sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O BERRO - FOLHA HUMORÍSTICA


O BERRO: Ano I, nº 1 (9 Fevereiro 1896) ao nº 18 (27 Junho de 1896); Adm: J. Nápoles (depois, Joaquim Meira Souza); Editor: Paulo da Fonseca; Adm/Redacção: Rua da Barroca, 60, 1º (depois, Rua dos Fanqueiros, nº262), Lisboa; Impresso no Atelier Photo-Chimigraphico», de P. Marinho & C.ª (e na Tipografia Guedes, ao Arco da Bandeira, 64); 1896, 18 numrs [o último numero d’ O Berro deveria sair a 4 de Junho, mas a edição foi apreendida, pelo que so reaparece no dia 27 do mês – ver AQUI]

Colaboração: Arnaldo Fonseca, Celso Hermínio (caricaturista), Gomes Leal, João Chagas (a partir 4º numr).

"Publicado em Lisboa, estreou-se a 9 de Fevereiro de 1896, para berrar somente até 27 de Junho do mesmo ano. Com caricaturas de Celso Hermínio, e crónicas de João Chagas, foi uma das folhas humorísticas mais violentas que se publicaram na época. Os alvos predilectos d’O Berro eram o rei, João Franco e os partidos políticos monárquicos em geral, em linha com o seu programa de apresentação: 'Isto não é um jornal é um Berro!' (...)

Berre-se: que a orientação moral tem a levedação pútrida das dignidades mercenárias. Berre-se: que a orientação política tem o cunho das cínicas torpezas; (…) Berre-se… e berre o escorraçado! Se não… senão, todo o vigor evitado dessa fúria transmutar-se-á no crime: haverá que estrangular a família no ímpeto, e evitar que os filhos sejam míseros' (Arnaldo Fonseca). Nos rugidos, além de Hermínio e Chagas, contaram ainda com a “colaboração de todos os escritores sem trabalho e com muitíssimo talento”. Porque “há que rir!”, colocámos na Hemeroteca Digital esta extraordinária publicação, aqui; para saber mais sobre a história d’O Berro leia, aqui, a ficha história que Rita Correia lhe dedicou..." [via Hemeroteca Digital]

O BERRO - FOLHA HUMORÍSTICA digitalizado AQUI.

J.M.M.

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