quinta-feira, 21 de junho de 2012

AUGUSTO CASIMIRO (PARTE III)


Colaborador regular de variados órgãos da imprensa periódica, dos quais conseguimos localizar os seguintes: A Águia, Alma Nova (Faro-Lisboa, 1914-1930), Amanhã (Lisboa, 1909), Atlântida (Portugal-Brasil, 1915-1920) Azulejos (Lisboa, 1907-1909), Boletim Geral das Colónias, Coimbra dos Poetas (Coimbra, nº único, 1913), Conímbriga (Coimbra, nº único, 1923), Cultura (Lisboa, 1929-1930), O Diabo (Lisboa, 1934-1940), Diário de Lisboa, Diário de Notícias, O Domingo (Angra do Heroísmo, 1909-1911), Gente Nova (Coimbra, 1912-1913), Gente Nova (Lisboa, 1922-1923), Ideia Livre (Porto, 1911-1916), Ilustração Popular (Porto, 1908-1909), A Manhã (Lisboa, 1917-1922), Mocidade Africana (Lisboa, 1930-1932), A Nossa Revista (Porto, 1921-1922), Notícias da Madeira (Funchal, 1931), Panorama (1940), Portas do Sol (Santarém, 1917), Portucale (Porto, 1928-1966), Portugal em África (1894-1910; 1944-1973), Província de Angola, A Rajada (Coimbra, 1912), A Revolta (Coimbra, 1922-1924), República, Serões (Lisboa, 1901-1911), Seara Nova, Tempo (Lisboa, 1975-1989); Tradição (Coimbra, nº único, 1920), Tríptico (Coimbra. 1924-1925), A Vida (Porto, 1905-1910), Vida Portuguesa (Porto, 1912-1915) e A Vitória (Lisboa, 1919-1922).

Augusto Casimiro colaborou na primeira série de A Águia com o pseudónimo de Maria de Castro (Mário Cláudio, “Um caso singular de Heteronomia: Maria de Castro”, Jornal de Notícias, 22-07-1980).
Prefaciou também a obra de Cruz Andrade, A perdição: contos, Tip. Semedo, Castelo Branco, 1957.

Enquanto estudante em Coimbra fez parte do Orfeão Académico.

Entre outras, publicou as seguintes obras:
Para a Vida, 1906
A Vitória do Homem, 1910
A Tentação do Mar, 1911
A Evocação da Vida, 1912
O Elogio da Primavera, 1912
A Primeira Nau, 1912
À Catalunha, 1914
Primavera de Deus, 1915
A Hora de Nun'Álvares – versos , 1916
Nas trincheiras: fortificação e combate (co-autoria com Mouzinho de Albuquerque), 1917
Nas Trincheiras da Flandres (com desenhos de Diogo de Macedo e Cristiano Cruz), 1918
Sidónio Pais": algumas notas sobre a intervenção de Portugal na Grande Guerra, 1919
Calvário da Flandres: 1918, 1920
Oração Lusíada
Os Portugueses e o Mundo
O Livro das Bem Amadas, 1921
O Livro dos Cavaleiros, 1922
Naulila: 1914, 1922
A Educação Popular e a Poesia, 1922
África Nostra, 1923
Nova Largada – Romance de África, 1929
Ilhas Crioulas, 1935
A Alma Africana, 1936
Paisagens de África, 1936
Cartilha Colonial, 1937
Momento na Eternidade, 1940
Portugal Crioulo, 1940
A Vida Continua, 1942
D. Teodósio II [trad. do castelhano, da obra de D. Francisco Manuel de Melo], 1944
O Segredo de Potsdam, 1945
Lisboa Mourisca: 1147-1947, 1947
Conquista da Terra: Hidráulica Agrícola NacionalNun'Álvares e o seu Monumento
Portugal na História, 1950
S. Francisco Xavier e os Portugueses, 1954
Portugal Atlântico – Poemas da África e do Mar, 1955
Dona Catarina de Bragança: Rainha de Inglaterra, filha de Portugal, 1956
Angola e o Futuro: alguns problemas fundamentaisObra Poética de Augusto Casimiro (prefácio de José Carlos Seara Pereira), Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa, 2001;
A Ocupação Militar da Guiné, na História da Expansão Portuguesa no Mundo, vol.III, Lisboa, 1942, pp. 359-362.

Augusto Casimiro era casado com Adelina de Sousa Casimiro. Do casamento resultaram os seguintes filhos: Ângelo Zuzarte Cortesão Casimiro, advogado; Pedro Augusto Cortesão Casimiro, médico; Mário Augusto Cortesão Casimiro; Jaime Zuzarte Cortesão Casimiro; Augusto Zuzarte Cortesão Casimiro.

Augusto Casimiro faleceu a 23 de setembro de 1967, em Lisboa. Dias antes tinha sido submetido a uma cirurgia melindrosa no Hospital de Jesus. O seu corpo foi depositado no talhão dos combatentes no cemitério do Alto de São João.

Bibliografia Consultada:
- Farinha, Luís, República, Guerra e Colónias – um “destino” cruzado do devir português, IHC-FCSH, UNL;

- Fraga, Luís Alves de, Do Intervencionismo ao Sidonismo. Os dois segmentos da política de guerra na 1ª República, 1916-1918, Imprensa da Universidade, Coimbra, 2010;

- Leal, Ernesto Castro, MEMÓRIAS DA GRANDE GUERRA (1914-1918) NA “RENASCENÇA PORTUGUESA”, Cogitationes. Filosofia, Artes, Humanidades, Ano I, Nº 03, Juiz de Fora, dezembro/2010 - março/2011

- Matos, Helena, Salazar. A Construção do Mito, 2 vols, Círculos de Leitores, Camarate, 2003;

- Pereira, José Pacheco, Álvaro Cunhal Uma Biografia Política. O Prisioneiro (1949-1960), Círculo de Leitores, Camarate, 2001.

A.A.B.M.

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