segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

1º DE DEZEMBRO – FESTA DA AUTONOMIA DA PÁTRIA PORTUGUESA


“Podeis vos embarcar que tendes vento
E mar tranquilo, para a pátria amada” [Luís de Camões]

“Somos navegadores pr’além da Morte:
temos a Índia eterna da saudade
rumando para sempre a nossa sorte.
Ó grande mar espúmeo de bondade,
que a nossa alma portuguesa aporte,
entre no reino da Serenidade” [António Patrício]

Se a República não for mais do que a continuação da Monarquia sob outro nome, a Monarquia menos o monarca; se representar as mesma tradições administrativas e financeiras; as mesmas influências militares e bancárias; se fizer causa comum com a agiotagem capitalista contra o povo trabalhador; se não for mais do que uma oligarquia burguesa e uma nova consagração dos privilégios pelos privilegiados – em tal caso diremos que nos é cordialmente antipática essa pretendida república de antropófagos convertidos” [Antero de Quental]   

“É preciso, para que haja um Portugal Novo, haver uma Nova Alma Portuguesa. Para que possa haver uma política nacional, seja o que for, o primeiro passo a dar é espiritual, é criar aquela fonte nacional donde essas coisas, todas, depois inevitavelmente partirão” [Fernando Pessoa]   

Somos hoje um pingo de tinta secca da mão que escreveu Imperio da esquerda à direita da geographia. È difícil distinguir se o nosso passado é que é o nosso futuro, ou se o nosso futuro é que é o nosso passado. Cantamos o fado serio no intervalo indefinido. O lyrismo, diz-se, é qualidade máxima da raça. Cada vez cantamos mais um fado” [Fernando Pessoa  
J.M.M.

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