sexta-feira, 25 de março de 2011
JOSÉ LOPES DE OLIVEIRA (1881-1971)
Já AQUI se referiu o republicano José Lopes de Oliveira, nascido em Mortágua, bacharel em Direito, professor de História e Geografia no Liceu de Viseu (e no Passos Manuel, onde chega a reitor) e director da Escola Normal de Lisboa, maçon (Ir. Rousseau, iniciado na Loja Portugal, de Coimbra), chefe de gabinete de Bernardino Machado, escritor e historiador interessante, com vasta obra publicada [ver AQUI] e curiosa participação em diversos periódicos (jornais e revistas) – ver biobibliografia AQUI.
As fotos, acima, são de duas peças memorialistas de Lopes d’Oliveira [ver AQUI]:
- Rema sempre!: memórias, crítica, paisagem, Lisboa, Cosmos, 1940.
- ... E mesmo contra a maré!: memórias, crítica, paisagem, Lisboa, Universo, 1945.
“… República! Esta palavra, nos seus lábios [refere-se a António José de Almeida – nota da livraria Frenesi], tinha a magia das revelações religiosas; e, ora soava como uma prece, ora como um cântico, ora como um “dies irae”, e evocava o fragor dos ingentes prélios, a fúria das imprecações, o desespêro dos naufrágios, a miséria, a opressão, iniqùidade, concentrando o tumultuar da revolta, o clarão da vitória e o clamor da alvorada! (…)
De facto, ver êste homem na tribuna era assistir a um deflagrar de tempestade …”
Lopes d’Oliveira, in Rema Sempre … [via Frenesi]
J.M.M.
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