MAIO 68 - POLÍTICA|TEORIA|HISTÓRIA
No Instituto Franco-Português, Lisboa, vai realizar-se nos próximos dias 11 e 12 de Abril de 2008 um importante colóquio internacional para debater e melhor compreender os acontecimentos de há 40 anos. Alguns dos participantes que foram intervenientes directos dos acontecimentos, para além de analisarem os factos deixarão também o seu relato sobre os eventos onde foram parte importante.
Organização
Instituto Franco-Português
Instituto de História Contemporânea
Le monde diplomatique – edição portuguesa
Maio de 1968. Em Paris anuncia-se o início de uma luta prolongada. Quatro décadas depois, este colóquio internacional reúne um conjunto de reputados intelectuais cujas investigações permitiram voltar a olhar para 1968 nas suas mais variadas dimensões. Levando o debate mais além das repetidas alusões ao cariz geracional e estudantil da revolta, mapeando 1968 para lá das fronteiras da França, o colóquio confronta a importância de 1968 na emergência de novas subjectividades políticas, analisa a dimensão de luta de classes que atravessa o período e discute a persistência de Maio’68 nos conflitos políticos contemporâneos.
Os coordenadores,
Bruno Peixe (NÚMENA)
Luís Trindade (IHC-UNL/U.Birkbeck)
José Neves (ICS-UL)
Ricardo Noronha (IHC-UNL)
PROGRAMA
11 DE ABRIL
9h30
Sessão de Abertura
10h | Maio no Mundo
- Fernando Rosas,Teses sobre a geração dos anos 60 em Portugal e a questão da hegemonia
- Gerd-Rainer Horn, Um conto das duas europas
- Manuel Villaverde Cabral, Maio de ‘68 como revolução cultural
14h30 | Ideias de Maio
- Anselm Jappe, Maio de 68, do «assalto aos céus» ao capitalismo em rede. O papel dos situacionistas
- Daniel Bensaid, Como será possível pensar poder quebrar o ciclo vicioso (da dominação)
Judith Revel, 1968, o fim do intelectual sartriano
12 DE ABRIL
10h | Maio em Movimento
- Maud Bracker, Participação, encontro, memória: os imigrantes e o Maio de 68
- João Bernardo, Estudantes ou trabalhadores?
- Franco Berardi (Bifo), 68 e a génese do cognitariado
14h30 | O Outro Movimento Operário
- Xavier Vigna, As greves operárias em França em 1968
- Yann Moulier Boutang, Maio de 68, herança por reclamar na divisão de perdidos e achados da História
- John Holloway, 1968 e a crise do trabalho abstracto
18h | 1968 - 2008
- Bruno Bosteels, A revolução da vergonha
- François Cusset, Os embalsamadores e os coveiros
Entrada Livre
Mais informações: lisboa1968@gmail.com | (+351) 213111468
A toda uma geração que viveu os acontecimentos, seria importante recordar as emoções e as utopias que por essa época se espalharam pela Europa e que lançou sementes para se introduzirem transformações que ainda hoje vão fazendo parte do nosso quotidiano.
A seguir com toda a atenção.
A.A.B.M.
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