
AUTOR: António Lopes.
EDITORA: Campo da Comunicação, 2013, 239 p.

LANÇAMENTO:

DIA: 21 de
Junho 2013 (19,30 horas);
LOCAL: Assembleia Figueirense (Av. Saraiva de Carvalho, 140), Figueira da Foz;

APRESENTAÇÃO: Dr. Pires de Carvalho;
ORGANIZAÇÃO: Associação 24 de Agosto.

“Os livros de autores portugueses sobre temas especificamente maçónicos escasseiam em Portugal.

O presente livro de António Lopes, na sequência de outros trabalhos seus, nomeadamente sobre a maçonaria nos Açores, é mais uma excepção no panorama editorial português, e um valioso contributo para a compreensão por parte do grande público de aspectos pouco conhecidos da maçonaria e dos seus ritos.

A maçonaria dita especulativa, a que se fixou a data fundadora de 1717, visa genericamente o aperfeiçoamento moral e espiritual do homem e o progresso da humanidade, propondo, para tanto, a todos quantos queiram aderir a esse projecto de valores de livre consciência, tolerância e acção nas sociedades, um percurso iniciático progressivo, que se traduz sumariamente na prática de ritos e rituais indutores de uma alta espiritualidade e de profundo significado simbólico e humano (…)

O estudo neste livro de António Lopes conduz-nos pela Maçonaria, pelo Rito Escocês Antigo e Aceito, e, em especial, pelo grau de cavaleiro Rosa Cruz, um dos graus de mais profundo significado no percurso iniciático de um maçon …” [in Prefácio, por Fernando Lima]

J.M.M.

REVISTA FRATERNIDADE, ANO I, Nº 0



REVISTA FRATERNIDADE – Ano 1, nº0, Primavera 6013, Figueira da Foz, p.96

[trata-se de uma curiosa revista – edição princeps - que “se reclama de cultural”, publicado pelo “Collegia Fabrorum Mondaecus", com residência na Figueira da Foz, e de tiragem muito reduzida].


TÁBUA: Atrium; Almeida Garrett [excerto de uma carta escrita ao seu irmão Alexandre …]; A Maçonaria e o Maio de 68 [com documentos raros do GOdF]; Augusto Goltz de Carvalho [Nos 100 Anos da sua morte]; A supressão do feriado de 5 de Outubro – maçonaria e memória; Sinédrio; Direitos Sociais; Manuel Fernandes Tomás [texto dito nas celebrações oficiais da Revolução Liberal e Homenagem a Manuel Fernandes Tomás, 2010]; Charles Darwin e a origem das espécies; Iniciação [poema de Fernando Pessoa]; Exórdio [compilação de textos esotéricos de Fernando Pessoa]; Viagem [poema]; Leão Tolstoi, “Guerra e Paz” [extratos do livro]; A prumo [texto iniciático]; If (Se), de Rudyard Kipling [versão portuguesa de Félix Bermudes]; 3 planos de gravitação; Fábula de Veneza, de Hugo Pratt [b.d., com pequena biografia de Hugo Pratt]; Vi Lela; Sebastião Magalhães Lima [desenho de Alfredo Cândido].      


J.M.M.

"O TEMPO E O MODO (1963-1977): REVISTA DE PENSAMENTO E ACÇÃO", POR GUILHERME DE OLIVEIRA MARTINS

Realiza-se hoje, 18 de Junho de 2013, pelas 18.30 h, na Biblioteca Museu República e Resistência/Espaço Cidade Universitária, em Lisboa, a última conferência do ciclo dedicado Das Revistas Políticas e Literárias do Estado Novo.

O conferencista hoje é Guilherme de Oliveira Martins, presidente do Centro Nacional de Cultura, que vai analisar a revista O Tempo e o Modo. Ele que conheceu por dentro a revista e os seus primeiros colaboradores, desde João Bénard da Costa, João José Cochofel, António Alçada Baptista, Eduardo Lourenço, António Ramos Rosa, Baptista Bastos, José Augusto França, Luís Francisco Rebelo, entre muitos outros.

Uma iniciativa a não perder.

A.A.B.M.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

ERA NOVA: REVISTA DO MOVIMENTO CONTEMPORÂNEO, NA HEMEROTECA DIGITAL DE LISBOA

Foi recentemente disponibilizada online, na Hemeroteca Digital de Lisboa, a revista Era Nova.

Continuando o excelente trabalho de divulgação de algumas das publicações portuguesas do século XIX e XX, foi agora a vez desta revista ligada ao movimento positivista, que atravessa a segunda metade do século XIX, e que contou com algumas das personalidades importantes ligadas à fase da propaganda republicana.

Esta revista publica-se durante pouco mais de um ano, mas exerceu alguma influência no movimento positivista português liderado por Teófilo Braga, mas que contou com colaboradores como Alves Correia, Teixeira Bastos, Silva Lisboa, Alexandre Conceição, Augusto Rocha, José Leite de Vasconcelos, José Augusto Vieira, Júlio de Matos, Silva Graça, entre vários outros.

Uma nota também para a ficha histórica sobre a publicação que pode ser descarregada/consultada AQUI, da autoria de Rita Correia.

A consultar, para perceber a formação do movimento positivista e a sua aliança com o movimento republicano durante o período final da Monarquia Constitucional.

A.A.B.M.

domingo, 16 de junho de 2013

PROCLAMAÇÃO: AO FUNCIONALISMO PÚBLICO



AO FUNCIONALISMO PÚBLICO. Camaradas! Chegou o momento de agir

Mais um pequeno mas significativo documento da História da I República.

Trata-se do manifesto que dá início à luta contra a carestia de vida desencadeada em Março de 1920 pela Associação de Classe dos Empregados do Estado, fundada no ano anterior, envolvendo funcionários públicos, dos Hospitais Civis, União do Professorado Primário - creio que foi a primeira greve onde participaram professores - e outros sectores, bem como pessoal dos Correios.

A greve começou no dia 4 de Março - a quinta-feira referida no panfleto - e terminou no dia 13, conseguindo os funcionários públicos a satisfação de algumas das suas reivindicações. Os empregados dos Correios prosseguiram a greve até ao dia 15, mas sem sucesso. Quer isto dizer que a greve dos funcionários públicos se prolongou por 10 dias

via ANTÓNIO VENTURA Facebook, com a devida vénia.
 
J.M.M.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

NOS 125 ANOS DO NASCIMENTO DE FERNANDO PESSOA


QUEM NOS ROUBOU A ALMA?” [F.P.] – Nos 125 Anos do Nascimento de Fernando Pessoa (13 de Junho de 1888).

[NOVO] Álbum de recortes de imprensa - AQUI na Hemeroteca Digital

J.M.M.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

I CONGRESSO I REPÚBLICA E REPUBLICANISMO


Recebemos e partilhamos entre os potenciais interessados em participar no Congresso I República e Republicanismo, organizado pelo Instituto de História Contemporânea, da Universidade Nova de Lisboa e pelo Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, da Universidade de Coimbra e vai realizar-se em Coimbra nos próximos dias 4 e 5 de Outubro de 2013.

O call for papers está aberto a até ao próximo dia 15 de Junho a todos os investigadores interessados.
Segue abaixo o texto de divulgação do congresso:

O encontro I REPÚBLICA E REPUBLICANISMO é promovido pelo Centro de Documentação e Estudos sobre a História da I República e do Republicanismo.

O Centro República (www.centrorepublica.pt) tem por missão garantir a preservação e a disponibilização do património digital, bibliográfico e documental produzido e reunido no âmbito do Programa das Comemorações do Centenário da República e realizar iniciativas destinadas a promover a investigação e a elaboração de estudos científicos sobre a I República e o Republicanismo.

Entre essas atividades inclui-se a realização de um congresso anual dedicado à apresentação de estudos no domínio da História da I República e do Republicanismo.

O I Congresso do Centro República realizar-se-á em 2013, organizado pelo Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra (CEIS20), e pelo Instituto de História Contemporânea (IHC) da FCSH – UNL.

O Congresso terá lugar em Coimbra, na Faculdade de Letras, nos dias 4 e 5 de Outubro de 2013.
Este importante fórum de discussão aberto e pluridisciplinar, decorridos que foram três anos sobre as comemorações do primeiro centenário da implantação da I República em Portugal, procurará analisar o caminho percorrido pela investigação em resultado das mais recentes conclusões, contribuindo ainda para que, a partir destas, se alargue o espaço de reflexão e de conhecimento sobre o republicanismo enquanto movimento político, ideológico, filosófico e cultural, mas também para que se renovem as interpretações sobre as experiências históricas concretas de afirmação e/ou rejeição do modelo republicano.

O encontro I República e Republicanismo reúne intervenções proferidas por conferencistas internacionais e nacionais convidados, bem como a apresentação de comunicações submetidas através de call for papers.

A seleção das propostas será orientada pelo propósito de garantir o máximo de qualidade, originalidade e diversidade dos trabalhos.

Call for Papers: as propostas de comunicação devem ser apresentadas num texto máximo de 500 palavras e devem ser acompanhadas por três palavras-chave. Os proponentes deverão juntar uma breve nota biográfica (200 palavras), assim como a filiação institucional e contactos do autor ou autores (email e telefone).

As comunicações têm a duração máxima de 30 minutos e poderão ser apresentadas em português, castelhano, inglês e francês.

Submissão das Propostas de comunicação: até 15 de Junho de 2013.
Data da comunicação aos autores dos resultados da submissão das propostas: 30 de Junho de 2013.
Divulgação do Programa: 31 de Julho de 2013.

Comissão Organizadora:
António Rafael Amaro (CEIS20)
João Paulo Avelãs Nunes (CEIS20)
Luís Farinha (IHC)
Maria Fernanda Rollo (IHC)
Vítor Neto (CEIS20)

Comissão Científica
António Pedro Pita, CEIS20, Universidade de Coimbra
António Reis, IHC e FCSH da Universidade Nova de Lisboa
António Ventura, FL da Universidade de Lisboa
Fernando Catroga, FL da Universidade de Coimbra
Joaquim Romero Magalhães, FE da Universidade de Coimbra
Luís Crespo de Andrade, CHC e FCSH da Universidade Nova de Lisboa
Luís Marques Alves, FL da Universidade do Porto
Luís Salgado de Matos, ICS, Universidade de Lisboa
Magda Pinheiro, CEHCP do Instituto Universitário de Lisboa
Maria de Fátima Nunes, CEHFCi e Universidade de Évora
Maria Fernanda Rollo, IHC e FCSH da Universidade Nova de Lisboa
Norberto Cunha, Universidade do Minho
Paulo Fontes, CEHR, Universidade Católica Portuguesa
Por favor envie as suas propostas de comunicação por e-mail para:



Com os nossos votos do maior sucesso.

[Nota: as imagens que ilustram a divulgação do call for papers são da nossa responsabilidade e foram retiradas daqui.]

A.A.B.M.

terça-feira, 11 de junho de 2013

JOSÉ DOMINGUES DOS SANTOS - O DEFENSOR DO POVO (1887-1958), POR ANTÓNIO JOSÉ QUEIROZ


Ainda recentemente o Almanaque Republicano referiu a apresentação desta obra na Assembleia da República, em conjunto com mais duas obras, ver AQUI.

No próximo dia 14 de Junho de 2013, pelas 18 horas, na Biblioteca Municipal Florbela Espanca, em Matosinhos, vai ser apresentada esta obra do Prof. António José Queiroz.

Vai apresentar a obra o deputado Alberto Martins.

José Domingues dos Santos é uma das figuras importantes do período final da República, tomando decisões polémicas e situando-se na chamada ala esquerda do Partido Democrático, os denominados canhotos sendo Ministro e Primeiro-Ministro em várias ocasiões. Podem encontrar-se alguma notas biográficas e textos com interesse sobre José Domingues dos Santos AQUI, AQUI e AQUI, este último também da autoria de António José Queiroz, embora de História Local, sobre "As Eleições de 1925 no Concelho de Amarante".

Uma obra que nos parece fundamental para compreender o papel desta personalidade e a influência que teve em determinado momento da vida portuguesa.

A.A.B.M.