quinta-feira, 24 de outubro de 2024

[BNP – LISBOA – DIA 25 DE OUTUBRO] LUÍS DE CAMÕES. FABULOSO - VERDADEIRO DE AQUILINO RIBEIRO

LIVRO: Luís de Camões Fabuloso * Verdadeiro;
AUTOR: Aquilino Ribeiro / Prefácio de António Valdemar;
EDIÇÃO: Bertrand Editora, 2024.

LANÇAMENTO/APRESENTAÇÃO

DIA: 25 de Outubro de 2024 (17,30 horas);

LOCAL: Biblioteca Nacional (Auditório);

ORADORES: Vanda Anastácio | Diogo Ramada Curto | António Valdemar | Eduardo Boavida | Aquilino Machado

ORGANIZAÇÃO: BNP | Bertrand Editora 

Aquilino Ribeiro contrariou a imagem de um poeta de origem aristocrática que era veiculada pelo regime e construiu um retrato real. Agora numa nova edição, o livro chega às livrarias a 19 de setembro com introdução de António Valdemar.

Num tempo em que se professava nas universidades «a opinião de que o tudo o que havia a dizer sobre o autor dos Lusíadas estava dito», Aquilino Ribeiro ousou dizer «não». Entre 1949 e 1950, o escritor publicou dois livros em que defendeu «a revisão a fundo e com meticulosidade» da história de Luís de Camões, chocando o «público ilustrado» ao afirmar que o poeta «não era aquilo que ensinavam na escola».

Alicerçando-se na releitura atenta dos estudos de, entre outros, Teófilo Braga, José Maria Rodrigues, Wilhem Storck e Hernâni Cidade, e em «três cartas particulares» de Camões, Aquilino, primeiro em Camões, Camilo, Eça e Alguns mais e depois em Luís de Camões. Fabuloso * Verdadeiro, contrariou a imagem de um poeta de origem aristocrática que era veiculada pelo regime e apoiada por académicos de Coimbra, e construiu um retrato real, de um «gentil-homem pobre, mas invejável», que gerou grande polémica. Um retrato que ainda perdura.

Passados 74 anos da publicação de Luís de Camões. Fabuloso * Verdadeiro, o mais impetuoso dos dois estudos, e numa altura em que se comemoram os 500 anos do nascimento do poeta, a Bertrand Editora lança uma nova edição do livro, que celebra a vida e obra de Camões. Pela primeira vez num só volume (em 1950, foi publicado em dois) e com prefácio do jornalista António Valdemar, que privou com Aquilino.

J.M.M. 

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