segunda-feira, 26 de junho de 2023

LER HISTÓRIA (1983-2023) – 40 ANOS A FAZER HISTÓRIA

 


Ler História. Revista do ISCTE-IUL , 82 (Junho 2023)

A revista LER HISTÓRIA, publicação académica do ISCTE-IUL, comemora os seus 40 Anos de dedicação, divulgação e reflexão na área da história, principalmente (e a que nós diz especial respeito) da historiografia de Portugal contemporâneo.

Surge em 1983 (Janeiro-Abril), como revista quadrimestral do Centro de Estudos de História Contemporânea Portuguesa (ISCTE), subsidiada pela antiga Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, de muito boa memória. Tinha como directora a professora Miriam Halpern Pereira e integravam a redacção grande nomes da moderna historiografia portuguesa, como: João B. Serra, Joel Serrão, José Mattoso, José Manuel Sobral, Magda Pinheiro, Maria Alexandre Lousada, Maria Carlos Radich, Maria de Fátima Sá, Nuno Gonçalves Monteiro, Raul Iturra, Valentim Alexandre.

Como nos diz a professora Miriam Halpern Pereira, “quatro décadas decorridas desde a nossa fundação, podemos orgulharmo-nos de ter conseguido afirmar um projeto ambicioso, que se deveu à continuidade de objetivos das quatro direções da revista, independentemente do seu cunho pessoal. Criar uma publicação periódica para promover uma nova conceção de história, comparada e interdisciplinar no contexto de uma colaboração interuniversitária e internacional são objetivos plenamente conseguidos. Em 1983, foi preciso abrir fronteiras enquistadas e “criar um ambiente de liberdade de crítica num domínio ainda dominado por um arcaico espírito corporativo” (Editorial, nº 1). Alertava-se: “Ou a historiografia portuguesa envereda de forma mais decidida pela história comparada ou será conduzida ao anquilosamento científico e ficará confinada num provincianismo letal. [...] O chauvinismo historiográfico e o eurocentrismo persistem. Principia no fazer da nossa própria história, como a penúria de pesquisas sobre a história dos países das ex-colónias portuguesas o mostra” (Editorial, nº 11). Conseguimos “a abertura e o pluralismo em todos os sentidos [que] sempre foram uma marca identitária da LH, uma explicação para a sua longevidade, qualidade e reputação” (J. V. Serrão, Editorial, nº 70)”

LER AQUI O ÚLTIMO NÚMERO DA LER HISTÓRIA

J.M.M.

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