CONFERÊNCIA: José Gomes
Ferreira, um “poeta militante” da História e da Literatura;
DIA: 18 de Março 2015 (19,00 horas);
ORADORA: Paula Morão [professora da FLUL];
LOCAL: Escola Oficina nº1 (Largo
da Graça, 58, Lisboa);
ORGANIZAÇÃO: Instituto Português de Estudos Maçónicos [Ciclo “Construtores do país que somos”].
O Instituto Português de Estudos Maçónicos leva a cabo um ciclo de Conferências (mensais), em que se propõe
“divulgar algumas personalidades portuguesas que, sendo maçons, se destacaram
em diversas áreas” [A. Ventura, AQUI] e saberes, justamente intitulado “Construtores
do País que somos”.
O ciclo inicia-se no próximo dia
18 de Março com a figura do poeta, escritor [mas também advogado, cineasta (com
o nome de Álvaro Gomes), cônsul, jornalista e … um memorialista bem curioso – leia-se,
entre outras obras, “A Memória das Palavras” ou a “Revolução Necessária”] e
opositor ao Estado Novo [depois de ter começado na Liga da Mocidade Republicana
e de ter pertencido ao Batalhão Académico Republicano, de ter lutado contra o
Sidonismo, faz parte do MUD e, posteriormente, filia-se no PCP], José Gomes
Ferreira [n. 9 de Junho de 1900- m. 8 de Fevereiro de 1985], ou o Irmão
Dostoievski, iniciado a 3 de Fevereiro de 1923 na Loja Renascença, de Lisboa,
no GOLU.
Refira-se que José Gomes Ferreira
era filho de Alexandre Ferreira, “mestre das virtudes republicanas” [cf. JGF], eloquente
e generoso republicano, filiado no PRP, vereador da Câmara Municipal de Lisboa
em 1916 (pertencendo a várias vereações), deputado (1925-1926), gerente comercial
e com uma profunda ligação aos Inválidos do Comércio (que funda em 1929), com
dedicada obra no mutualismo e associativismo [veja-se o seu trabalho na/pela
Universidade Livre (1911), de onde foi seu Presidente, na organização do Congresso
Nacional de Educação (1922), ou, até, como presidente da Academia de Amadores
de Música, no Lisboa Ginásio Clube, no trabalho nas Bibliotecas Móveis Infantis
para as Escolas Primárias,], foi ele mesmo maçon, tendo sido iniciado na Loja
Montanha (de Lisboa), em 1905, com o n.s. de “Verdade”.
J.M.M.
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