[EXPOSIÇÃO & VISITA GUIADA] – A DIÁSPORA DA PALAVRA. Obras de Autores Portugueses Impressas fora de Portugal no século XVI(1521-1550)
DIAS: 27 de Julho a 16 Setembro 2021;
LOCAL: Biblioteca Nacional de Portugal [Sala de
Exposições, piso 3]
VISITA GUIADA
DIA: 9 de Setembro 2021 (16,00 Horas);
VISITA GUIADA pelo prof. João Alves Dias;
► “A cultura
portuguesa no século XVI conheceu o mundo. Muitas são as obras escritas por
portugueses – de grandes livros a pequenos textos, passando por poemas isolados
– que foram impressas além-fronteiras. Umas acompanharam a diáspora dos seus
autores, outras foram aí produzidas por razões económicas ou por interesse dos
locais nos escritos desses portugueses – uns vivos, outros mortos.
Mas quantos, onde, quando, de quem, por quem
e para quem? Que temas abordavam e que línguas foram
utilizadas?
Para responder a estas questões, João Alves Dias elaborou um projeto de
investigação que consiste no levantamento das obras de autores portugueses –
porque nascidos em Portugal – impressas entre 1501 e 1600, fora das fronteiras
territoriais lusitanas. Este levantamento, que se prevê se prolongue até 2027,
será periodicamente divulgado na Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), com a exposição de livros escolhidos de
entre os exemplares estudados que se encontram nas coleções à guarda da BNP e
da Biblioteca Pública de Évora.
Depois de uma primeira mostra, que se ocupou
das duas primeiras décadas, segue-se esta – realizada com a colaboração de Pedro Mesquita – em que se apresenta uma seleção
do que foi produzido durante as décadas de vinte, trinta e quarenta do século
XVI. Se acaso não for maior – em quantidade – a obra impressa produzida por
autores portugueses fora de Portugal, tem um valor idêntico à produzida
intramuros e não pode ser ignorada.
Nem tudo o que é referenciado e exposto
constitui obra de tomo; alguma dessa produção pode ser considerada apenas uma
pequena peça de «adorno» que só viveu, sobreviveu e é hoje conhecida e
referenciada, porque «parasitou» uma outra obra, essa sim na época mais
importante – como é o caso das pequenas poesias (ou dos epigramas) escritos por
Aires Barbosa ou Diogo Pires não esquecendo os de Ângelo André de Resende publicados em
conjunto com outros escritores”
[AQUI – sublinhados, nossos]
J.M.M.
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