


"A balada coimbrã - matriz de origem, ela própria radicada no cancioneiro tradicional beirão e açoreano - foi o veículo formal de um poderoso assumir das suas raízes poético-musicais. Anos mais tarde, a vivência africana provoca-lhe uma verdadeira explosão de formas melódicas, rítmicas e tímbricas, e - talvez mais que tudo - da função musical da palavra cantada.
O chão desta fonte de música era a sua profunda cultura humanística, assimilada e vivida. Praticar a liberdade dá asas à criação, eis o que a vida e a obra do Zeca nos ensinam"
[José Mário Branco, ler aqui]
José Afonso - Balada do Outono [via Almocreve das Petas]
J.M.M.
Sem comentários:
Enviar um comentário