segunda-feira, 17 de novembro de 2014

EXPOSIÇÃO – SABEDORIA DO SILÊNCIO. HERMETISMO E ROSACRUZ NO PENSAMENTO HUMANISTA OCIDENTAL


EXPOSIÇÃO: "Sabedoria do Silêncio - Hermetismo e Rosacruz no Pensamento Humanista Ocidental";

DATA: 21 de Novembro 2014 (18,30 horas);
LOCAL: Grémio Lusitano [Rua do Grémio Lusitano, nº 25, Lisboa];
ORGANIZAÇÃO: Museu Maçónico Português

“As origens da Maçonaria, embora difusas e controversas, vão sendo progressivamente clarificadas por um profícuo trabalho de uma notável escola de investigadores modernos.

Da relevância de uma visão das origens maçónicas procedentes das corporações de ofícios dos pedreiros livres, fez-se caminho para a compreensão do igual interesse do contributo do iluminismo experimentalista inglês do séc. XVII e XVIII, resultante de uma nova visão proposta por toda uma plêiade de homens da ciência ligados à Royal Society.

Este contributo veio reforçar a importância do percurso de pensamento que se fez desde as escolas platónicas, gnósticas e herméticas na emergência dos valores do Humanismo Ocidental e incluso no surgimento posterior do ideário rosacruz do início do séc. XVII, para a afirmação do ideal humanista e naturalista do Renascimento do séc. XIV.

A esta luz surge mais clara a importância de diversos contributos então havidos no surgimento do actual modelo da Maçonaria, como, por exemplo, o do papel de um vulto um tanto ou quanto obscuro para a historiografia em Portugal, que foi o de Elias Ashmole, um dos primeiros maçons especulativos do final do séc. XVII - antiquário, astrólogo e alquimista britânico, membro fundador da Royal Society, mas também destacado rosacruz.

Ao promover a realização da exposição “Sabedoria do Silêncio“ e a conferência “Gnose, Hermetismo e Rosacruz no Humanismo Ocidental”, em colaboração com a Área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona e a Fundación Rosacruz, o Museu Maçónico Português entendeu, com a achega desta primeira iniciativa, contribuir para colmatar este hiato de reflexão colectiva entre os maçons portugueses sobre o interesse destas fontes nas origens e afirmação da modernidade do pensamento da Maçonaria do séc. XVIII em Inglaterra e do seu rico e singular percurso ao longo do séc. XVIII. 

Contando com a vossa participação, apresento os meus cumprimentos

[Fernando Castel-Branco Sacramento - Director do Museu Maçónico Português]

J.M.M.

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