sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

GLÓRIA AOS REVOLUCIONÁRIOS DO 31 DE JANEIRO DE 1891


quem diz Democracia diz naturalmente República. Se a democracia é uma ideia, a república é a sua palavra; se é uma vontade, a republica é a sua acção, se é um sentimento, a república é o seu poema" [Antero de Quental]
Eu meu Senhor, não sei o que é a República, mas não pode deixar de se uma coisa santa. Nunca na Igreja senti calafrio assim. Perdi a cabeça então como os outros todos. Todos a perdemos. Atirámos então as barretinas ao ar. Gritámos todos: Viva, Viva, Viva a República” [testemunho, em tribunal, de um soldado implicado no movimento]
No seu espírito mais profundo, o dia 31 de Janeiro de 1891 consubstanciou um virtuoso sentimento patriótico contra a afronta, humilhação e devassa com que a Pátria vivia (em que o Ultimatum foi o abalo insofismável, o catalisador do ambiente que gerou a revolta).

Pelo despertar das almas, contra a indiferença e o desânimo instaurado, no seu vibrante grito patriótico pela renovação da Alma Lusitana, a revolta dessa “sublime manhã” de 31 de Janeiro ficou para sempre marcada como uma “lição moral” de civismo [Basílio Teles], traçando o que seria o caminho desse generoso levantamento cultural e cívico pela res publica, que patrocinou o desfecho vitorioso do 5 de Outubro de 1910.

Glória aos Revolucionários do 31 de Janeiro!
Viva a República!

J.M.M.

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