quinta-feira, 22 de abril de 2010

ABRIL: II ou III República?



A Associação Alternativa, Associação 25 de Abril / Delegação do Centro e a Comissão Cívica de Coimbra para as Comemorações do Centenário da República, de Coimbra, vai realizar amanhã, 23 de Abril, uma tertúlia/conversa intitulada Conversas em Democracia, que vai debater o tema em epígrafe.

Pode ler-se no texto de divulgação:

Num tempo em que parecem periclitar os valores republicanos do serviço público desinteressado, do culto do Bem Comum e da escrupulosa gestão dos valores patrimoniais, num momento em que muitos inimigos da República, da Liberdade, da Justiça Social e do 25 de Abril se aproveitam das fraquezas dos maus republicanos para as darem como inerentes e contaminadoras do próprio ideal democrático, há que afirmar orgulhosamente os princípios por que se bateram os combatentes da Rotunda, dizendo que o 25 de Abril de 1974 prolongou e aprofundou o 5 de Outubro de 1910, a bem de Portugal e dos portugueses.

Participam na tertúlia:

Amadeu Carvalho Homem
Fernando Fava
Isabel Vargues
Miguel Santos

Uma iniciativa a que nos associamos, que divulgamos a todos os nossos ledores e apelamos à participação cívica.

A.A.B.M.

1 comentário:

Nuno Sotto Mayor Ferrao disse...

A Revolução do 25 de Abril de 1974 inaugurou a III República, por muito que o estimado Dr. Mário Soares nos queira convencer que vivemos, de facto, na II República. Se, é verdade, que a democracia actual enfraquecida com a redução dos poderes soberanos e com a falta de vocação dos políticos está descredibilizada aos olhos de muitos cidadãos em Portugal e na Europa, o importante é incutir um espírito de "Republicanismo crítico" como nos diz com muita razão o Dr. Mário Soares. Se oficialmente reconhecermos que vivemos na II República teremos de retirar do Museu da Presidência da República os retratos dos Presidentes ao serviço dos regimes autoritários. Por muito que a II República não colha muitos dos valores Republicanos, o fundamental é que o chefe de Estado é o Presidente da República embora os direitos e liberdades dos indivíduos sejam muitas vezes esquecidos.

Saudações cordiais,
Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao@blogs.sapo.pt