AUTOR: João
Freire;
EDITORA: Colibri, Novembro 2014, 188 p.
“O
presente livro reúne quatro ensaios de análise histórica, numa perspectiva sociopolítica,
sobre o período que antecede imediatamente a entrada oficial de Portugal na
Grande Guerra. A partir da eclosão do conflito armado na Europa em Agosto de
1914, as autoridades portuguesas colocaram-se numa situação diplomática
ambígua, não assumindo uma posição de beligerância perante a Alemanha mas
também não se declarando como país neutral, esperando que fosse a Inglaterra a
solicitar expressamente a nossa intervenção, nos termos dos velhos tratados de
aliança entre as duas nações.
Entretanto,
desenvolveram-se desde logo operações de guerra nos territórios alemães do
Sudoeste Africano e do Tanganica, fronteiriços a Angola e a Moçambique, entre
tropas coloniais germânicas e do Império Britânico, bem como no oceano
Atlântico norte, obrigando as forças portuguesas de mar e terra a reforços de
vigilância e preparação para fazer respeitar a soberania nacional e os seus
interesses mais imediatos.
São
estas “frentes de guerra” – ainda não declarada, mas já motivo de diversos
incidentes e perdas humanas – que aqui são apresentadas criticamente em três
ensaios distintos, antecedidos de um outro texto onde se analisam as
controvérsias e conflitos internos entre forças sociais e políticas acerca da
eventual participação portuguesa, no período que antecede a declaração de
guerra de Março de 1916” [AQUI]
J.M.M.
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