AUTOR: António Mota Redol [com selecção de fragmentos autobiográficos por Vítor Viçoso];
EDITORA: Althum.
LANÇAMENTO:
DIA: 25 de Setembro (18
horas);
LOCAL: espaço Equuspolis (Golegã);ORADORES: Maria Alzira Seixo & António Monteiro Cardoso.
►
“Todas as costelas que me arqueiam o esqueleto vêm de camponês.”
De camponeses e da Golegã!! Na realidade, Alves Redol é goleganense pela sua
ascendência e terá sido, certamente, também, por essa circunstância que elegeu
o berço dos seus avós paternos, o maioral João Redol e a avieira Ana da Guia,
como cenário e sede de Fanga, obra básica do neo-realismo português, fruto da
sua vivência na nossa terra, na década de 40 do século passado, e dedicada aos
“fangueiros dos campos da Golegã”. O autor fez deste seu romance um instrumento
de preocupação e de contestação, denunciando os conflitos sociais da época. Um
documentário humano sobre o ribatejano, sobre o povo goleganense, ao qual o
escritor estava preso pelas suas raízes. De igual modo, o da sua narrativa em
Barranco de Cegos (considerado por alguns como a sua obra-prima), sobre os grandes
lavradores do Ribatejo, que foi província e encruzilhada de saberes, de
sabores, de hábitos e de costumes, tão bem retratada em Gaibéus, pelo encontro
dos camponeses do minifúndio com os do latifúndio. A Golegã, com Alves Redol,
entrou nos anais da literatura portuguesa …” [ler MAIS AQUI]
J.M.M.
Sem comentários:
Enviar um comentário