Hoje, 17 de Julho, pelas 18 horas, na Casa Municipal da Cultura, em Coimbra, vai ser apresentado o mais recente estudo do Professor Doutor Luís Reis Torgal intitulado Marcello Caetano, Marcelismo e "Estado Social".
Pode ler-se na sinopse da obra:
Fala-se muitas vezes de “Primavera marcelista” e de “liberalização bloqueada” para caracterizar o regime de Marcello Caetano (1968-1974). Por sua vez, o sucessor de Salazar insistia na ideia de que se tratava de uma “Renovação na continuidade” e preferiu utilizar o conceito de “Estado Social” para caracterizar o Estado Corporativo, cuja denominação também manteve, considerando que deveria ser aperfeiçoado. Este conceito de “Estado Social”, se é assim entendido por Marcello, não deixa de ser, embora apenas formalmente e com outro sentido, o mesmo conceito hoje tão usado no debate político, considerando-o, alguns, essencialmente uma conquista da democracia, que, todavia, se está a perder. Por outro lado, no tempo de Marcello Caetano, o seu regime foi criticado à direita e à esquerda, considerando-o a primeira uma traição ao salazarismo e, sobretudo, à sua concepção de Estado uno, e a segunda um Estado Novo sem Salazar e… com Marcello Caetano.
Afinal o que foi o Marcelismo ou o período marcelista e quem foi Marcello Caetano? Este ensaio, retomando outros trabalhos realizados — num tempo em que os estudos sobre o estadista parecem ser mais frequentes na historiografia portuguesa, muito mais interessada por Salazar — pretende, de uma forma assumida e fundamentada, responder a esta questão.
A apresentação da obra estará a cargo do Prof. João Paulo Avelãs Nunes.
Uma obra e uma sessão que se sugere para este dia.
A.A.B.M.
1 comentário:
Segundo consta o Marcelo Caetano era o número dois da Legião Portuguesa.
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