Jules Arsène Arnaud Claretie
(3/12/1840 a 23/12/1913), de seu nome completo,
jornalista, historiador e dramaturgo, ter-se-á notabilizado pela sua Histoire
de la Révolution de 1870-1871 (5
vols. Publicados entre 1875 e 1876) e, também, pela colaboração com o
compositor musical Jules Massenet. Como cronista da vida
parisiense, escreveu sobre artes visuais e que professava por Danton verdadeiro
culto. Colaborou no jornal O Futuro das
Mulheres, em que colaboraram Vítor Hugo, Camilo Flamarion e Luísa Michel,
espirituoso folhetinista da Opinion
Nationale e crítico literário no Le
Fígaro. Foi ainda correspondente da imprensa durante a guerra
franco-prussiana.
Foi Presidente da
Sociedade de Homens de Letras e da Sociedade de Autores Dramáticos. Em 1885 foi
nomeado director do Teatro Nacional de França, função que desempenhou até à sua
morte.
Membro da
Academia Francesa desde 26 de Janeiro de 1888, tomou assento do seu lugar em 21 de
Fevereiro de 1889, tendo sido apresentado por Ernest Renan. Ocupou o lugar nº
35 na Academia Francesa.
Foi um dos
representantes da imprensa francesa presente no Congresso Internacional da
Imprensa realizado em Estocolmo em 1898.
Esta obra, cuja capa se apresenta
acima, trata-se do primeiro exercício literário do jornalista republicano
Cecílio Sousa (1840-1897), que a traduz e a dedica ao tribuno intelectual, e
futuro líder do país, Teófilo Braga e na altura uma das figuras proeminentes do
Partido Republicano.
Uma obra com 420 págs. conserva a
bonita capa anterior da brochura, que é um notável trabalho de impressão da
Litografia Guedes.
A.A.B.M.
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