“UM
DEVER: Affonsos Costas só se trazem ao collo” – caricatura de Afonso Costa por
Silva e Sousa.
► “A
Historia do Liberalismo Português, de 1820 em diante, está por fazer. A
História da República, a da geração de Afonso Costa, tem sido malsinada,
caluniada. Há que apresentar os homens e os factos tais como foram, limpando-os
da jaca que os seus inimigos no poder sobre eles lançaram. É um acto de justiça
o que Seia hoje rende ao maior dos seus filhos, àquele que mais fez pela pátria
comum. Mas essa justiça tem de se estender a todo o país, a todos os homens da
República, a quantos viram frustrada a sua vida de cidadãos só porque se
recusaram a ser escravos
Prestar
justiça a Afonso Costa, à geração de Afonso Costa, que procurou realizar um
país de todos os portugueses, é sobretudo empenharmo-nos em refazer essa mesma
República de todos os homens, buscando a igualdade e a fraternidade entre todos
os homens, nenhum se sentindo com mais direitos do que os outros, nem com menos
deveres. A República da igualdade de oportunidades, a República social, uma
nação em via para o socialismo. Foi esse o ideal de Afonso Costa, seja também o
ideal que nos anime a todos, na liberdade, na igualdade e na fraternidade.
Viva
a República”
Raul
Rêgo, in “Afonso Costa” (Discurso proferido em Seia na inauguração da estatua
de Afonso Costa, em 8 de Novembro de 1981), Lisboa, 1988, p. 9 - sublinhados nossos.
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