A
REVOLTA DE 18 DE JANEIRO DE 1934
«A revolta
do 18 de Janeiro de 1934 [ler AQUI] surgiu como movimento nacional de contestação à
ofensiva corporativa contra os sindicatos livres, por força do recém-publicado
“Estatuto do Trabalho Nacional e Organização dos Sindicatos Nacionais”, em
Setembro de 1933, pelo Estado Novo.
O
movimento saiu para a rua e desenrolou-se, embora desarticulado. Contudo, a
falta de apoio militar e a fraca adesão e repercussão nacional condenou-o ao
fracasso.
Registaram-se greves gerais de carácter pacífico em Almada, Barreiro, Sines, Silves, e manifestações operárias, mais ou menos violentas na Marinha Grande, Seixal, Alfeite, Cacilhas e Setúbal …» [MAIS AQUI]
Registaram-se greves gerais de carácter pacífico em Almada, Barreiro, Sines, Silves, e manifestações operárias, mais ou menos violentas na Marinha Grande, Seixal, Alfeite, Cacilhas e Setúbal …» [MAIS AQUI]
A rebelião
foi duramente reprimida e a lista de presos extensa. Muitos dos operários detidos
– principalmente anarquistas e comunistas -, foram inaugurar a Colónia Penal do
Tarrafal, criado por Salazar ao abrigo do DL nº 23 de Abril de 1936. Os presos
partiram para o Campo de Concentração do Tarrafal a 18 de Outubro de 1936.
Muitos ali morreram.
Eis uma
lista de presos, resultante da fracassada tentativa da revolta de 18 de Janeiro
de 1934 [via “Greve Geral Revolucionária de 18 de Janeiro 1934”, ed. GAPS, Tipografia
Duarte, Lisboa, Agosto de 1974]
J.M.M.
1 comentário:
Conheci José dos Santos quando regressou do Tarrafal. Um homem afável.
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