CONFERÊNCIA: Os
Ritos Egípcios;
DATA: 13 de Fevereiro 2015 (19,00 horas);
ORADOR: Dr.
Pedro Rangel;LOCAL: Escola Oficina nº1 [Largo da Graça, nº 58, Lisboa];
ORGANIZAÇÃO: Museu Maçónico Português [Ciclo “Grande Ritos Maçónicos"]
“No universo simbólico da Maçonaria sobressaem
palavras que escapam por vezes à semântica comum, revestindo-se de sentidos
específicos, no seio das Lojas ou do discurso maçónico.
Tal é o caso da palavra rito, a qual, em Maçonaria,
tanto pode designar uma certa forma de prática ritual, assente num conjunto
de práticas que lhe são inerentes, como a sequência e a natureza
específica dos graus, que compõem um dado sistema maçónico.
De uma exuberante variedade de ritos maçónicos,
gerada no decurso do século XVIII, praticam-se na actualidade, principalmente,
os Ritos Franceses, o Regime Escocês Rectificado (RER), o Rito Escocês
Antigo e Aceito (REAA), os Ritos Egípcios e os Ritos Anglo-Saxónicos.
O Rito Antigo e Primitivo de Memphis-Misraïm possui
as suas especificidades próprias, que lhe conferem uma grande riqueza, tanto
histórica como ritual.
Entre outros aspectos próprios, salientam-se:
- a sua orientação Espiritualista e Deísta, no
contexto de uma Via Iniciática;
- a procura do Conhecimento pela aliança das
vias do coração e da razão;
- o seu carácter de guardião das tradições do
Antigo Egipto, berço de toda a Iniciação;
- a sua vocação para conservar e desenvolver
uma Tradição integral, entendida como a Tradição Primordial, transmitida
através das correntes hermética, gnosticista, cabalista, templária e rosacruciana,
destinada a libertar o Homem das suas cadeias materiais, através da sua
libertação espiritual.
São estes os temas que se pretendem desenvolver na
presente conferência, analisando-se, igualmente, a História, a base filosófica
e o sistema dos Ritos Egípcios.
Contando com a vossa participação, apresento os meus cumprimentos.”
J.M.M.
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