segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O RENEGADO, DE JULES CLARETIE



Jules Arsène Arnaud Claretie (3/12/1840 a 23/12/1913), de seu nome completo, jornalista, historiador e dramaturgo, ter-se-á notabilizado pela sua Histoire de la Révolution de 1870-1871 (5 vols. Publicados entre 1875 e 1876) e, também, pela colaboração com o compositor musical Jules Massenet. Como cronista da vida parisiense, escreveu sobre artes visuais e que professava por Danton verdadeiro culto. Colaborou no jornal O Futuro das Mulheres, em que colaboraram Vítor Hugo, Camilo Flamarion e Luísa Michel, espirituoso folhetinista da Opinion Nationale e crítico literário no Le Fígaro. Foi ainda correspondente da imprensa durante a guerra franco-prussiana.

Foi Presidente da Sociedade de Homens de Letras e da Sociedade de Autores Dramáticos. Em 1885 foi nomeado director do Teatro Nacional de França, função que desempenhou até à sua morte.

Membro da Academia Francesa desde 26 de Janeiro de 1888, tomou assento do seu lugar em 21 de Fevereiro de 1889, tendo sido apresentado por Ernest Renan. Ocupou o lugar nº 35 na Academia Francesa.

Foi um dos representantes da imprensa francesa presente no Congresso Internacional da Imprensa realizado em Estocolmo em 1898.

Esta obra, cuja capa se apresenta acima, trata-se do primeiro exercício literário do jornalista republicano Cecílio Sousa (1840-1897), que a traduz e a dedica ao tribuno intelectual, e futuro líder do país, Teófilo Braga e na altura uma das figuras proeminentes do Partido Republicano.

Uma obra com 420 págs. conserva a bonita capa anterior da brochura, que é um notável trabalho de impressão da Litografia Guedes.

A.A.B.M.

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